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Ouro fecha em alta, mas ômicron e grandes BCs seguem no radar

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Estadão Conteúdos

O ouro teve mais uma sessão de ganhos, com o mercado se ajustando às vésperas das festas de fim de ano. A ausência de notícias que possam incentivar uma nova onda hawkish entre os grandes bancos centrais deu suporte ao movimento.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro avançou 0,53%, a US$ 1811,70 por onça-troy. Na semana, o metal acumulou alta de 0,38%.

A série de dados da economia americana divulgada hoje, incluindo inflação, consumo, renda e emprego, teve efeito modesto sobre os negócios. Segundo o TED Securities, os mercados já precificaram as expectativas de aperto monetário pelo Federal Reserve. “Nesse sentido, os temores da ômicron e seu potencial impacto na economia serão um foco importante no curto prazo, e provavelmente precisaríamos ver a fraqueza econômica gerar dúvidas de que o Fed será capaz de cumprir sua postura agressiva em relação ao metal amarelo para manter a dinâmica recente.”

Analistas observam que o ouro se encontra numa faixa de resistência, ao redor de US$ 1800 por onça-troy. A expectativa do Bank of America, no entanto, é que o ouro ganhe algum fôlego ao longo de 2022, chegando a US$ 1925,00 por onça-troy.