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Devo investir em previdência privada em 2023? Saiba agora!

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previdência privada, ou previdência complementar, é um tipo de investimento indicado para pessoas que prezam por investimentos no médio e longo prazo.

Esse investimento possui esse nome pois funciona como uma alternativa viável para quem quer complementar a aposentadoria que recebe do governo, paga pelo INSS, ou tem o objetivo de garantir um futuro financeiro confortável sem depender da Previdência pública.

Com isso, a previdência privada com o tempo se mostrou ser ainda mais interessante após a Reforma da Previdência, que mudou as regras do benefício e tornou mais difícil o caminho dos brasileiros até a aposentadoria.

Vamos entender como funciona a previdência privada e se você dever investir nesse ativo de proteção patrimonial em 2023. Acompanhe!

O que é Previdência Privada?

Ao contrário da previdência social, que é garantida pelo governo por meio do INSS aos trabalhadores assalariados, os fundos de previdência privada estão disponíveis no mercado financeiro. Por meio deles, a pessoa realiza investimento de forma autônoma.

O passo a passo é “simples”: o investidor escolhe um banco ou seguradora, o plano (VGBL ou PGBL– mais adiante explicamos melhor) e o tipo de fundo (mais agressivo ou mais conservador, de acordo com o perfil do investidor).

A partir de contribuições frequentes ao longo dos anos, o investidor consegue garantir uma boa aposentadoria – sem precisar depender do governo para ter uma velhice tranquila.

Por que investir em Previdência Privada?

Certo, até aqui você entendeu o que é Previdência Privada. Mas, afinal, qual o motivo deste assunto interessar a você, especialmente se você tiver previdência social?

O fato é que a Previdência Privada tem a finalidade de acumular recursos para a aposentadoria. Ou melhor, de complementar a aposentadoria do sistema público (para quem tem direito a ela). E isso, certamente, lhe interessa, não é?

Quem se aposenta pelo INSS deve respeitar o teto da aposentadoria. Isso significa que não importa qual foi a contribuição de uma pessoa ao longo de sua vida. Na hora de receber a renda de aposentado, o valor será limitado ao teto.

Desse modo, se forem depender somente da previdência social, muitos brasileiros terão que reduzir o padrão de vida para se adequarem à nova renda. É esta a importância de entender o que é Previdência Privada e sua função: saber que, por meio dela, você acumula recursos ao longo da vida para, no momento certo, usufruir de seu benefício.

Leia também: Como pagar menos impostos? Previdência PGBL e o Leão

Vantagens e desvantagens em ter um Plano de Previdência

O principal ponto positivo de ter um plano de Previdência Privada é o que temos destacado até aqui: complementar a renda. Planos de Previdência Privada são bons investimentos para quem quer poupar hoje para aproveitar os recursos na terceira idade.

Outra vantagem importante de mencionar é o fato de que, mesmo que você decida, por qualquer motivo, suspender sua contribuição, o dinheiro aplicado continuará rendendo. Aliás, o aporte é algo que não podemos esquecer: na previdência privada é o investidor que escolhe o valor que deseja contribuir mensalmente – sendo que este valor não precisa ser fixo.

Para aqueles que são mais indisciplinados para poupar, é possível optar por um plano de previdência que possibilite a programação de débitos mensais em conta. Ainda em relação aos pontos positivos, vale destacar que os fundos de previdência não têm os chamados come-cotas, que é a antecipação semestral de imposto de renda que incide sobre muitos fundos de investimentos.

Já sobre os fatores negativos, destacamos o prazo do investimento. Para quem pretende investir em Previdência Privada por menos que 10 anos, os impostos poderão comprometer o rendimento. A essas pessoas são recomendadas outras formas de investimentos.

Outro item visto como desvantagem não está diretamente ligado aos planos de Previdência Privada, mas à desinformação. Muitos planos de previdência podem cobrar taxas de administração ou de carregamento que farão parte dos ganhos sumirem. E inúmeros investidores sequer têm conhecimento destes custos.

De modo geral, é correto afirmar que a Previdência Privada pode ser uma alternativa de investimento para qualquer investidor que esteja buscando por investimentos de longo prazo com foco em aposentadoria. Se escolhidos de forma adequada, não há desvantagens em fazer estes aportes em um plano de Previdência Privada.

Leia também: Guia completo: Como investir na previdência privada

Tipos de Previdência Privada

Após compreender o que é Previdência Privada e suas vantagens e desvantagens, é chegada a hora de conhecer os tipos de Previdência Privada disponíveis no mercado. São dois os planos principais: o Programa Garantidor de Benefícios Livres (PGBL) e o Vida Garantidor de Benefícios Livres (VGBL).

O PGBL é o plano indicado para quem faz a declaração completa do imposto de renda. Nesta modalidade o investidor pode deduzir a base de cálculo de IR em até 12%. O ônus fica por conta da alíquota de resgate, que incide sobre o saldo total.

Já o VGBL é recomendado para quem faz a declaração simplificada do IR. É o plano para quem deseja acumular patrimônio ou planejar objetivos específicos para o longo prazo. O imposto incide sobre a rentabilidade adquirida e a tributação pode chegar em 10% após 10 anos.

É importante, entretanto, que você tenha em mente que de nada adianta investir em Previdência Privada sem o devido planejamento. Ao fazer isso, você poderá cometer erros na hora da contratação.

Para fugir destes e de outros erros comuns a quem está na jornada de entender o que é Previdência Privada (e que, se cometidos, tornarão o investimento um desvantagem), recomendamos o post:

Como escolher a sua Previdência Privada?

Como você já sabe, existem dois principais planos de Previdência Privada, Mas a escolha não se limita a definir entre PGBL e VGBL.

É necessário entender sobre as opções de tributação, que são:

  • Progressiva: a alíquota do imposto de renda aumenta conforme o montante resgatado no futuro, chegando a 27,5%.
  • Regressiva: a alíquota vai decrescendo na medida em que o tempo passa. Ela começa em 35% e, após 10 anos, chega a 10%.

É também importante atentar-se a duas taxas cobradas nos planos de Previdência Privada: a taxa de administração e a taxa de carregamento.

A de administração é cobrada pela instituição financeira para fazer o gerenciamento dos recursos do fundo. Já a taxa de carregamento é um valor cobrado a cada aporte feito pelo investidor ou sobre os resgates. Ambas as taxas são expressas em porcentagem.

O ideal é que, na hora da sua escolha, você opte por um plano de Previdência Privada alinhado aos seus objetivos e ao seu perfil enquanto investidor. E que considere escolher um plano com as menores porcentagens possíveis de taxas – a fim de manter uma boa rentabilidade do seu investimento.

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