Além disso, o mercado já começou a trabalhar com a possibilidade de apertos mais intensos da Selic em maio e junho por causa do aumento de commodities que deve dar fôlego à inflação de alimentos e combustíveis, principalmente.
Na renda fixa, os juros futuros voltam a subir na manhã desta quinta-feira diante da piora do cenário de inflação. O petróleo desacelerou a alta persistente à casa de 1% mais cedo, após saltar 6% durante a madrugada, reforçando o avanço da curva de juros, a despeito da queda persistente do dólar ante o real.
Mais cedo, por volta das 6h40 no mercado futuro de Cingapura, o preço do minério de ferro também subia cerca de 5%, informou uma fonte ao Estadão/Broadcast, que aguarda o fechamento dos negócios em Qingdao, na China. Ontem, o minério de ferro em Qingdao fechou em alta de 0,55%, cotado a US$ 144,98 a tonelada, informou um operador. Na terça-feira, a commodity saltou 4,41% e na segunda-feira, avançou 2,64%.
Os investidores locais operam sob expectativas de um diálogo entre russos e ucranianos nesta quinta-feira, o que ajuda a amenizar um pouco o pessimismo global. A segunda rodada de negociações entre as duas nações poderá ter início em Belarus às 9h (de Brasília), segundo a agência de notícias estatal belarussa Belta, que citou comentários do principal negociador russo, Vladimir Medinsky.
Já a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) a 0,28% em fevereiro, de 0,49% em janeiro e abaixo da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, 0,32% (com intervalo de 0,25% a 0,35%) fica em segundo plano.
Às 9h39 desta quinta-feira, o dólar à vista caía 0,43%, a R$ 5,0848. O dólar para abril recuava 0,37%, a R$ 5,1255.