Mas ele repetiu que, no Brasil, esses ativos ainda são mais usados mais como veículos de investimento do que como meios de pagamentos, e que há projeto de lei para regulamentá-los como investimento. “Quando criptoativos crescem como investimento, há aceleração para pagamentos”, completou, sobre a experiência internacional.
Campos Neto ainda afirmou que houve avanço na Conferência do Clima, a COP26, que ocorreu em Glasgow, na Escócia, sobre o mercado de carbono. “É importante mecanismo para precificar carbono. Divisão do preço de carbono deve ser alocada de maneira justa”, disse.
Em apresentações recentes, Campos Neto tem argumentado que o custo tem caído mais sobre produtores do que sobre consumidores.
Ele ainda lembrou que o preço do carbono pode aumentar a inflação verde, ou seja, ligada à transição para uma economia mais sustentável. “É importante achar balanço para preço de carbono.”
Nesse contexto, o presidente do BC lembrou que há polêmica sobre o uso intensivo de energia para minerar criptoativos.
Campos Neto participou do evento Meeting News, organizado pelo Grupo Parlatório.