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Bolsas de NY fecham em alta de mais de 2%, apoiadas por sinais do Fed e balanços

Os mercados acionários de Nova York abriram com sinal negativo, mas ganharam fôlego ao longo da sessão. Com várias máximas à tarde, os índices registraram ganhos robustos, apoiados pela interpretação do mercado de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) pode não ser tão agressivo no aperto monetário quanto até então esperado.

O índice Dow Jones fechou em alta de 2,47%, em 31.082,56 pontos, o S&P 500 subiu 2,37%, a 3.752,75 pontos, e o Nasdaq avançou 2,31%, a 10.859,72 pontos. Na comparação semanal, os índices registraram ganhos de 4,89%, 4,74% e 5,22%.

Uma reportagem do Wall Street Journal segundo a qual o Fed poderia elevar os juros em dezembro em nível menor que 75 pontos-base recebeu atenção nesta sexta.

Além disso, entre os dirigentes do BC americano, a presidente da distrital de São Francisco, Mary Daly, reafirmou o compromisso com altas de juros para conter os preços, mas também disse que o Fed deve discutir a redução no ritmo do aperto, podendo adiante subir os juros em 50 ou 25 pontos-base.

Charles Evans (Chicago) disse que ainda é preciso subir mais os juros e deixá-los nesse nível por um tempo, mas também afirmou que a inflação deve desacelerar de modo significativo em 2023, com menos problemas nas cadeias de suprimentos.

Diante dos sinais do Fed e das avaliações sobre o tema, as bolsas de Nova York ganharam impulso. Entre ações em foco, American Express caiu 1,61% e Verizon recuou 4,51%, depois de publicarem resultados.

No caso de outros papéis de peso, Amazon subiu 3,53%, Apple teve ganho de 2,71 e Boeing, de 1,57%. Meta recuou 1,16%, Microsoft avançou 2,53%, Twitter recuou 4,86%, em meio a dúvidas sobre o negócio com Elon Musk, e Chevron avançou 2,50%, em jornada positiva para o petróleo.

Entre os setores do S&P 500, energia, tecnologia, financeiro e papéis ligados ao consumo se saíram bem.


Bolsas da Europa fecham sem sinal único, com Reino Unido e questões de energia

As bolsas da Europa fecharam sem sinal único nesta sexta-feira, 21. O movimentado quadro político do Reino Unido seguiu no radar, enquanto operadores monitoraram os debates sobre energia dentro da União Europeia. Resultados de balanços corporativos e indicadores econômicos da região também foram acompanhados.

O índice pan-europeu caía 0,56, a 396,54 pontos, às 12h59 (de Brasília).

No Reino Unido, um dia após a renúncia da premiê Liz Truss, a líder da Câmara dos Comuns, Penny Mordaunt, confirmou que irá se candidatar ao cargo. Já o ex-primeiro-ministro Boris Johnson busca apoio para entrar na corrida eleitora.

O ministro das Finanças do país, Jeremy Hunt, disse que fará “o que for necessário” para reduzir a dívida britânica no médio prazo. O andamento do plano fiscal a ser apresentado por Hunt no dia 31 dependerá da aprovação do premiê a ser eleito. Nesta sexta, na bolsa de Londres, o FTSE 100 subiu 0,37%, a 6.969,73 pontos.

Debates da União Europeia, cujos líderes se reúnem em Bruxelas, também seguem no radar. A questão energética está em foco, com um racha entre Alemanha e França. Em Berlim, o Parlamento alemão aprovou uma proposta para fornecer até 200 bilhões de euros em subsídios para aliviar o choque do salto nos preços de energia para famílias e empresas.

Entre indicadores, o índice de confiança do consumidor da zona do euro subiu para -27,6 pontos em outubro, contrariando expectativa de quedas de analistas. Já as vendas no varejo do Reino Unido caíram 1,4% no mês passado, em comparação ao anterior, em recuo maior que o previsto.

Também no radar, estiveram resultados corporativos de empresas. A Adidas fechou em queda de 9,53%, maior recuo na bolsa de Frankfurt, após cortar seu guidance para o restante do ano. A Puma acompanhou o movimento e caiu 7,29%. O índice acionário DAX cedeu 0,29%, a 12730,90 pontos.

Em Paris, o CAC 40 subiu 0,85%, a 6035,39 pontos. A Vivendi (-2,88%) e Renault (+0,12%) também publicaram seus balanços. A última com receita acima do previsto.

O FTSE MIB fechou com baixa de 0,62%, a 21567,55 pontos, enquanto nas praças ibéricas, o PSI 20 subiu 0,47%, a 5491,94 pontos, e o IBEX 35 cedeu 1,29%, a 7.545,60 pontos, de acordo com dados preliminares.

*Com informações da Dow Jones Newswires


Bolsas da Ásia fecham na maioria em baixa, de olho em inflação e reunião chinesa

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta sexta-feira, 21, à medida que investidores ponderaram dados japoneses de inflação e aguardavam a conclusão do 20º Congresso Nacional do Partido Comunista da China.

A reunião do partido governista chinês, que é realizada a cada cinco anos e se estendeu ao longo da semana, deverá ser concluída neste sábado (22), com o endosso de que o presidente Xi Jinping permaneça no poder por tempo indeterminado. Não há sinais do encontro de que Pequim pretenda encerrar as severas regras da política de “covid zero” que desaceleraram fortemente o crescimento da segunda maior economia do mundo.

Na China continental, o índice acionário Xangai Composto driblou o viés negativo da Ásia e subiu 0,13% hoje, a 3.038,93 pontos, mas o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,24%, a 1.966,93 pontos.

Em outras partes da região asiática, o japonês Nikkei caiu 0,43% em Tóquio, a 26.890,58 pontos, enquanto o Hang Seng cedeu 0,42% em Hong Kong, a 16.211,12 pontos, o sul-coreano Kospi teve modesta baixa de 0,22% em Seul, a 2.213,12 pontos, e o Taiex registrou queda de 0,98% em Taiwan, a 12.819,20 pontos.

No Japão, o núcleo do índice de preços ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) teve aumento anual de 3% em setembro, o maior em oito anos, segundo dados oficiais. Embora tenha meta de inflação de 2%, o Banco do Japão (BoJ) vem mantendo uma política monetária ultra-acomodatícia, ao contrário de outros grandes bancos centrais, que têm elevado seus juros agressivamente em meio à disparada da inflação global.

O mau humor na Ásia também veio após as bolsas de Nova York acumularem perdas pelo segundo pregão seguido na quinta-feira, influenciadas por temores persistentes sobre os efeitos da tendência de aperto monetário.

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no vermelho nesta sexta, com perdas quase generalizadas. O S&P/ASX 200 caiu 0,80% em Sydney, a 6.676,80 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires e Associated Press.


Bolsas de NY fecham em baixa, com sinais do Fed e balanços em foco

Os mercados acionários de Nova York registraram queda, nesta quinta-feira, 20. Os índices chegaram a subir em parte do dia, mas não houve fôlego, com investidores atentos a sinais do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) sobre a política monetária, com avanços nos juros dos Treasuries diante da perspectiva de mais aperto monetário, e também na temporada de balanços.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,30%, em 30.333,59 pontos, o S&P 500 recuou 0,80%, a 3.665,78 pontos, e o Nasdaq caiu 0,61%, a 10.614,84 pontos.

A abertura das bolsas americanas foi mista, com investidores atentos aos balanços e também ao quadro político no Reino Unido, com a renúncia da premiê Liz Truss.

Na agenda dos EUA, os pedidos de auxílio-desemprego recuaram 12 mil na semana, a 214 mil, ante previsão de 230 mil dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. Já as vendas de moradias usadas caíram 1,5% em setembro ante agosto no país, ficando abaixo do esperado por analistas.

Entre os dirigentes do Fed, Patrick Harker (Filadélfia) demonstrou frustração com a persistência da inflação e disse que os juros devem seguir em nível restritivo “por algum tempo” para garantir que os preços retornem à meta. A postura do Fed tem levado os juros dos Treasuries para cima e pressionado o mercado acionário americano.

Já no setor corporativo, Tesla recuou 6,65%. Depois do fechamento de quarta, a companhia registrou lucro acima do previsto, mas também destacou que prevê limites no mercado de veículos. American Airlines recuou 3,81%, também após balanço. AT&T registrou alta de 7,75% e IBM subiu 4,73%.

Entre os setores, financeiro, industrial e concessionárias estiveram entre as quedas ,mas serviços de comunicação, tecnologia e energia subiram. Entre algumas ações de peso, Boeing subiu 0,53%, Alphabet avançou 0,34% e Amazon, 0,15%. Apple recuou 0,33% e Microsoft teve baixa de 0,14%.


Bolsas da Europa fecham em alta, em jornada volátil e com saída de Truss em foco

Os mercados acionários da Europa registraram ganhos, nesta quinta-feira, em sessão volátil. A renúncia da primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, esteve em foco, com reação inicial negativa em Londres, mas posteriormente os índices se firmando em território positivo, em meio a avaliações sobre os próximos capítulos na política britânica e seus efeitos na economia.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,26%, em 398,77 pontos.

A abertura europeia foi majoritariamente negativa, ampliando as perdas do pregão anterior, quando a inflação ainda forte no continente pesou no sentimento. Nesta quinta, a inflação seguia como foco, com dados da Alemanha, mas a política esteve em primeiro plano.

Liz Truss confirmou sua renúncia à posição de líder do Partido Conservador, perdendo por consequência o comando do governo do Reino Unido. Ela disse que segue no cargo até sua sigla escolher o sucessor e informou que uma nova eleição interna deve ser finalizada ainda na próxima semana.

A Eurasia vê o ex-ministro das Finanças Rishi Sunak como o favorito ao posto, com 35% de chance, mas com a ex-candidata ao cargo Peny Mourdant pouco atrás, com 30%. A consultoria prevê uma disputa difícil, mas também acredita que há pressa entre os conservadores para resolver o assunto.

Da perspectiva dos mercados, o deVere Group acredita que a saída da premiê deve aumentar temores. A consultoria acredita em um rali de alívio, mas “de curta duração, pois a agitação política permanece”. A Capital Economics, por sua vez, dizia que um próximo premiê teria de apertar planos fiscais, para dar mostras de contenção aos mercados, o que pode provocar recessão “mais profunda” no Reino Unido.

Na agenda de indicadores da região, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha avançou 45,8% em setembro, na comparação anual, na máxima desde o início da série histórica, em 1949. Já na comparação mensal a alta foi de 2,3% em setembro ante agosto, menos que o avanço de 7,9% do mês anterior.

Nesse contexto, a NatWest afirma esperar uma alta de 75 pontos-base nos juros na próxima semana pelo Banco Central Europeu (BCE), e o banco projeta ainda elevações de 50 pontos-base em dezembro e de 25 pontos-base no início de 2023.

Na Bolsa de Londres, a reação inicial à saída de Truss foi de virada para baixo, porém adiante houve recuperação. O índice FTSE 100 fechou em alta de 0,27%, em 6.943,91 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,20%, a 12.767,41 pontos.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 avançou 0,76%, a 6.086,90 pontos.

O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, registrou ganho de 1,07%, a 21.701,50 pontos.

Em Madri, o índice IBEX 35 subiu 0,80%, a 7.644,40 pontos.

Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 avançou 0,74%, a 5.466,48 pontos.


Bolsas da Ásia fecham em baixa, após queda em NY com temor de aperto monetário

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em baixa nesta quinta-feira, 20, após Wall Street voltar ao vermelho na quarta-feira em meio a um avanço nos juros dos Treasuries e a perspectiva de mais aperto monetário nos EUA.

O índice acionário japonês Nikkei caiu 0,92% em Tóquio hoje, a 27.006,96 pontos, enquanto o Hang Seng recuou 1,40% em Hong Kong, a 16.280,22 pontos, o sul-coreano Kospi cedeu 0,86% em Seul, a 2.218,09 pontos, e o Taiex apresentou modesta queda de 0,24% em Taiwan, a 12.946,10 pontos.

Na China, O Xangai Composto teve baixa de 0,31%, a 3.035,05 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,51%, a 1.971,67 pontos. Pesou nos negócios locais também o fato de que novas infecções por covid-19 em Pequim, a capital chinesa, saltaram ao maior nível em quatro meses.

O movimento de aversão a risco na Ásia veio após as bolsas de Nova York caírem na quarta-feira, interrompendo dois pregões de ganhos, à medida que preocupações renovadas sobre mais aumentos de juros nos EUA se sobrepuseram a balanços positivos de grandes empresas americanas.

Desde quarta, o rendimento da T-note de 10 anos vem renovando máximas desde 2008, diante da perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) terá de seguir aumentando juros de forma agressiva para combater pressões inflacionárias.

Na Oceania, a bolsa australiana foi pressionada por Wall Street e seus pares asiáticos. O S&P/ASX 200 caiu 1,02% em Sydney, com perdas lideradas pelo setor de tecnologia. Com informações da Dow Jones Newswires.


Bolsas de NY fecham em queda, com perspectiva de aperto monetário e balanços

Os mercados acionários de Nova York fecharam em baixa, nesta quarta-feira, 19. O avanço dos juros dos Treasuries influiu negativamente, em meio a novos sinais do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), e investidores também reagiram a resultados corporativos.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,33%, em 30.423,81 pontos, o S&P 500 recuou 0,67%, a 3.695,16 pontos, e o Nasdaq caiu 0,85%, a 10.680,51 pontos.

O foco voltou a recair sobre a inflação global elevada, em dia de dados do Reino Unido e da zona do euro, e a consequente necessidade de mais altas de juros para conter o quadro. O aperto monetário tende a ser negativo para as ações em geral. O Fed publicou seu Livro Bege, com sinais mistos sobre a inflação, mas crescimento ainda elevado nos preços.

Entre os setores do S&P 500, o quadro foi negativo em geral, nesse contexto. Energia foi a exceção, desgarrando-se diante da força do petróleo. Entre ações em foco após balanços recentes, Netflix subiu 13,09%, United Airlines teve ganho de 4,97% e Procter & Gamble, de 0,96%.

Segundo a Oanda, a quarta o mercado acionário americano foi pressionado pelo avanço nos retornos dos Treasuries, mas resultados positivos de algumas empresas apoiavam essas ações e ajudavam a conter o quadro.


Bolsas da Europa fecham em queda, de olho em inflação local e política britânica

As bolsas da Europa fecham em queda, em sua maioria, com exceção da praça em Lisboa. Níveis recordes da inflação ao consumidor na zona do euro e Reino Unido estiveram no radar dos operadores, que seguem monitorando o desenrolar da política britânica.

O índice pan-europeu Stoxx600 caía 0,42%, a 398,18 pontos, às 12h50 (de Brasília). Já o FTSE 100, em Londres, fechou com queda de 0,17%, a 6.924,99 pontos, e o DAX, em Frankfurt, cedeu 0,19%, a 12.741,41 pontos.

A taxa anual do índice de preços ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) atingiu a marca recorde de 9,9% no mês passado na zona do euro, levemente abaixo da projeção de analistas. Na avaliação da Oxford Economics, a revisão marginal não deve ser suficiente para alterar a postura do Banco Central Europeu (BCE) em relação à sua política monetária.

Em entrevista à Bloomberg, o presidente do Banco Central da Eslovênia e dirigente do BCE, Bostjan Vasle, afirmou que a instituição deve subir juros em 75 pontos-base (pb) nas próximas duas reuniões. Ele comentou que será necessário pensar em encolher o balanço do BCE “provavelmente” em 2023.

No Reino Unido, o CPI de setembro avançou 10,1%, no maior nível desde 1982. Com base no dado, a Capital Economics reiterou sua previsão de que o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) irá elevar os juros em 100 pb na reunião de 3 de novembro.

Nesta quarta, em testemunho ao Comitê do Tesouro do Parlamento britânico, o vice-presidente do BoE, Jon Cunliffe, disse que autoridade monetária tem “confiança o suficiente” no mercado de Gilts, os títulos britânicos, para seguir com seu aperto quantidativo (QT, na sigla em inglês). O dirigente mencionou a recente reversão dos planos fiscais como fator importante para estabilização.

Em relatório, o CMC Markets comenta que os bancos do Reino Unido enfrentaram algumas dificuldades nesta quarta. O Lloys Banking, por exemplo, caiu 4,68%. Reportagem do Financial Times mostrou que ministro das Finanças do Reino Unido, Jeremy Hunt, planeja taxar lucros de bancos e empresas de energia para lidar com o rombo fiscal de 40 milhões de libras.

Em Paris, o CAC 40 perdeu 0,43%, a 6040,72 pontos, e em Milão, o FTSE MIB cedeu 0,22%, a 21472,11 pontos. Nas praças ibéricas, o IBEX35 teve baixa de 0,36%, a 7.583,60 pontos, na leitura preliminar, e o PSI 20 subiu 0,49%, a 5426,31 pontos.