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Petróleo fecha em alta, impulsionado por redução dos estoques nos EUA

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Estadão Conteúdos

Os preços do petróleo no mercado futuro voltaram a subir, impulsionados por uma redução além do previsto nos estoques da commodity nos Estados Unidos na semana passada. As incertezas geradas pelo avanço da variante ômicron do coronavírus, entretanto, permanecem no radar.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI com entrega prevista para fevereiro subiu 2,31% (US$ 1,64), para US$ 72,76, enquanto o do Brent para o mesmo mês avançou 1,77% (US$ 1,31), a US$ 75,29, na Intercontinental Exchange (ICE).

“Os mercados de petróleo permanecem intensamente focados no impacto potencial do vírus na demanda. No entanto, o impacto foi mínimo até o momento, com dados de rastreamento de voo não mostrando nenhuma queda material no total de voos, enquanto a queda na contagem de casos na África do Sul também oferece algum otimismo”, afirma a TD Securities.

Os negócios ganharam força depois que o Departamento de Energia dos EUA apontou queda de 4,715 milhões de barris nas reservas da commodity na semana passada, muito além da redução esperada de 2,6 milhões de barris. Antes disso, os dados do PIB dos EUA já ofereciam algum suporte aos negócios, ao mostrarem um crescimento ligeiramente acima do previsto pelo mercado.

Na noite desta segunda, 21, o American Petroleum Institute (API) informou que os estoques de petróleo nos Estados Unidos caíram em 3,67 milhões de barris na semana passada.