A receita líquida do banco, incluindo das operações de assessoramento de fusões e aquisições, somou R$ 100,1 milhões no terceiro trimestre, alta de 92% na comparação anual e de 31% ante o segundo trimestre do ano.
Considerando o resultado acumulado nos 9 primeiros meses de 2021, o lucro líquido da BR Partners somou R$ 107,7 milhões, alta de 63% em relação ao mesmo período de 2020. As receitas ficaram em R$ 252 milhões, aumento de 55% na mesma base de comparação.
A melhora do resultado refletiu o aquecimento do mercado de capitais no Brasil, com mais operações, sobretudo de fusões e aquisições, emissões corporativas e busca por hedge de empresas, destaca comunicado do BR Partners, que tem como sócio Ricardo Lacerda.
O crescimento do lucro teria sido maior não fosse o aumento das despesas, que subiram 37%. O destaque de alta foi com as despesas de pessoal, que saltaram 148% por conta do provisionamento, ao longo do ano, do bônus previsto para 2021.
A margem líquida ficou em 43% e o retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) em 27%, um dos mais altos entre os bancos que já divulgaram resultados. O índice de Basileia, que mede a capitalização dos bancos para fazer face ao crescimento do crédito, ficou em 35%.
A carteira de crédito expandida do banco fechou setembro em R$ 736,5 milhões, aumento de 211% em um ano.
O BR Partners atua em quatro segmentos hoje – banco de investimento, mercado de capitais, investimentos e sales & trading (hedge para empresas). A área de gestão de fortunas será a quinta deste pilar, em operação prevista para entrar em operação no começo de 2022.