Em agosto, o indicador estava em 53,0 pontos e, em setembro do ano passado, quando a indústria se recuperava do forte impacto do início da pandemia do coronavírus, em 59,1 pontos.
“No mesmo mês de anos anteriores, o índice vinha apresentando valores abaixo de 50 pontos, o que significa dizer que o desempenho do mês (estabilidade na comparação com o mês anterior) foge ao usual para setembro (queda, na mesma comparação)”, afirma a confederação.
A utilização da capacidade instalada (UCI) ficou em 72% em setembro, mesmo patamar de agosto. “O porcentual é o mesmo de setembro de 2020, quando a atividade industrial vinha em franca recuperação, após a paralisação da atividade de março e abril do mesmo ano. Além disso, o porcentual de setembro de 2021 supera o registrado nos mesmos meses de 2015 a 2019”, completa a CNI.
Já o emprego cresceu menos em setembro. O índice que mede a evolução no número de empregados passou de 52,3 pontos em agosto para 52,1 pontos, o que ainda mostra um crescimento. Em setembro de 2020, estava em 55,3. Houve ainda ligeira alta na evolução dos estoques, de 49,7 em agosto para 50,1 no mês passado. Era 44,7 pontos em setembro de 2020.
Expectativas
A pesquisa aponta expectativas positivas para os próximos seis meses, ainda que em menor grau. Houve piora no indicador que mede a expectativa na quantidade exportada para o semestre seguinte, que passou de 54,6 pontos para 53,5 pontos – também aqui, números acima de 50 pontos indicam projeção de alta.
O índice de demanda caiu de 59,7 para 57,1 pontos. O de compras de matéria-prima variou de 57,2 para 54,8 pontos e o de número de empregados de 54,2 para 52,5 pontos.
Já o indicador de intenção de investimento caiu de 58,5 pontos para 57,9, ainda indicando crescimento.