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Ouro fecha em alta, impulsionado por dólar enfraquecido e temores com ômicron

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Estadão Conteúdos

O contrato mais líquido do ouro fechou em alta nesta quarta, 22, em sessão na qual o dólar enfraquecido impulsionou o metal, cotado na moeda americana. Os temores com a variante ômicron do coronavírus seguem fazendo com que a commodity seja um refúgio para potenciais riscos econômicos, enquanto o final de ano traz poucas novas diretrizes de aperto monetário por parte do Federal Reserve (Fed).

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro avançou 0,75%, a US$ 1.802,20 por onça-troy.

“Os preços do ouro subiram, já que Wall Street continua obcecada pela lista crescente de riscos de curto prazo. A ômicron continua sendo o foco para a maioria dos traders e deve apoiar os preços do ouro a permanecerem próximos ao nível de US$ 1800 a onça-troy”, avalia Edward Moya, analista da Oanda. O dólar deve começar a ser negociado relativamente estável no final do ano, uma vez que o aperto pelo Fed foi principalmente fixado, o que tende a pressionar menos o ouro, avalia.

O TD Securities tem visão parecida, e aponta que na ausência de novos desenvolvimentos hawkish, o ouro continua a se manter próximo ao nível de US$ 1.800. “Os temores pela ômicron e seu potencial impacto na economia serão um foco importante no curto prazo, e provavelmente precisaríamos ver a fraqueza econômica gerar dúvidas de que o Fed será capaz de cumprir sua postura agressiva” para manter a dinâmica recente, avalia o banco.