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Bolsas da Europa fecham em baixa, com temores de recessão de novo em foco

Os mercados acionários da Europa registraram queda, nesta quarta-feira, 5. As bolsas não mostraram fôlego, após ganhos recentes e com temores de recessão novamente entre as preocupações, em meio à publicação de indicadores.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 1,02%, em 389,91 pontos.

Na agenda de indicadores, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços da zona do euro, elaborado pela S&P Global, recuou a 48,8 em setembro, na mínima em 19 meses. O PMI composto da região teve baixa a 48,1 em setembro, menor nível em 20 meses e mais distante da marca de 50, que separa contração da expansão na pesquisa. Para a Oxford Economics, o quadro já é de contração.

Na Alemanha, o PMI de serviços caiu a 45 em setembro, mínima desde maio de 2020. No Reino Unido, o mesmo indicador foi a 50 em setembro, na mínima desde fevereiro de 2021. A Alemanha é mais afetada pela crise de energia, pois era mais dependente da Rússia nesse setor. Segundo a Capital Economics, mesmo um pacote fiscal de 200 bilhões de euros não deve impedir a maior economia do continente de enfrentar uma recessão.

Nos mercados acionários, o ambiente negativo também foi potencializado pela aparente realização de lucros, após três dias de ganhos. Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em queda de 0,48%, em 7.052,62 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,21%, a 12.517,18 pontos. Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 recuou 0,90%, a 5.985,46 pontos.

O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, recuou 1,52%, a 21.360,72 pontos.

Em Madri, o índice IBEX 35 caiu 1,52%, a 7.579,90 pontos, e em Lisboa o PSI 20 registrou queda de 1,49%, a 5.444,09 pontos.


Bolsas da Ásia fecham em alta, após 2º dia de rali em Wall Street

As bolsas asiáticas encerraram os negócios desta quarta-feira (5) em alta, impulsionadas por um segundo dia de rali em Wall Street. Na volta de um feriado, o índice Hang Seng saltou 5,9% em Hong Kong, a 18.087,97 pontos, liderando os ganhos na Ásia. Em outras partes da região, o japonês Nikkei subiu 0,48% em Tóquio, a 27.120,53 pontos, o sul-coreano Kospi avançou 0,26% em Seul, a 2.215,22 pontos, e o Taiex garantiu alta de 1,66% em Taiwan, a 13.801,43 pontos.

Na China continental, os mercados estão fechados nesta semana devido a um feriado.

O apetite por risco se manteve na Ásia, depois dos sólidos ganhos do pregão anterior, à medida que um rali nas bolsas de Nova York se estendeu pelo segundo dia consecutivo ontem.

Investidores em Wall Street estão esperançosos de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) possa moderar o ritmo em que tem aumentado juros para combater a inflação elevada, após dados fracos de empregos e atividade manufatureira dos EUA.

Na Oceania, a bolsas australiana também ficou no azul. O &P/ASX 200 avançou 1,74% em Sydney, a 6.815,70 pontos, sustentado principalmente por ações de tecnologia (+3,9%). Com informações da Dow Jones Newswires.


Bolsas de Nova York fecham em alta, com perspectivas de moderação no aperto do Fed

As bolsas de Nova York fecharam com fortes altas nesta terça-feira, 4, impulsionadas por perspectivas de que o aperto monetário do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) pode ter atingido seu pico. Analistas observaram sinalizações do mercado de trabalho que podem indicar que a maior parte da postura dura do Fed pode ter ficada para trás. Além disso, o Twitter foi destaque na sessão, subindo mais de 20%, em dia no qual o CEO da Tesla, Elon Musk, reafirmou a intenção de comprar a empresa nos termos previamente acordados.

O índice Dow Jones fechou em alta de 2,80%, aos 30.316,98 pontos, o S&P 500 subiu 3,06%, aos 3.791,05 pontos, e o Nasdaq avançou 3,34%, aos 11.176,41 pontos.

Na visão de Edward Moya, analista da Oanda, Wall Street vê luz no fim do túnel de alta de juros do Fed e uma corrida para recuperar as ações está em andamento. “Os investidores estão cada vez mais confiantes de que o pico das taxas ocorreu na semana passada”, afirma. Moya avalia que o mercado de trabalho está começando a perder seu aperto.

O relatório Jolts de agosto mostrou que as vagas de emprego registraram seu primeiro declínio significativo, o que pode ser o início dos pontos de dados necessários para o Fed mudar sua postura agressiva de aperto, aponta. Além disso, uma alta de juros menor que a esperada na Austrália alimentou a expectativa de que o fim do ciclo de fortes elevações nas taxas possa estar mais próximo também no Fed, afirmou.

Musk, protocolou nesta terça junto à comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) documento reafirmando sua proposta para a compra do Twitter. O acerto prevê o pagamento de US$ 54,20 por ação do Twitter. Os papéis da empresa tiveram negociação suspensa por duas vezes na sessão, e terminaram o dia com alta de 22,28%. Já a Tesla teve avanço de 2,90%.

Entre setores, petroleiras avançaram, seguindo a cotação internacional do barril. Chevron (+3,84%) e ExxonMobil (+3,64%) subiram. Empresas do setor de chips também tiveram ganhos, de olho em uma possível restrição americana às exportações para a China de semicondutores. Nvidia(+5,23%) e Intel (+2,71%) avançaram. Micron (4,33%) também subiu, contando ainda com notícias sobre investimentos de até US$ 100 bilhões em fabricação.


Bolsas da Europa fecham em forte alta, na esteira de rali em NY e com petróleo

As bolsas europeias acumularam ganhos robustos nesta terça-feria, 4, com o bom humor nas bolsas de Nova York contaminando o pregão nas praças do Velho Continente. Investidores fizeram vista grossa a mais sinais de aceleração na zona do euro e a resposta do Banco Central Europeu (BCE), cujos dirigentes voltaram a adotar postura hawkish em comentários nesta terça-feira.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 3,12%, em 403,03 pontos. Paris, Milão e Lisboa encerraram nas máximas do dia.

A força do petróleo esteve em foco, com a commodity apoiada pela possibilidade de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) corte mais sua oferta. Entre empresas do setor, BP subiu 2,67% em Londres, Eni teve alta de 2,70% em Milão e TotalEnergies ganhou 3,11% em Paris.

Na agenda de indicadores, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 43,3% em agosto, na comparação anual, acima do esperado. A inflação elevada reforça expectativas de mais aperto monetário na região.

Já perto do fim do pregão europeu, a presidente do BCE, Christine Lagarde, ressaltou que há consenso no conselho da instituição de que a inflação está muito elevada, por isso o aperto em andamento na política monetária.

Em Londres, o FTSE 100 subiu 2,57%, a 7.086,46 pontos, menos que o DAX de Frankfurt, que teve alta de 3,78%, a 12.670,48 pontos, e o parisiense CAC 40, que ganhou 4,24%, a 6.039,69 pontos.

Na Bolsa de Milão, o índice FTSE MIB fechou em alta de 3,42%, em 21.690,55 pontos.

Em Madri, o IBEX 35 registrou alta de 3,14%, em 7.696,60 pontos.

Já em Lisboa, o índice PSI registrou alta de 2,38%, em 5.526,41 pontos.


Credit Suisse se recupera na Bolsa de Zurique após rumores sobre saúde financeira

A ação do Credit Suisse opera em forte alta nesta terça-feira, 4, à medida que preocupações sobre sua saúde financeira diminuíram, após rumores circularem no fim de semana de que o banco suíço estaria enfrentando dificuldades. Por volta das 8h30 (de Brasília), o papel do Credit Suisse saltava quase 4,5% na Bolsa de Zurique.

Os credit-default swaps – um tipo de seguro contra inadimplência – do Credit Suisse também diminuíram, após atingirem os maiores níveis do ano na semana passada. O custo de proteger 10 mil euros em dívida do banco contra inadimplência caiu para 308 euros, ante 321 euros na segunda-feira, 3, segundo dados da S&P Global Market Intelligence.

Nos negócios de segunda-feira, a ação do Credit Suisse chegou a despencar 11% antes de se recuperar e fechar praticamente estável em Zurique.

Após os rumores do fim de semana, analistas ponderaram que o capital e liquidez do Credit Suisse são fortes o suficiente para contornar pressões de curto prazo. Muitos disseram, no entanto, que o segundo maior banco da Suíça deverá emitir mais ações para financiar uma reestruturação, que deverá ser anunciada com seu balanço trimestral, previsto para 27 de outubro.

O Credit Suisse entrou em contato com clientes e investidores para garantir que está em situação sólida. Na semana passada, o banco disse estar se mobilizando para vender ativos, como parte de sua nova estratégia de negócios. Com informações da Dow Jones Newswires.


Bolsas da Ásia fecham em forte alta, após rali em NY

As bolsas asiáticas fecharam em forte alta nesta terça-feira, 4, na esteira de um rali em Wall Street. Já na Austrália, o mercado também foi impulsionado por um aumento de juros menor do que o esperado.

Em Tóquio, o índice acionário japonês Nikkei subiu 2,96%, a 26.992,21 pontos, enquanto em Seul, o sul-coreano Kospi voltou de um feriado com avanço de 2,50%, a 2.209,38 pontos, e em Taiwan, o Taiex registrou ganho de 2,08%, a 13.576,52 pontos. Na China continental e em Hong Kong, não houve negócios hoje em função de feriados.

O apetite por risco na Ásia foi motivado pelas bolsas de Nova York, que ontem embarcaram num rali após números de atividade manufatureira decepcionantes gerarem expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) possa moderar seu ritmo de alta de juros e também em meio a uma forte recuperação do petróleo.

No mês passado, o Fed elevou juros no agressivo ritmo de 75 pontos-base pela terceira vez seguida, na tentativa de combater a inflação nos EUA, que segue perto dos maiores níveis em décadas.

Na Oceania, a bolsa australiana teve desempenho ainda melhor do que os pares asiáticos, após o RBA – como é conhecido o BC local – anunciar aumento de juros menor do que se previa, de 25 pontos-base, a 2,60%. O S&P/ASX 200 saltou 3,75% em Sydney, a 6.699,30 pontos, garantindo a maior alta em um único pregão desde junho de 2020. Com informações da Dow Jones Newswires.


Bolsas de NY fecham em alta de mais de 2%, com setor de energia em destaque

Os mercados acionários de Nova York fecharam com ganhos robustos nesta segunda-feira, 3, com investidores atentos aos preços do petróleo, que impulsionaram o setor de energia, e também a indicadores. Em dia de ganhos em todos os setores, a ação da Tesla foi exceção, com baixa de 8,61%, pressionada após a companhia registrar crescimento em suas entregas de veículos no trimestre encerrado em setembro, mas com resultado abaixo do previsto por analistas.

O índice Dow Jones fechou em alta de 2,66%, em 29.490,89 pontos, o S&P 500 subiu 2,59%, a 3.678,43 pontos, e o Nasdaq avançou 2,27%, a 10.815,43 pontos.

No setor de energia, o papel da Chevron subiu 5,61%, o da ExxonMobil teve alta de 5,28% e o da Conoco Phillips, de 7,46%. Os ganhos do petróleo foram fortes, com a expectativa de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) possa cortar a oferta.

O apetite por risco, de qualquer modo, foi generalizado. Entre outras ações importantes, Boeing subiu 4,10%, Meta avançou 2,16%, Apple ganhou 3,08% e Amazon, 2,55%. No setor bancário, JPMorgan fechou em alta de 3,09% e Citigroup, de 2,14%. Na contramão da maioria, Twitter recuou 2,97%, além da já citada perda robusta da Tesla.

O dia já começou no azul nas bolsas de Nova York, em grande medida ajudado pelo movimento do setor de energia. O fôlego aumentou ainda pela manhã, em meio a indicadores. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial dos EUA, da S&P Global, avançou acima da previsão. O quadro melhorou ainda mais após o PMI industrial americano do Instituto para Gestão da Oferta (ISM), que caiu abaixo da previsão em setembro, o que poderia ajudar o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) a ser menos duro em seu aperto monetário.


Bolsas da Europa fecham em alta, puxadas por NY; Credit Suisse é fonte de cautela

Os mercados acionários da Europa registraram ganhos, nesta segunda-feira. O início do dia foi negativo, com preocupações sobre a saúde financeira do Credit Suisse e indicadores no radar, mas o quadro melhorou ao longo do pregão, ajudado pelo ambiente positivo em Nova York.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,77%, a 390,83 pontos.

Na agenda de indicadores, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria da zona do euro registrou baixa a 48,4 em setembro, na mínima em 27 meses. No Reino Unido, o PMI industrial avançou e também ficou em 48,4 em setembro, porém seguiu abaixo da marca de 50 que separa contração da expansão nessa pesquisa.

Também no Reino Unido, o governo anunciou que desistiu de eliminar um tributo de 45% sobre o imposto de renda para os mais ricos, como parte de um grande pacote fiscal. No mercado cambial, após o recuo da administração da premiê Liz Truss a libra se fortaleceu. Para o Rabobank, porém, a moeda pode voltar a perder fôlego.

Esteve em foco também a situação do Credit Suisse, após seus credit default swaps – um tipo de seguro contra inadimplência – saltarem ao maior nível do ano na sexta-feira, 30.

Analistas ponderavam em geral sobre o que podia ocorrer, com o Swissquote considerando o banco “grande demais para quebrar”. Mas, nos mercados acionários, o quadro inicial negativo se dissipou, com a ajuda do avanço forte nas primeiras horas das bolsas em Nova York.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,22%, em 6.908,76 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,79%, a 12.209,48 pontos.

Na Bolsa de Paris, o CAC 40 avançou 0,55%, a 5.794,15 pontos.

Em Milão, o índice FTSE MIB registrou ganho de 1,57%, a 20.972,57 pontos. A bolsa italiana terminou na máxima do dia.

O índice IBEX 35, da Bolsa de Madri, subiu 1,21%, a 7.455,60 pontos.

Em Lisboa, o PSI 20 fechou em alta de 1,79%, a 5.397,74 pontos.