O índice pan-europeu Stoxx 600, que reúne as principais ações do continente, encerrou a sessão com ganho de 0,82%, a 494,02 pontos, no maior nível de fechamento da história pelo segundo dia consecutivo. Referência na Bolsa de Paris, o CAC 40 também voltou a atingir máxima histórica, com avanço de 1,39%, a 7.317,41 pontos.
“Apesar do aumento contínuo dos casos de Ômicron, há uma crença cada vez maior de que a variante é menos mortal, embora mais transmissível, especialmente quando se depara com indivíduos com três doses de vacina”, explica o analista Richard Hunter, da Interactive Investor.
A IHS Markit e a Caixin Media informaram que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China subiu de 49,9 em novembro para 50,9 em dezembro. No Reino Unido, o mesmo indicador cedeu de 58,1 a 57,9 em igual base comparativa, mas superou a leitura prévia.
Já as vendas no varejo na Alemanha tiveram expansão de 0,6% em novembro ante outubro, de acordo com a agência de estatísticas do país, Destatis, contrariando previsões de queda.
Os dados contribuíram para o clima positivo observado nos negócios europeus. O índice DAX, de Frankfurt, fechou com elevação de 0,82%, a 16.152,61 pontos, enquanto o FTSE MIB, de Milão, ganhou 0,81%, a 27.954,84 pontos.
Ações ligadas ao setor de viagens se destacaram, em meio ao otimismo de que o impacto da Ômicron no turismo será menor que o temido anteriormente. Em Londres, IAG (controladora de Iberia e British Airways) e easyJet saltaram 10,99% e 9,64%, respectivamente – o índice FTSE 100 aumentou 1,63%, a 7.505,15 pontos, no maior nível desde fevereiro de 2020.
Nas praças ibéricas, o Ibex 35, de Madri, avançou 0,36%, a 8.792,50 pontos, e o PSI 20, de Lisboa, marcou ganho de 0,58%, a 5.670,45 pontos.
*Com informações da Dow Jones Newswires