Os setores também se comprometeram a apoiar a tramitação da reforma tributária e das privatizações defendidas por Guedes. Segundo o coordenador do grupo, Marco Polo Lopes, presidente do Instituto Aço Brasil, o avanço das mudanças tributárias é “prioridade absoluta” para o setor e para o governo. “O entendimento é de que não pode haver crescimento sem reformas. Também entendemos como sinalizador importante as privatizações dos Correios e da Eletrobras.”
Ele disse que Guedes demonstrou preocupação com o aumento do déficit da balança comercial de manufaturados. Foi nesse ponto que os empresários apresentaram o pleito de aumentar a alíquota do Reintegra. O programa devolvia às empresas 3% do faturamento com as exportações. Em 2018, a alíquota foi reduzida “temporariamente” para 0,1%, mas não foi mais elevada. Foi apresentada a proposta de aumentar para uma faixa entre 2,5% e 3%, podendo chegar a até 5% de acordo com a empresa.
Já o presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso, disse que há convergência de que a reforma tributária ampla, com criação de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA), seria solução para o assunto, porque acabaria com a tributação em cascata.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.