O índice DXY, que mede a força do dólar ante um cesto de seis moedas competitivas, caiu 0,30%, a 95,544 pontos. No fim da tarde, o euro subia a US$ 1,1372 e a libra, a US$ 1,5500, enquanto o dólar avançava a 114,24 ienes.
Analistas do BBH avaliam que os movimentos do preço do dólar hoje são uma correção ao rali recente, enquanto o pano de fundo fundamental continua a favorecer a divisa americana.
Na Western Union, o analista Joe Manimbo observa que, ao longo da semana, o dólar tem tido altas ante rivais, conforme os sinais da acelerada economia americana sugerem que o Federal Reserve (Fed) poderia adotar um ritmo mais rápido de normalização da política monetária.
No horário citado, a lira turca caía ante o dólar, com a moeda americana em 11,0439 liras turcas – de 10,7364 liras no fim da tarde de ontem. Apesar da inflação da Turquia ter subido 19,9% em outubro, na comparação anual, o banco central do país decidiu cortar sua taxa básica de juros, de 16% a 15%, como informou hoje. Analistas e operadores temem que o presidente do país, Recep Tayip Erdogan, esteja interferindo nas decisões monetárias. A Capital Economics avalia que a crise cambial turca pode afetar outras moedas emergentes.
Por sua vez, o Banco Central da África do Sul elevou sua taxa básica de juros, de 3,50% para 3,75. A autoridade monetária cortou sua projeção para crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) sul-africano em 2021, de 5,3% para 5,2%, e manteve para 2022 em 1,7%. O rand chegou a se fortalecer ante o dólar logo após a decisão, mas logo voltou a perdeu o fôlego novamente.