Segundo a associação, o combustível representa 26,6% do custo das empresas operadoras do transporte público, sendo o segundo item com maior peso no valor da tarifa, depois da mão de obra.
Reajustes das passagens já foram realizados em 40 cidades, mas dezenas ainda estudam os novos valores a serem aplicados.
Se for computado o custo do reajuste do diesel dos últimos 12 meses, o impacto sobre o valor médio da tarifa é ainda maior: 18,8%,de acordo com a NTU.
“As empresas não sabem mais como lidar com esses aumentos recorrentes do óleo diesel, que inevitavelmente terão que ser repassados para o custo das tarifas”, diz Otávio Cunha, presidente executivo da entidade.
A associação diz ainda que as empresas de transporte público não querem mais aumentos da tarifa pública, que são definidos pelo poder público local, porque isso afugenta os passageiros.