Enquanto governo e Congresso discutem formas de atenuar o valor dos combustíveis no País, Prates chamou atenção para o lucro recorde da estatal fechado no ano passado, de R$ 106,7 bilhões, e o volume de dividendos aos acionistas, calculado em R$ 101 bilhões.
Para que a Petrobras explique a distribuição desses valores, o senador apresentou requerimentos de convite para Silva e Luna falar às comissões de Infraestrutura e de Assuntos Econômicos do Senado.
O chamado, que ainda precisa ser votado pelas duas comissões, também inclui convite a conselheira representante dos trabalhadores da Petrobras, Rosangela Buzanelli, e o diretor executivo financeiro e de Relacionamento com Investidores, Rodrigo Araujo Alvez.
“É necessário restabelecer a tranquilidade municiando a opinião pública com informações sobre qual o método e a política adotada pela empresa ou a proposta da empresa para distribuição de dividendos aos acionistas no âmbito de sua atuação”, afirmou o senador nos requerimentos.
“Essa política de distribuição de lucros, que aparenta em muito exceder a obrigação legal de distribuir 25% do lucro apurado, suscita questionamentos por parte da sociedade civil em justa cautela, sendo o povo brasileiro acionista majoritário da empresa”, continuou Prates.