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Bolsas da Europa fecham sem sinal único, com eleição italiana, libra e BCE

Os principais mercados acionários da Europa não tiveram sinal único, nesta segunda-feira, 26. Em meio à deterioração da perspectiva econômica, com inflação alta e aumento de juros pelos bancos centrais, investidores monitoraram a desvalorização histórica da libra, comentários do Banco Central Europeu (BCE) e as eleições italianas.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,34%, a 390,06 pontos.

Durante a madrugada, a libra atingiu a mínima inédita de US$ 1,0351. O movimento aconteceu no âmbito do pacote econômico anunciado pelo governo britânico na semana passada, que inclui cortes de impostos e aumento de gastos, que podem impulsionar a demanda e reduzir as chances de uma recessão no Reino Unido. No entanto, analistas acreditam que as medidas podem gerar inflação. Em resposta, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) divulgou comunicado nesta segunda, em que afirma que monitora os acontecimentos nos mercados financeiros “muito de perto, diante de uma significativa reprecificação nos ativos financeiros”.

O ING avalia que as autoridades britânicas têm opções incertas para conter a onda de vendas “desordenada” da moeda britânica. “Alternativamente, há intervenção cambial, mas o Reino Unido tem apenas cerca de US$ 80 bilhões em reservas líquidas cambiais – mal o suficiente para cobrir dois meses de importações”, explica o banco.

De acordo com a Bloomberg, operadores elevaram as apostas na escala de aumentos das taxas de juros pelo BoE no curto prazo, para lidar com os mercados em turbulência com os planos econômicos do governo. Agora, precificam mais de 200 pontos-base de aumento na próxima reunião do BoE, em novembro, quatro vezes o tamanho de seu último aumento.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, defendeu nesta segunda que o apoio fiscal para proteger as famílias da zona do euro do impacto dos preços mais altos deve ser temporário e direcionado. “Isso limita o risco de alimentar pressões inflacionárias, facilitando também a tarefa da política monetária para garantir a estabilidade de preços e contribuindo para preservar a sustentabilidade da dívida”, explicou, durante discurso no Parlamento Europeu. Ela ainda reafirmou que espera aumentar ainda mais as taxas de juros nas próximas reuniões para “amortecer a demanda” e “se proteger contra o risco de uma mudança persistente para cima nas expectativas de inflação”.

Já na Alemanha, o índice de sentimento das empresas caiu a 84,3 pontos em setembro, atingindo o menor patamar desde maio de 2020. Na avaliação do presidente do Ifo, Clemens Fuest, “a economia alemã está entrando em recessão”.

Na Itália, por sua vez, a extrema direita populista vai sair vitoriosa das eleições legislativas italianas realizadas neste domingo, indicam as projeções. Giorgia Meloni liderava todas as pesquisas e pode confirmar a vitória histórica nesta segunda-feira, quando devem sair os resultados oficiais.

O ING acredita que o resultado das eleições não gera preocupações, ao menos “por ora”. Em relatório a clientes, o banco diz que a vitória da coalizão de centro-direita liderada por Meloni era amplamente esperada. A política deve agora formar um governo com uma maioria estável, enquanto preocupações sobre decisões no orçamento e as relações com a União Europeia estão “bastante contidas”, na avaliação do ING.

O FTSE, de Londres, subiu 0,03%, a 7.020,95 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,46%, a 12.227,92pontos.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 registrou baixa de 0,24%, a 5.769,39 pontos.

Em Milão, o FTSE MIB avançou 0,67%, a 21.207,25 pontos.

Na Bolsa de Madri, o índice IBEX 35 fechou em queda de 0,99%, em 7.508,50 pontos.

Em Lisboa, o índice PSI 20 caiu 1,30%, a 5.415,93 pontos.


Bolsas da Ásia fecham em baixa pelo 4º pregão seguido, com aversão a risco

As bolsas asiáticas fecharam em baixa generalizada nesta segunda-feira, 26, acumulando perdas pelo quarto pregão consecutivo, à medida que esforços de bancos centrais para conter o salto da inflação continuam gerando aversão a risco.

Em Tóquio, o índice acionário Nikkei caiu 2,66% hoje, a 26.431,55 pontos, depois de não operar na sexta-feira (23) devido a um feriado nacional no Japão. O sul-coreano Kospi teve queda ainda mais expressiva em Seul, de 3,02%, a 2.220,94 pontos, enquanto o Hang Seng caiu 0,44% em Hong Kong, a 17.855,14 pontos, e o Taiex recuou 2,41% em Taiwan, a 13.778,19 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto teve baixa de 1,20%, a 3.051,23 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,75%, a 1.949,00 pontos.

Na semana passada, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e uma série de outros BCs elevaram juros, em mais uma tentativa de conter a inflação, que nos últimos meses foi impulsionada em boa parte pela crise energética deflagrada pela guerra da Rússia na Ucrânia. A onda de aperto monetário reforçou temores de uma recessão global, o que tem levado investidores a evitar ativos mais arriscados, como ações.

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no vermelho nesta segunda-feira, com queda de 1,60% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 6.469,40 pontos.


Bolsas de Nova York fecham em queda, com risco de recessão global e postura do Fed

Os mercados acionários de Nova York fecharam em baixa, nesta sexta-feira, 23. O tom negativo prevaleceu desde o início do dia, com os temores de fraqueza econômica nos Estados Unidos e no mundo. Além disso, a perspectiva de aperto monetário continuava presente.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 1,62%, em 29.590,41 pontos, o S&P 500 recuou 1,72%, a 3,693,23 pontos, e o Nasdaq caiu 1,80%, a 10.867,93 pontos. Na comparação semanal, os índices recuaram 4,00%, 4,65% e 5,07%, respectivamente.

Nesta sexta, o Dow Jones atingiu mínima desde dezembro de 2020, e o S&P 500 e o Nasdaq, desde junho de 2022.

Na Europa, dados de atividade fracos do Reino Unido e da zona do euro contribuíram para a cautela com a economia global. Já nos EUA, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto avançou a 49,3, na máxima em três meses, mas ainda em território de contração nessa pesquisa.

Houve mínimas diárias nas bolsas de Nova York, após o PMI do país. À tarde, houve mais mínimas, em meio a declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell. A autoridade reafirmou que o Fed usará todos os instrumentos disponíveis para conter a inflação – o aperto monetário tende a ser negativo para o mercado acionário.

Entre ações em foco, Boeing caiu 5,37%, após a empresa informar que terá de pagar US$ 200 milhões para encerrar uma investigação da Securities and Exchange Comission (SEC, a CVM americana). FedEx recuou 3,32%, depois de anunciar na quinta-feira elevação de preços em tarifas cobradas por seus serviços, diante de um cenário mais desafiador.


Bolsas da Europa fecham em queda, com estímulo no Reino Unido e temor de recessão

As bolsas da Europa fecharam em queda nesta sexta-feira, 23, após anúncio do Reino Unido de novos cortes de impostos. Indicadores econômicos aquém do esperado no continente reforçaram os temores de recessão, em uma semana marcada pro alta de juros em diversos países.

O índice pan-europeu Stoxx600 fechou em queda de 2,34%, a 390,40 pontos, acompanhado pelo FTSE, de Londres, que caiu 1,97%, a 7.018,60 pontos, e o CAC 40, que recuou 2,28%, a 5.783,41 pontos.

Analista-chefe para mercados na CMC Markets, Michael Hewson o ponto crucial para as baixas nesta sessão foi o anúncio de estímulo fiscal britânico, “que parece estar sendo tratado como um salto de fé de alto risco, provocando picos acentuados nos rendimentos devido à preocupação com o aumento da inflação e o risco de recessão”.

Na tentativa de impulsionar a economia do país, o governo do Reino Unido informou que irá financiar um amplo pacote de cortes de impostos. Na análise da Capital Economics, tal decisão traz o risco de que o fôlego seja temporário e leve a juros mais altos e maior endividamento público.

Em relatório, a Fitch Ratings nota que o impacto dos déficits e níveis de dívida na Europa Ocidental têm reflexos das respostas políticas à crise de energia que assombra o Velho Continente.

Com eleições parlamentares no domingo, 25, na Itália, analistas se debruçam sobre os possíveis impactos na economia italiana. A coalizão favorita à vitória é a de direita, de acordo com as pesquisas. Nesta sexta, em Milão, o FTSE MIB tombou 3,36%, a 21.066,55 pontos.

Entre índices de gerentes de compras (PMIs) compostos, o da zona do euro caiu ao menor nível em 20 meses enquanto o da Alemanha teve a pior leitura em 28 meses, na avaliação preliminar de setembro. Em Frankfurt, o DAX perdeu 1,97%, a 12.284,19 pontos.

Nas praças ibéricas, o PSI 20 caiu 3,37%, a 5.487,44 pontos, e o IBEX 35 perdeu 2,46%, a 7.583,50, em Madri, na leitura preliminar.


Bolsas da Europa caem mais de 1%, após PMIs fracos reforçarem temor de recessão

As bolsas europeias operam em baixa de mais de 1% na manhã desta sexta-feira, 23, após uma rodada de dados de atividade (PMIs) fracos da região alimentar temores de recessão, enquanto investidores continuam digerindo recentes elevações de juros nos EUA e em várias partes da Europa.

Por volta das 6h50 (de Brasília), o índice acionário pan-europeu Stoxx 600 tinha queda de 1,56%, a 393,53 pontos.

PMIs preliminares da S&P Global mostraram hoje que as economias da zona do euro e do Reino Unido estão se contraindo no ritmo mais intenso em 20 meses, em meio a pressões inflacionárias resultantes da crise de energia deflagrada pela guerra da Rússia na Ucrânia. Na Alemanha, que sente com mais força os efeitos do conflito russo-ucraniano, a contração na atividade é a mais severa em 28 meses.

Os últimos números dos PMIs reforçam preocupações de que a economia global se encaminha para uma recessão, após uma série de bancos centrais subirem juros ao longo da semana. Na quarta-feira (21), o Federal Reserve (Fed, BC dos EUA) elevou juros e sinalizou mais aumentos, em nova tentativa de conter a inflação persistente nos EUA. Com o mesmo propósito, os BCs da Inglaterra (BoE), da Suíça (SNB) e da Noruega (Norges Bank) elevaram juros ontem.

Em comentário sobre os PMIs, o economista da S&P Chris Williamson sinalizou que uma recessão na zona do euro é provável, uma vez que “empresas relatam piora das condições de negócios e intensificação de pressões de preços ligadas ao aumento dos custos de energia”.

Nas próximas horas, a atenção vai se voltar para PMIs dos EUA e para um evento com dirigentes do Fed, incluindo seu presidente, Jerome Powell. Na decisão de juros desta semana, Powell indicou que o Fed pretende agir de forma agressiva para trazer a inflação de volta à meta oficial de 2%. Em agosto, a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) dos EUA foi de 8,3%.

Às 7h03 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 1,55%, a de Frankfurt recuava 1,36% e a de Paris cedia 1,02%. Já as de Milão e Madri tinham perdas de 1,66% e 1,48%, respectivamente. A de Lisboa tinha queda ainda mais expressiva, de 2,64%.

*Com informações da Dow Jones Newswires


Bolsas da Ásia fecham em baixa pelo 3º dia seguido, com temor de recessão global

As bolsas asiáticas fecharam em baixa pelo terceiro dia consecutivo nesta sexta-feira, após novas elevações de juros nos EUA e em várias partes da Europa para controlar a inflação persistente reforçarem temores sobre uma possível recessão global.

Em Hong Kong, o índice acionário Hang Seng caiu 1,18%, a 17.933,27 pontos, atingindo o menor patamar em quase 11 anos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 1,81% em Seul, a 2.290,00 pontos, seu menor nível desde outubro de 2020, e o Taiex apresentou queda de 1,16% em Taiwan, a 14.118,38 pontos. Em Tóquio, não houve negócios hoje devido a um feriado nacional no Japão.

Na China continental, o Xangai Composto teve perda de 0,66%, a 3.088,37 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 1,41%, a 1.963,69 pontos.

A aversão a risco na Ásia prevaleceu em meio a preocupações de que a tendência de aperto monetário causada por pressões inflacionárias acabe levando a economia mundial a uma recessão. Na quarta-feira (21), o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) elevou seus juros de forma agressiva e sinalizou mais aumentos, em nova tentativa de controlar a inflação elevada nos EUA. Com o mesmo intuito, os BCs da Inglaterra (BoE), da Suíça (SNB) e da Noruega subiram juros ontem.

Na Oceania, a bolsa australiana voltou de um feriado hoje também pressionada pela série de aumentos de juros. O S&P/ASX 200 caiu 1,87% em Sydney, a 6.574,70 pontos, seu menor patamar desde 1 de julho.

*Com informações da Dow Jones Newswires


Bolsas de Nova York fecham em queda, com aperto monetário em foco

Em dia de agenda de indicadores modesta, as bolsas de Nova York fecharam em queda nesta quinta-feira, 22, ainda reagindo à perspectiva de mais aperto monetário, um dia após a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) elevar juros. O índice Dow Jones tentou uma reação na reta final dos negócios, mas por fim o tom negativo prevaleceu, enquanto os juros dos Treasuries avançaram.

O Dow Jones fechou em queda de 0,35%, em 30.076,68 pontos, o S&P 500 caiu 0,84%, a 3.757,99 pontos, e o Nasdaq recuou 1,37%, a 11.066,81 pontos.

O Fed elevou os juros na quarta-feira e sinalizou que outras altas virão. Nesta quinta, vários outros importantes bancos centrais pelo mundo fizeram o mesmo, entre eles o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês). O aperto monetário tende a ser negativo para as ações.

Entre os setores, tecnologia esteve entre as maiores quedas, o que pressionou o Nasdaq. Financeiro e industrial também recuaram, mas os de saúde e serviços de comunicação exibiram ganho.

Entre ações em foco, FedEx subiu 0,81%, após anunciar aumento de preços, a fim de lidar com um ambiente mais desafiador para seus negócios.

Entre vários papéis de peso, porém, o sinal negativo prevaleceu, como Goldman Sachs (-2,43%), JPMorgan (-1,14%), ExxonMobil (-0,42%), Apple (-0,64%), Amazon (-1,04%) e Boeing (-3,20%).

Entre as altas estiveram Microsoft, que subiu 0,84%, Meta, em alta de 0,49%, e Alphabet, de 0,87%.

Na agenda de indicadores, os pedidos de auxílio-desemprego avançaram 5 mil na semana, a 213 mil, ante previsão de 215 mil dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal.


Bolsas da Europa fecham em baixa, com aperto monetário de BCs em foco

Os mercados acionários da Europa registraram queda, nesta quinta-feira. A abertura foi bastante negativa, na esteira da elevação de juros na quarta-feira nos Estados Unidos, e no próprio continente outros bancos centrais, como o do Reino Unido, também apertaram a política monetária para conter a inflação, o que tende a ser negativo para as ações. Um indicador fraco da região não colaborou, pressionando os índices no fim do pregão.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 1,79%, em 399,76 pontos.

O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) cumpriu a expectativa e elevou os juros em 50 pontos-base, em decisão dividida. Para o TD Securities, o banco central mostrou postura mais hawkish e deve realizar mais duas altas no mesmo nível da de hoje ainda em 2022. A Capital Economics, por sua vez, considerou que os juros devem subir dos 2,25% estabelecidos hoje até 4,0%, com o corte ficando apenas para 2024.

Também nesta quinta-feira, o BC da Suíça elevou os juros em 75 pontos-base, a 0,50%, e o da Noruega subiu sua taxa básica em 50 pontos-base, a 2,25%.

Na contramão da maioria, o BC da Turquia cortou os juros em 1 ponto porcentual, a 12%, apesar da inflação mais alta desde 1998 no país.

A tendência geral de aperto monetário tende a ser negativa para as bolsas. Além disso, na agenda de indicadores, o índice de confiança do consumidor da zona do euro recuou a -28,8 em setembro, na mínima histórica e abaixo da previsão de -25,6 dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal.

Nos mercados acionários, a abertura foi claramente negativa. Chegou a haver redução de perdas em alguns momentos do dia, mas sem alterar o tom geral. Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em queda de 1,08%, em 7.159,52 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,84%, a 12.531,63 pontos.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 registrou baixa de 1,87%, a 5.918,50 pontos, terminando na mínima do dia.

Em Milão, o FTSE MIB recuou 1,07%, a 21.799,11 pontos.

Na Bolsa de Madri, o índice IBEX 35 fechou em queda de 1,24%, em 7.774,70 pontos.

Em Lisboa, o índice PSI 20 caiu 1,82%, a 5.678,63 pontos.