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Bolsas da Europa fecham em alta, com mudanças de planos do Reino Unido

Os mercados acionários da Europa fecharam com ganhos, nesta sexta-feira. Investidores estiveram atentos ao noticiário vindo do governo do Reino Unido, em dia que teve a saída do ministro das Finanças local, Kwasi Kwarteng, e uma mudança nos planos fiscais da premiê Liz Truss, que veio a público para tentar acalmar o quadro recente, após suas ideias terem sido anteriormente recebidas com ceticismo por investidores.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,56%, em 391,31 pontos. Na comparação semanal, ele caiu 0,09%.

Kwarteng saiu do posto para dar lugar a Jeremy Hunt. A premiê disse lamentar a mudança, mas o agora ex-ministro disse em sua carta que atendia um pedido da própria Truss. A primeira-ministra disse que mudou de ideia e decidiu manter o aumento no imposto corporativo planejado pelo governo anterior, acrescentando que seu foco era garantir estabilidade econômica ao país.

A consultoria financeira deVere Group considerou que o alívio trazido por Truss deve ser “breve” e vê comportamento errático na administração, além de qualificar o recuo como “embaraçoso”. A Capital Economics, por sua vez, também acreditava que seria preciso mais para a credibilidade ser restaurada, e lembrava que o novo plano ainda deixaria rombo fiscal bilionário.

Nas bolsas europeias, ao menos nesta sexta-feira o noticiário foi bem recebido. Com isso, ficaram em segundo plano as renovadas promessas de aperto monetário do Banco Central Europeu (BCE). Presidente da instituição, Christine Lagarde reforçou a perspectiva de alta de juros e alertou contra previsões “muito otimistas” pelo mercado.

Na agenda de indicadores, o déficit comercial da zona do euro atingiu recorde de 47,3 bilhões de euros em agosto.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,12%, em 6.858,59 pontos. Na semana, porém, houve queda de 1,89%.

Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,67%, para 12.437,81 pontos, com alta de 1,34% na comparação semanal.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 registrou ganho de 0,90%, a 5.931,92 pontos. A bolsa francesa teve alta de 1,11% na comparação semanal.

O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, fechou em alta de 0,70%, em 20.930,81 pontos. Na semana, o avanço foi de 0,14%.

Em Madri, o índice IBEX 35 subiu 0,65%, a 7.396,70 pontos. Na comparação semanal, ele recuou 0,54%.

Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 fechou com ganho de 1,64%, em 5.340,00 pontos. Já na semana, o índice português caiu 0,27%.


Bolsas da Ásia fecham em alta, após NY se recuperar de susto com inflação

As bolsas asiáticas fecharam com sólidos ganhos nesta sexta-feira, 14, após Wall Street se recuperar com vigor na véspera de um tombo causado pelos últimos dados de inflação dos EUA. Liderando o movimento na Ásia, o índice japonês Nikkei saltou 3,25% em Tóquio, a 27.090,76 pontos, garantindo sua maior alta diária desde 17 de março. Em outras partes da região, o Hang Seng avançou 1,21% em Hong Kong, a 16.587,69 pontos, o sul-coreano Kospi se valorizou 2,30% em Seul, a 2.212,55 pontos, e o Taiex subiu 2,48% em Taiwan, a 13.128,12 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto teve alta de 1,84%, a 3.071,99 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto mostrou avanço de 2,59%, a 1.984,33 pontos.

O bom humor generalizado na Ásia veio após as bolsas de Nova York subirem mais de 2% no último pregão, em meio à avaliação de que a inflação ao consumidor (CPI) dos EUA pode ter atingido o pico. Na abertura dos negócios desta quinta-feira, 13, Wall Street havia inicialmente reagido em forte baixa a dados do CPI maiores do que o esperado, que reforçaram expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) seguirá elevando juros de forma agressiva.

A China divulgou nesta sexta-feira que sua taxa anual do CPI atingiu 2,8% em setembro, maior patamar em 29 meses, ante 2,5% em agosto. O resultado, porém, não apenas ficou aquém das expectativas como segue abaixo do teto oficial de 3%, deixando espaço para Pequim continuar estimulando a economia.

Na Oceania, a bolsa australiana seguiu o tom positivo de Wall Street e da Ásia. O S&P/ASX 200 avançou 1,75% em Sydney, a 6.758,80 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires e Associated Press.


Bolsas de Nova York fecham em forte alta, apesar de CPI além do esperado nos EUA

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira, 13, com papéis de energia e finanças liderando o avanço. O movimento se deu apesar do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos vir acima do esperado pelo mercado. Para analistas, parte dos investidores considera que o núcleo inflação norte-americana pode ter alcançado seu pico.

No fechamento, o Dow Jones subiu 2,83%, a 30.038,72 pontos, o S&P 500 ganhou 2,60%, a 3.669,91 pontos, e o Nasdaq avançou 2,23%, a 10.649,15 pontos.

O CPI dos EUA avançou 0,4% em setembro, acima da alta de 0,2% prevista por analistas consultados pelo Projeções Broadcast. O núcleo do CPI também subiu, 0,6%, além da expectativa de 0,4%. Na esteira dos resultados, os índices acionários abriram no vermelho.

Ao longo da sessão, porém, o movimento se reverteu e Wall Street se firmou no azul. Na avaliação de Edward Moya, analista da Oanda, a virada se deu com investidores convencidos de que o núcleo da inflação deve começar a cair nos EUA. “A política monetária está rapidamente se tornando restritiva e isso sem dúvidas reduzirá a inflação”, afirma o analista, que prevê que tal reversão “não dure muito”.

A inflação mais alta consolidou apostas para altas de 75 pontos-base pelo Federal Reserve (Fed) no próximo mês. De acordo com monitoramento do CME Group, na marcação, 99,3% das apostas eram para aumento nessa amplitude. Casas de consultoria e bancos, como Oxford Economics e ING, também reiteraram tal projeção.

NO S&P 500, o setor de finanças foi o que mais subiu, com JPMorgan (+5,56%), Bank of America (+6,13%) e Citi (+5,17%), por exemplo. Papéis de energia, como Chevron (+4,85%) e ExxonMobil (+3,49%), também se destacaram, na esteira da alta do petróleo.

Também nesta quinta, a Netflix (+5,27%) lançou sua assinatura com propagandas, que custará a partir de US$ 6,99 por mês. Entre balanços, destaque para a BlackRock, cuja ação subiu 6,58%, após a gestora registrar lucro líquido de US$ 1,4 bilhão no terceiro trimestre deste ano.

Tanto o lucro quanto a receita da BlackRock apresentam queda em relação a igual período do ano passado, mas vieram acima das expectativas do FactSet.


Bolsas da Europa fecham em alta e recuperam perdas recentes

Os mercados acionários da Europa tiveram ganhos, nesta quinta-feira, 13. A abertura foi negativa, mas houve ganho de fôlego, com recuperação após perdas recentes. De qualquer modo, a inflação elevada e a consequente expectativa de aperto monetário para conter os preços continuavam em foco, contendo o impulso das ações.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,85%, em 389,15 pontos.

Na região, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Alemanha avançou 1,9% em setembro ante agosto, com alta de 10,0% na comparação anual. Os dados confirmados hoje vieram em linha com o esperado, e a força da inflação na zona do euro mantém a expectativa de mais altas nos juros pelo Banco Central Europeu (BCE). Dirigente do BCE, Peter Wunsch disse que não ficaria surpreso se os juros na região ultrapassassem “em algum momento” a barreira dos 3%. Ele vê os juros acima de 2% até o fim deste ano.

Os preços de energia continuam como fator importante para a inflação no continente. Em relatório a clientes, a Eurasia diz que a União Europeia deve se concentrar em compras conjuntas de gás para tentar conter isso, mas avalia que um consenso sobre um teto nos preço ainda parece difícil, por temores sobre a segurança da oferta.

Nos EUA, o CPI de setembro trouxe números acima do esperado e reforçou apostas no mercado de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) elevará os juros em 75 pontos-base em sua próxima reunião, no início de novembro. O ING espera “ao menos” esse nível, com uma alta de 50 pontos-base em dezembro.

Já no Reino Unido, prossegue o foco sobre o plano fiscal do governo e as medidas do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) para comprar gilts, a fim de evitar disfunções em alguns segmentos do mercado local. O BoE tem enfatizado que o programa, como já antes informado, acaba nesta sexta-feira, enquanto alguns especulavam sobre sua eventual extensão.

Questionado nesta terça, o ministro das Finanças britânico que a questão cabe ao presidente do BoE, Andrew Bailey. Na avaliação da Capital Economics, pode se materializar um cenário em que os bancos centrais vejam suas políticas restringidas pelo quadro fiscal, por exemplo com mudanças nos planos para aperto quantitativo (QT, na sigla em inglês). A consultoria avalia como mais provável esse cenário se concretizar no próprio Reino Unido e também na zona do euro.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,35%, em 6.850,27 pontos.

Em Frankfurt, o DAX subiu 1,51%, a 12.355,58 pontos.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 registrou ganho de 1,04%, a 5.879,19 pontos.

O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, avançou 1,56%, a 20.785,82 pontos.

Em Madri, o índice IBEX 35 fechou em alta de 1,23%, em 7.350,70 pontos.

Já na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 1,23%, a 5.253,96 pontos.


Avanço maior que o esperado de inflação dos EUA provoca aversão a risco na Bolsa

A percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) terá de continuar com posturas duras em suas decisões de política monetária provoca aversão a risco nos mercados. Neste ambiente, as bolsas europeias e em Novas York cedem com força, com o índice americano Nasdaq cedendo acima de 2%. O Ibovespa vai junto e luta para ao menos defender a marca dos 113 mil pontos, na volta do feriado, indo para um terceiro pregão seguido de desvalorização.

O petróleo, que chegou a testar alta, passou a ceder, na esteira da divulgação do dado de inflação dos EUA. O minério de ferro também não ajuda, dado que fechou em queda de 2,5% em Dalian, na China

O CPI, índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos, subiu 0,4% em setembro ante agosto. O resultado ficou acima da mediana de analistas, de alta de 0,2% no mês passado. O núcleo do CPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, avançou 0,6% na comparação mensal de setembro (previsão: 0,4%).

Para Leonardo Neves, especialista em renda variável da Blue3, os dados sugerem uma postura mais “hawkish” do banco central americano, podendo levar a um debate acerca de uma alta de um ponto porcentual no juro do país no encontro de novembro. Contudo, pondera que após uma reação mais negativa, a tendência é os mercados se acomodarem.

Segundo Neves, o resultado do CPI e do núcleo “chacoalha” os mercados pois leva ao entendimento de que o Fed adotará um tom mais duro na tentativa de controlar a inflação. “O Fed já tinha aumentado os juros em 0,75 ponto porcentual”, relembra.

A ferramenta do CME Group mostra que a chance de uma elevação dessa magnitude pelo Fed em novembro subiu a 95,4% após a divulgação do CPI. Antes da publicação dos dados, essa probabilidade era estimada em 88,8%.

Ontem, quando a B3 ficou fechada por conta do feriado em celebração ao Dia da Padroeira do Brasil, o PPI, que mede os preços no atacado dos Estados Unidos, superou as expectativas, levando as bolsas de Nova York a fechar com leves perdas. Além disso, reforçou apostas de que o Fed aumentará juros em 75 pontos-base pela quarta vez seguida, na reunião de novembro.

De acordo com Fernando Damasceno, estrategista de renda variável do ModalMais, os números do CPI concretizam um quadro de inflação forte que no fim das contas remetem a um quadro de juros altos nos Estados Unidos. E isso, diz, reflete em queda das bolsas e alta dos títulos americanos.

Em sua visão, ainda é prematuro falar em aumento dos juros dos EUA de um ponto porcentual. “Somado ao payroll relatório oficial de emprego do país, informado na sexta, mostra que ainda há uma pressão muito grande, de que talvez os juros não parem em 4,5%. A questão é até onde podem parar”, diz.

Em meio a pressões inflacionárias elevadas, Damasceno acrescenta ainda que isso pode levar a uma interpretação de uma taxa de juros alta nos EUA por mais tempo do que imaginado. “É prematuro dizer até onde os juros irão. O mercado pode precificar um corte de juros cada vez mais longe”, diz o estrategista de renda variável do ModalMais.

A inflação na Alemanha, também mostrou-se forte, elevando preocupações de posturas mais agressivas de política monetária e consequentemente a possibilidade de uma recessão. O CPI subiu 1,9% em setembro ante agosto e saltou 10% no confronto anual, tocando o maior nível em mais de 70 anos. “Na Alemanha, a inflação também avançou, reforçando as preocupações de que as taxas não estão arrefecendo”, completa Neves, da Blue3.

Para Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, os dados dos EUA indicam que a direção da inflação não parece ser a de que está cedendo. Com isso, sugerem que o Fed possa ser mais agressivo em sua decisão sobre juros no último mês do ano.

“Para novembro, os dados podem consolidar as estimativas de alta de 0,75 ponto porcentual. Para dezembro, as projeções podem subir e isso bate nos mercados”, diz. “Os mercados reagem mal porque terão de assimilar que os juros terão de ficara em níveis altos por mais tempo”, completa Cruz.

Além de acompanhar o desempenho dos ativos externos, os investidores avaliam o noticiário corporativo. A Gol estima prejuízo por ação de aproximadamente R$ 1,81 no terceiro trimestre de 2022. Além disso, informou que concluiu uma linha de financiamento de US$ 80 milhões com a Apollo PK AirFinance para a aquisição de nove motores novos spare diretamente da fabricante CFM. As ações da Gol cediam 1,25% perto de 11h20. Já as da Azul perdiam quase 5,00%.

Os papéis da Braskem PNA, por sua vez, sobem mais de 6%. A Braskem divulgou o posicionamento das duas acionistas Petrobras e da Novonor, que negaram evolução nas negociações de venda das participações que possuem na companhia. A manifestação foi em resposta a CVM a respeito de reportagem segundo a qual a gestora americana Apollo teria feita uma nova oferta pela companhia, elevando a proposta em 25%, para R$ 50 por ação.

Às 11h19, o Ibovespa cedia 1,53%, aos 113.073,42 pontos, após ceder 1,86%, com mínima aos 112.690,12 pontos.


Bolsas da Ásia fecham em baixa, por cautela antes de CPI dos EUA

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira, 13, à medida que investidores demonstraram cautela antes de novos dados de inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos, que podem levar a mais aumentos de juros agressivos nos EUA.

O índice japonês Nikkei caiu 0,60% em Tóquio, a 26.237,42 pontos, e o Hang Seng recuou 1,87% em Hong Kong, a 16.389,11 pontos, menor nível em 11 anos, enquanto o sul-coreano Kospi cedeu 1,80% em Seul, a 2.162,87 pontos, e o Taiex registrou queda ainda mais expressiva em Taiwan, de 2,07%, a 12.810,73 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto também ficou no vermelho, com baixa de 0,30%, a 3.016,36 pontos, mas o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,25%, a 1.934,28.

O tom negativo predominou na Ásia antes da divulgação, às 9h30 de (Brasília), dos últimos números do CPI dos EUA, que devem ajudar a determinar em que ritmo o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) seguirá elevando juros.

Na quarta-feira, as bolsas de Nova York encerraram os negócios com leves perdas, após dados da inflação ao produtor (PPI) dos EUA superarem as expectativas, reforçando as chances de que o Fed aumente juros em 75 pontos-base pela quarta vez seguida, na reunião de novembro.

No fim da noite desta quinta-feira, serão publicadas atualizações do CPI e do PPI da China.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou perto da estabilidade hoje, com baixa marginal de 0,07% do S&P/ASX 200, a 6.642,60 pontos.


Bolsas de NY fecham em queda, com inflação, ata do Fed e balanços no radar

Os mercados acionários de Nova York fecharam com sinal negativo, nesta quarta-feira, 12. O dia foi de volatilidade e os índices mostraram pouco impulso, após quedas recentes, mas chegaram a subir em parte da sessão. O início da temporada de balanços esteve em foco, bem como o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos e a ata da mais recente reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,10%, em 29.210,85 pontos, o S&P 500 caiu 0,33%, a 3.577,03 pontos, e o Nasdaq recuou 0,09%, a 10.417,10 pontos.

A abertura foi negativa, mas logo os índices reverteram o movimento e passaram a subir, e o tom de volatilidade prosseguiu em boa parte do dia. Na agenda de indicadores, o PPI subiu 0,4% em setembro ante agosto, acima da previsão de alta de 0,2% dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. Agora, há grande expectativa pelo índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), que sai na manhã desta quinta-feira.

Na ata, o Fed voltou a enfatizar a importância de conter a inflação. Para os dirigentes, há ainda risco de altas para a inflação, já bem acima da meta, o que justifica a manutenção do aperto monetário em andamento. As altas de juros tendem a ser negativas para as ações em geral. O BC americano via ainda o Produto Interno Bruto (PIB) real crescendo em ritmo “modesto” no terceiro trimestre.

No setor corporativo, a ação da PepsiCo avançou 4,18%, após a companhia publicar balanço com resultado acima do esperado pelo mercado. Entre outras ações importantes, Meta caiu 0,81%, Apple perdeu 0,46% e Boeing, 0,87%. Já Amazon subiu 0,61%, Alphabet fechou em alta de 0,39% e Tesla avançou 0,34%.


Bolsas da Europa fecham em queda, com BoE, BCE e dados da região no radar

Os mercados acionários da Europa registraram baixa nesta quarta-feira, 12. Investidores monitoraram sinalizações do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) e do Banco Central Europeu (BCE), além de indicadores. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,53%, em 385,88 pontos.

Na agenda de indicadores, a produção industrial da zona do euro cresceu 1,5% em agosto ante julho, acima da previsão de alta de 0,5% dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. A Oxford Economics afirmou em relatório que a indústria da região resistiu bem em agosto, mas advertiu que haverá piora à frente, projetando queda de cerca de 3% na produção industrial nos meses de inverno locais.

O ING, por sua vez, viu o dado de hoje da indústria da zona do euro como mais um argumento para o Banco Central Europeu (BCE) não recuar do aperto monetário em andamento para combater a inflação. A presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que a instituição continuará a responder aos dados e considerou que a inflação seguirá como impulso para os preços na zona do euro.

Na maior economia da região, a Alemanha, o governo reviu em baixa projeções para a economia. Ele espera agora contração de 0,4% no PIB alemão em 2023, com crescimento de 1,4% no ano atual.

No Reino Unido, a produção industrial recuou 1,8% em agosto ante julho, quando analistas previam estabilidade. Ainda no país, o Banco da Inglaterra reafirmou nesta quarta-feira que o programa de compra de títulos (gilts) para apoiar os fundos de pensão termina na sexta-feira, 14, como já planejado, e ressaltou que a comunicação anterior havia sido “absolutamente clara” em contatos com bancos sobre o tema.

O economista-chefe do BoE, Hull Pill, falou em linha similar ao qualificar as operações no mercado de gilts como “temporárias e focadas”, além de renovar o compromisso com o combate à inflação. Nesse contexto, o juro do gilt de 20 anos atingiu hoje máxima em 20 anos, segundo a Dow Jones Newswires, com o mercado acionário britânico reagindo negativamente à postura do BoE.

Na Bolsa de Londres, o índice FTE 100 fechou em baixa de 0,86%, em 6.826,15 pontos.

Em Frankfurt o índice DAX recuou 0,39%, a 1.172,26 pontos.

O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, registrou queda de 0,25%, a 5.818,47 pontos.

Em Milão, o índice FTSE MIB fechou em baixa de 1,27%, a 20.466,77 pontos.

Na Bolsa de Madri, o índice IBEX 35 caiu 1,05%, a 7.278,40 pontos.

Em Lisboa, o PSI 20 recuou 1,86%, a 5.190,28 pontos.