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Bolsas da Europa reduzem perdas, mas seguem fracas após Fed e à espera do BoE

As bolsas europeias reduziram perdas desde a abertura dos negócios, em meio a uma tentativa de recuperação dos futuros de Wall Street, mas mantêm a fraqueza na manhã desta quinta-feira, 22, após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) elevar juros mais uma vez ontem e à espera de que o Banco da Inglaterra (BoE) também aumente seus juros nas próximas horas.

Por volta das 6h35 (de Brasília), o índice acionário pan-europeu Stoxx 600 recuava 0,70%, a 404,21 pontos.

A falta de apetite por risco na Europa vem após o Fed, como o BC americano é conhecido, elevar seus juros em 75 pontos-base pela terceira vez consecutiva ontem, como se previa, e sinalizar que as taxas vão continuar subindo para conter a inflação persistente nos EUA. O Fed também elevou suas projeções de inflação, ao mesmo tempo que cortou as de crescimento.

A postura “hawkish” (favorável à retirada de estímulos) do Fed deflagrou uma nova rodada de perdas entre as bolsas de Nova York ontem.

Com o Fed para trás, investidores vão se voltar agora para o Banco da Inglaterra (BoE), que, segundo analistas, deverá aumentar sua principal taxa de juros em mais 50 pontos-base, embora alguns deles não descartem uma elevação de 75 pontos-base, à medida que a inflação britânica permanece no maior nível em cerca de quatro décadas. O anúncio do BoE será às 8h (de Brasília).

Mais cedo, o BC da Suíça ajustou seu juro básico de -0,25% para 0,50%, também para combater a inflação no país, que chegou ao maior patamar em três décadas.

No Japão, por outro lado, o BoJ deixou hoje sua política ultra-acomodatícia inalterada, embora a inflação doméstica também esteja acelerando.

Segue no radar também a decisão da Rússia, ontem, de convocar 300 mil reservistas para intensificar os esforços de guerra na Ucrânia. No Twitter, o Alto Representante da União Europeia, Josep Borrell, disse que o bloco irá impor “medidas restritivas adicionais” a Moscou “o mais rápido possível”.

Às 6h51 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,33%, a de Frankfurt recuava 0,59% e a de Paris cedia 0,77%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham perdas de 0,02%, 0,36% e 1,14%, respectivamente. No mesmo horário, os índices futuros das bolsas de Nova York operavam sem direção única e perto da estabilidade, ensaiando recuperação de perdas de mais cedo.

Contato: sergio.caldas@estadao.com

*Com informações da Dow Jones Newswires


Bolsas da Ásia fecham em baixa, após postura “hawkish” do Fed

As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta quinta-feira, 22, após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) elevar juros nesta quarta, 21, e sugerir mais aumentos para combater a inflação em alta. O Banco do Japão (BoJ), por sua vez, reiterou hoje sua tradicional postura acomodatícia.

O índice acionário japonês Nikkei caiu 0,58% em Tóquio, a 27.153,83 pontos, e o Hang Seng recuou 1,61% em Hong Kong, a 18.147,95 pontos, atingindo o menor nível desde o fim de 2011, enquanto o sul-coreano Kospi apresentou perda de 0,63% em Seul, a 2.332,31 pontos, e o Taiex registrou queda de 0,97% em Taiwan, a 14.284,63 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto teve modesta baixa de 0,27%, a 3.108,91 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,62%, a 1991.85 pontos.

O mau humor generalizado na Ásia veio após o Fed, como o BC americano é conhecido, elevar seus juros em 75 pontos-base pela terceira vez consecutiva ontem, como se previa, e sinalizar que as taxas vão continuar subindo para conter a inflação persistente nos EUA. O Fed também elevou suas projeções de inflação, ao mesmo tempo que cortou as de crescimento.

O comportamento “hawkish” (favorável à retirada de estímulos) do Fed deflagrou uma nova rodada de perdas entre as bolsas de Nova York ontem.

No Japão, por outro lado, o BoJ deixou mais uma vez sua política monetária inalterada hoje, embora a inflação doméstica também esteja acelerando, distanciando-se ainda mais do Fed e levando o iene na se enfraquecer em relação ao dólar. Posteriormente, horas depois do fechamento da Bolsa de Tóquio, o iene se recuperou após intervenção do Ministério de Finanças japonês no mercado cambial.

Na Oceania, a bolsa australiana não operou nesta quinta-feira em função de um feriado nacional.

*Com informações da Dow Jones Newswires


Bolsas de Nova York fecham em queda de mais de 1%, com avaliações sobre decisão do Fed

As bolsas de Nova York fecharam em território negativo, nesta quarta-feira, 21. Investidores monitoraram a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que veio acompanhada de projeções atualizadas, e também a entrevista coletiva do presidente da instituição, Jerome Powell.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 1,70%, a 30.183,71 pontos, o S&P 500 caiu 1,71%, a 3.789,90 pontos, e o Nasdaq recuou 1,79%, a 11.220,19 pontos.

A abertura e as primeiras horas de negócio foram positivas nas bolsas, mas sem muito impulso. Ao mesmo tempo, era monitorada também a postura da Rússia, que anunciou a mobilização de mais militares e caminhava para potencialmente anexar algumas regiões da Ucrânia.

O presidente Joe Biden discursou na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas e fez duras críticas a Moscou.

À tarde, o Fed confirmou a expectativa e elevou os juros em 75 pontos-base. Em suas projeções, ele elevou a previsão para a inflação e cortou a de crescimento econômico dos EUA. O presidente do Fed, Jerome Powell, enfatizou que é necessário manter o aperto monetário, a fim de garantir que a inflação retorne à meta.

A reação nas bolsas americanas aos anúncios do Fed foi de volatilidade. Chegou a haver ganho de impulso e índices acionários em alta, mas o quadro negativo foi se cristalizando, com várias mínimas na hora final de negócios.

Entre os setores, serviços de comunicação e financeiro estiveram entre as maiores baixas. Entre algumas ações de peso, Meta caiu 2,72%, Apple recuou 2,03% e Amazon, 2,99%. A ação da Boeing fechou em baixa de 1,82% e, entre as petroleiras, Chevron recuou 0,81% e ExxonMobil, 1,61%, em dia de perdas para a commodity.


Bolsas da Europa fecham em alta, à espera de decisão do Fed

As principais bolsas europeias fecharam em alta nesta quarta-feira, 21, na esteira dos ganhos em Wall Street e com a expectativa sobre a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americana) no radar. O avanço se deu apesar da pressão pelo presidente russo, Vladimir Putin, e o anúncio de mobilização parcial de tropas.

O índice pan-europeu Stoxx 600 subia 0,90%, a 407,05 pontos, às 12h43 (de Brasília). Em Londres, o FTSE 100 fechou com alta de 0,63%, a 7.237,64 pontos, e em Paris, o CAC 40 avançou 0,87%, a 6.031,33 pontos.

No continente, as bolsas abriram em leve baixa, com o anúncio de Putin de que irá realizar uma mobilização parcial das tropas no país, por conta da guerra na Ucrânia. Analista-chefe de mercados na CMC Markets, Michael Hewson afirma que a notícia de movimentar 300 mil reservistas diante das perdas recentes serviram como lembrete de que a Rússia ainda terá a opção de usar armas nucleares caso sua integridade territorial esteja ameaçada.

“Como um exercício para aumentar a aposta, é uma intervenção notável, mas também é um lembrete de como a guerra está indo mal para a Rússia e de que os ganhos atuais pelas forças ucranianas são às custas da Rússia”, diz Hewson, que avalia que as armas nucleares sequer estariam em debate se a guerra estivesse a favor de Moscou.

Diante do anúncio, os ativos do petróleo subiram 3% no mercado futuro, antes de perder forças ao longo da manhã. Ainda quando energia, a Alemanha fechou acordo nesta quarta para nacionalizar a Uniper, gigante do setor.

Em Frankfurt, o DAX avançou 0,76%, a 12.767,15 pontos.

Já em Milão, o FTSE MIB teve alta de 1,20%, 22.035,81, às vésperas da eleição italiano no domingo, 25.

Ao longo da sessão, o foco voltou à decisão do Fed, que será anunciada nesta tarde. A expectativa entre analistas e operadores é de alta de juros de 75 pontos-base.

Já no Banco Central Europeu (BCE), o vice-presidente Luis de Guindos disse que a política monetária tem que seguir contribuindo para conter a inflação e que nem mesmo uma recessão na zona do euro seria suficiente para conter os preços na região.

Nas praças ibéricas, o PSI 20 subiu 0,20%, a 5.783,85 pontos, e o IBEX 35 teve queda marginal de 0,01%, a 7.872,20 pontos, na leitura preliminar.


Bolsas da Europa sobem de forma modesta, em tom cauteloso à espera do Fed

As bolsas europeias operam em alta modesta na manhã desta quarta-feira, 21, mantendo o tom cauteloso enquanto investidores se preparam para mais uma agressiva elevação de juros nos EUA.

Por volta das 6h40 (de Brasília), o índice acionário pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,35%, a 404,84 pontos.

Como ocorre desde o início da semana, investidores na Europa estão contidos nos negócios, à espera do resultado da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que nas próximas horas deverá elevar seus juros em 75 pontos-base pela terceira vez consecutiva, em mais uma tentativa de conter o persistente avanço da inflação na maior economia do mundo.

No mês passado, o presidente do Fed, Jerome Powell, alertou em discurso que os aumentos de juros “trarão alguma dor”, em meio a temores sobre uma eventual recessão nos EUA. Powell volta a falar hoje em coletiva de imprensa, depois que a decisão de juros for conhecida.

A guerra russo-ucraniana, por sua vez, voltou ao radar após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciar uma mobilização militar parcial no país, em um esforço para intensificar a ofensiva na Ucrânia. Em reação à notícia, as cotações do petróleo chegaram a subir cerca de 3% durante a madrugada.

Já o governo alemão confirmou hoje um acordo para nacionalizar a Uniper, gigante do setor de energia que foi fortemente afetada pelos cortes de gás natural russo para a Europa, ao comprar uma fatia da finlandesa Fortum Oyj. No horário acima, a ação da Uniper sofria um tombo de mais de 30% em Frankfurt, enquanto a da Fortum saltava 7,6% em Helsinque.

Às 6h54 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,65%, favorecida por petrolíferas locais como Shell (+2,6%) e BP (+1,1%), enquanto a de Frankfurt avançava 0,03% e a de Paris se valorizava 0,20%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham ganhos de 0,82%, 0,15% e 0,41%, respectivamente.

*Com informações da Dow Jones Newswires


Bolsas de Nova York fecham em queda, às vésperas de Fed e com alerta da Ford em custos

As bolsas de Nova York caíram nesta terça-feira, 20, em sessão que antecede a decisão monetária do Federal Reserve (Fed). Entre operadores e analistas, a aposta majoritária segue para alta de 75 pontos-base (pb) nos juros. A ação da Ford tombou 12% e pesou sobre os índices, após alertas de custos acima do esperado pela montadores.

No fechamento, o Dow Jones caiu 1,01%, a 30.706,23 pontos, o S&P 500 cedeu 1,13%, a 3.855,93 pontos, e o Nasdaq teve baixa de 0,95%, a 11.425,05 pontos.

A cautela predomina em Wall Street com as expectativas de que o Fed adotará uma postura hawkish contra a inflação na decisão de amanhã. Como mostra especial publicada pelo Broadcast, uma alta de 50 pb nos juros era considerada até semana passada, quando a leitura forte de inflação ao consumidor intensificou as apostas para tom duro pelo banco central norte-americano. Agora, as projeções apontam para um aumento de 75 pb, mas não descartam a possibilidade de elevação de 100 pb.

Próximo ao horário de fechamento, o monitoramento do CME Group mostrava 84% de chance para alta de 75 pb e 16% para 100 pb. Nesse cenário, os juros dos Treasuries renovaram máximas em vários anos durante a sessão.

Para além da preocupação com o aperto monetário, as ações se enfraqueceram com o que, na leitura da Oanda, foi um lembrete da Ford de que os gargalos de oferta seguem como um problema. A ação da montadora caiu 12,32%, depois de ter informado que a inflação e escassez de algumas partes deixarão mais veículos não concluídos do que o previsto anteriormente e fará com que a empresa pague mais pelas que conseguir.

Entre os destaques, também esteve a queda de 4,47% da Nike, depois que o Barclay’s revisou o preço-alvo da ação de US$ 125 para US$ 110. O banco mencionou inventários em excesso e volatilidade no mercado chinês como razões para o corte. A Nike deve publicar seus resultados financeiros na próxima semana, dia 29.

*Com informações da Dow Jones Newswires.


Bolsas da Europa fecham em queda, com expectativas de BCs duros contra inflação

As bolsas da Europa fecharam em baixa nesta terça-feira, 20, enquanto operadores avaliam as posições de bancos centrais ao redor do mundo. O Banco da Suécia elevou seus juros acima do esperado e reforçou o foco nas expectativas para decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na quarta-feira, 21.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou com queda de 1,09%, a 403,42 pontos, enquanto o FTSE caiu 0,61%, a 7192,66 pontos, e o CAC 40 cedeu 1,35%, a 5979,47 pontos, em Londres e Paris, respectivamente.

Analista-chefe para mercados, Michael Hewson diz que os mercados europeus começaram o dia em território positivo, mas reverteram o movimento com a alta acima do esperado pelo Banco Central da Suécia, o Riksbank, que elevou os juros em 100 pontos-base (pb), a 1,75%. “A amplitude da elevação mudou o foco de volta para a decisão do Fed amanhã e a possibilidade de que o banco central norte-americano tenha postura agressiva de modo similar”, disse. “Isso parece um exagero, uma vez que as taxas dos Estados Unidos já são um pouco mais altas que as da Suécia, no entanto, neste caso, a discrição parece ser a melhor parte do valor, e os mercados caíram, à medida que as taxas subiram.”

Nas apostas monitoradas pelo CME Group, porém, a probabilidade de aumento de 75 pb segue majoritária (84%), seguida pela chance de 100 pb (16%).

Quanto ao Banco Central Europeu (BCE), o dirigente e presidente da autoridade monetária da Estônia, Madis Müller, defendeu que as decisões para controlar a inflação na zona do euro sejam “suficientemente robustas e decisivas”, reportou a Bloomberg.

Nesta terça, a Destatis informou que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha teve salto anual de 45,8% em agosto.

Em Frankfurt, o DAX teve baixa de 1,03%, a 12.670,83 pontos, acompanhado pelo milanês FTSE MIB, que perdeu 1,66%, a 21.773,75 pontos.

No Reino Unido, a primeira-ministra Liz Truss disse não esperar um acordo com os Estados Unidos por ainda alguns anos e afirmou que esta não é uma de suas prioridades. Na quinta-feira, os mercados locais devem voltar sua atenção para decisão do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês).

Nas praças ibéricas, o PSI 20 fechou com queda de 1,15%, a 5.772,37 pontos, e o IBEX 35 cedeu 1,50%, a 7.873,10, de acordo com leitura preliminar.


Bolsas da Ásia fecham em alta com ganhos em NY, à espera de anúncio do Fed

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta terça-feira, 20, após Wall Street apresentar modesta recuperação na segunda-feira na esteira de perdas recentes, enquanto investidores aguardam um novo aumento de juros nos EUA.

O índice acionário japonês Nikkei subiu 0,44% em Tóquio nesta terça-feira, a 27.688,42 pontos, na volta de um feriado nacional, enquanto o Hang Seng avançou 1,16% em Hong Kong, a 18.781,42 pontos, o sul-coreano Kospi se valorizou 0,52% em Seul, a 2.367,85 pontos, e o Taiex registrou ganho de 0,86% em Taiwan, a 14.549,30 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto teve alta de 0,22%, a 3.122,41 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,07%, a 2011,66 pontos.

O apetite por risco na Ásia ganhou força após as bolsas de Nova York encerrarem os negócios da segunda com ganhos modestos, recuperando-se parcialmente de robustas quedas acumuladas na semana passada em meio a expectativas para o anúncio de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Na quarta-feira, 21, espera-se que o Fed eleve juros em 75 pontos-base pela terceira vez seguida, para combater a inflação persistente nos EUA.

Já na China, o PBoC deixou suas principais taxas de juros inalteradas, como se previa. As chamadas LPRs para empréstimos de 1 e 5 anos continuaram em 3,65% e 4,30%, respectivamente.

Oceania

Na Oceania, a bolsa australiana seguiu Wall Street e a Ásia, e o S&P/ASX 200 subiu 1,29% em Sydney, a 6.806,40 pontos, com a ajuda de ações financeiras e ligadas a commodities.

*Com informações da Dow Jones Newswires