Resultados da pesquisa por “bolsa

Bolsas da Ásia fecham majoritariamente em baixa, apesar de ganhos em NY

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira, 19, apesar de Wall Street ter acumulado ganhos pelo segundo dia na véspera. Liderando as perdas na Ásia, o índice Hang Seng caiu 2,38% em Hong Kong, a 16.511,28 pontos, após discurso do chefe executivo da ilha, John Lee. Em outras partes da região, o japonês Nikkei teve modesta alta de 0,37% em Tóquio, a 27.257,38 pontos, mas o sul-coreano Kospi recuou 0,56% em Seul, a 2.237,44 pontos, e o Taiex registrou queda de 1,13% em Taiwan, a 12.976,76 pontos.

Na China, que recentemente adiou a divulgação de uma série de indicadores relevantes em meio ao 20º Congresso Nacional do Partido Comunista, o dia também foi de perdas. O Xangai Composto caiu 1,19%, a 3.044,38 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 1,16%, a 1.981,84 pontos.

O mau humor na Ásia predominou embora as bolsas de Nova York tenham avançado pelo segundo pregão consecutivo na terça-feira, impulsionadas por balanços corporativos melhores do que o esperado.

Já na Oceania, o mercado australiano ficou no azul, com amplos ganhos liderados por ações do setor industrial. O S&P/ASX 200 avançou 0,31% em Sydney, a 6.800,10 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires e Associated Press.


Bolsas de Nova York fecham em alta, com balanços em foco

Os mercados acionários de Nova York registraram ganhos, nesta terça-feira, 18, com investidores atentos a balanços corporativos. O setor financeiro esteve entre os destaques, após o Goldman Sachs publicar resultados melhores que o previsto, e o industrial também exibiu força.

O índice Dow Jones fechou em alta de 1,12%, a 30.523,80 pontos, o S&P 500 avançou 1,14%, a 3.719,98 pontos, e o Nasdaq ganhou 0,90%, a 10.772,40 pontos.

Na agenda corporativa, a ação do Goldman Sachs avançou 2,33%, após balanço com lucro menor no terceiro trimestre, mas superior à expectativa dos analistas ouvidos pela FactSet.

Johnson & Johnson, por sua vez, superou estimativas para lucro e receita, mas o papel teve baixa de 0,35%. A J&J poderia fazer alguns cortes na força de trabalho, com custos trabalhistas e a força do dólar afetando seus resultados, segundo a Dow Jones Newswires.

Na agenda de indicadores, a produção industrial dos EUA cresceu acima do esperado, com alta de 0,4% em setembro ante agosto, mas a confiança das construtoras recuou em outubro, na décima queda consecutiva desse dado.

Entre algumas ações importantes, Boeing subiu 0,92%, Lockheed Martin teve ganho de 8,69%, esta após balanço que agradou o mercado, e Alphabet registrou alta de 0,80%. Apple subiu 0,94% e Amazon, 2,24%.

*Com informações da Dow Jones Newswires


Bolsas da Europa fecham em alta, com Reino Unido e NY em foco

Os mercados acionários da Europa fecharam com ganhos, nesta terça-feira, 18, apenas com Lisboa destoando do tom geral. As ações ainda eram apoiadas pelo recuo de segunda-feira do Reino Unido em seus planos fiscais. Além disso, a abertura em alta em Nova York colaborou para o movimento positivo, enquanto investidores monitoraram os planos da União Europeia para conter os preços de energia.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,34%, em 399,84 pontos.

A reversão quase total do pacote fiscal no Reino Unido continuava a apoiar as bolsas. A medida foi bem recebida por investidores, que haviam reagido mal aos planos da premiê Liz Truss de cortar impostos para tentar alavancar o crescimento.

Com a mudança no Ministério das Finanças, agora sob comando de Jeremy Hunt, houve a reversão. O TD Securities diz que ainda espera mais cortes de gastos, bem como algumas elevações de impostos. Já o Danske Bank afirma que a reversão anunciada por Hunt restaurou a confiança dos investidores no Reino Unido. Ao mesmo tempo, o fracasso inicial da premiê faz com que líderes de seu Partido Conservador já discutam sua eventual retirada do cargo.

Na agenda de indicadores, o índice ZEW de expectativas econômicas da Alemanha avançou de -61,9 pontos em setembro a -59,2 em outubro, quando analistas previam queda a -65.

A Capital Economics afirma que o quadro, de qualquer modo, “claramente” aponta para recessão no país. Na zona do euro, Gabriel Makhlouf, dirigente do Banco Central Europeu (BCE), afirmou que elevar os juros é “absolutamente necessário”, ante a inflação “persistente” e “prejudicial à estabilidade macroeconômica”.

Ainda no noticiário, a Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, propôs a criação de um mecanismo de compras conjuntas de gás natural liquefeito (GNL). O bloco ainda propôs um conjunto de medidas para reduzir os preços do gás e os custos gerais de energia no bloco.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,24%, em 6.936,74 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,92%, a 12.765,61 pontos.

O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, registrou ganho de 0,44%, a 6.067,00 pontos.

Em Milão, o FTSE MIB avançou 0,93%, a 21.518,78 pontos.

Na Bolsa de Madri, o índice IBEX 35 avançou 0,72%, a 7.611,30 pontos.

Na contramão da maioria, na Bolsa de Lisboa o índice PSI 20 fechou em baixa de 0,48%, a 5.399,98 pontos.


Bolsas da Ásia fecham majoritariamente em alta, após rali em NY

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, 18, na esteira de um rali em Wall Street. O índice acionário japonês Nikkei subiu 1,42% em Tóquio hoje, a 27.156,14 pontos, enquanto o Hang Seng avançou 1,82% em Hong Kong, a 16.914,58 pontos, o sul-coreano Kospi garantiu alta de 1,36% em Seul, a 2.249,95 pontos, e o Taiex registrou ganho de 1,22% em Taiwan, a 13.124,68 pontos.

Já na China continental, o Xangai Composto terminou o pregão em leve baixa de 0,13%, a 3.080,96 pontos, contrariando o viés positivo da Ásia, mas o menos abrangente Shenzhen Composto teve modesta valorização de 0,36%, a 2.005,08 pontos.

O apetite por risco ganhou força na região asiática após as bolsas de Nova York saltarem até mais de 3% na segunda-feira, em um rali embalado por balanços positivos de grandes bancos dos EUA.

Também segue no radar o 20º Congresso Nacional do Partido Comunista chinês, que teve início no fim de semana e deverá confirmar um inédito terceiro mandato consecutivo de cinco anos para o presidente Xi Jinping. Em meio ao encontro, a China decidiu adiar a publicação de uma série de indicadores econômicos relevantes, incluindo números do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre.

Na Oceania, a bolsa australiana teve forte desempenho, com ganhos liderados por ações de tecnologia. O S&P/ASX 200 avançou 1,72% em Sydney, a 6.779,20 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.


Bolsas de NY fecham em alta, com bancos em destaque e de olho em balanços

As bolsas de Nova York fecharam em alta robusta nesta segunda-feira. Ações de bancos ficaram em destaque, no início de uma semana marcada pela divulgação de uma série de balanços corporativos. O Bank of America (BofA) subiu 6%, após resultado agradar os mercados. No radar das mesas de operação, também esteve a reversão de cortes de impostos no Reino Unido.

No fechamento, o Dow Jones subiu 1,86%, a 30.185,82 pontos, o S&P 500 avançou 2,65%, a 3.677,95 pontos, e o Nasdaq ganhou 3,43%, a 10.675,80 pontos.

As ações do BofA tiveram alta de 6,06% nesta segunda-feira, depois do banco informar lucro líquido de US$ 7,082 bilhões no terceiro trimestre deste ano – acima do esperado por analistas do FactSet. Papéis do JPMorgan (+4,20%), Citi (+0,83%), Morgan Stanley (+2,44%) e Wells Fargo (+1,83%) acompanharam o movimento.

Na véspera da publicação de resultados, os papéis do Goldman Sachs também subiram, 2,24%, de olho na notícia de que a instituição planeja o que seria uma das maiores remodelações de Wall Street, com o intuito de reunir seus principais negócios em três divisões.

Netflix (+6,57%), Tesla (+7,01%) e IBM (+1,23%) também devem publicar seus resultados ao longo desta semana. As ações da Meta (+5,74%), Apple (+2,91%), Microsoft (+3,92%), Alphabet (+3,53%), Walt Disney (+3,05%) e Amazon (+6,45%) ficaram no azul nesta sessão.

Entre indicadores, destaque para o índice de atividade industrial Empire State, que caiu a -9,1 neste mês – recuo maior que o previsto por analistas.

Em relatório, a Oxford Economics afirma que a leitura do dado é consistente com uma contração mais ampla no setor manufatureiro. A consultoria destaca que a pesquisa demonstra que a fraqueza deve persistir nos meses à frente, com o índice de condições futuras tendo caído 10 pontos em outubro, a -1,8. “Além disso, as perspectivas dos fabricantes para os próximos seis meses ficaram negativas depois de melhorar nos dois meses anteriores”, observa, em nota aos clientes.

Os ganhos em Wall Street vêm na esteira de sessão positiva na Europa. Os mercados internacionais digerem o anúncio do ministro das Finanças do Reino Unido, Jeremy Hunt, de reversão dos planos de cortar impostos britânicos – que haviam sido definidos ao fim de setembro pela premiê Liz Truss.


Bolsas da Europa fecham em alta, com política do Reino Unido em foco e BCE

As bolsas da Europa fecharam em alta nesta segunda-feira, 17, em dia de maior apetite por risco nos mercados internacionais. As movimentações políticas do Reino Unido ficaram em foco, com a decisão de reverter quase todos os cortes de impostos previstos pelo novo governo. Perspectivas de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) para política monetária e economia da zona do euro também ficaram no radar. Em Londres, o FTSE 100 fechou em alta de 0,90%, a 6920,24 pontos.

O recém-nomeado ministro das Finanças britânico, Jeremy Hunt, informou nesta segunda-feira que quase todos os cortes de impostos anunciados em 23 de setembro serão revertidos, uma vez que não seria “correto” aumentar o endividamento público do país.

Na avaliação da Capital Economics, a fala do secretário ajuda a reduzir a incerteza fiscal do Reino Unido, mas amplia as incertezas econômicas e deve manter a inflação elevada. Já a High Frequency Economics (HFE) prevê que o Reino Unido terá que realizar mais cortes no orçamento, apesar da reação positiva dos mercados e menciona desafios de orçamento com projeções de recessão na economia britânica.

Analista da CME Markets, Michael Hewson afirma que a queda acentuada no retorno dos Gilts, títulos públicos britânicos, forneceram impulso sólido para o FTSE 100, à medida que o índice de blue chips britânico busca reverter as quedas recentes.

Também nesta segunda-feira, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) confirmou o término do programa de compras de Gilts, como previsto. Reportagem da Bloomberg mostra que a autoridade monetária deve retomar as vendas de bônus corporativos na próxima semana.

As bolsas de Frankfurt e Paris acompanharam Londres, com o índice DAX fechando em alta de 1,70%, aos 12649,03, e com avanço de 1,83%, a 6040,66 pontos, pelo CAC40.

Ainda sobre política monetária, o economista-chefe do BCE, Philip Lane, deve propor novo aumento de juros de 75 pontos-base na reunião deste mês, no próximo dia 27, segundo fontes ao Econostream.

O vice-presidente da instituição Luis de Guindos reconheceu que é possível que o BCE revise para baixo suas projeções ao fim do ano, com a possibilidade de recessão técnica. Já o dirigente e presidente do BC da Finlândia, Olli Rehn, afirmou que o risco de estagflação na economia mundial aumentou.

Em Milão, o FTSE MIB subiu 1,86%, a 21319,73 pontos, enquanto nas praças ibéricas o PSI 20 teve alta de 1,61%, a 5425,88 pontos, e o Ibex 35 ganhou 2,34%, a 7555,45 pontos, conforme dados preliminares.

No radar, também estão planos da União Europeia sobre possível teto dinâmico aos preços de gás, diante de um mercado volátil. Autoridades do bloco se reúnem em Bruxelas ao fim desta semana.


Bolsas da Ásia e Pacífico fecham sem direção única, de olho em congresso na China

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta segunda-feira, 17, com investidores atentos ao 20º Congresso Nacional do Partido Comunista chinês, que se estenderá ao longo da semana.

O encontro na China, que foi aberto neste domingo (16), deverá confirmar um inédito terceiro mandato consecutivo de cinco anos para o presidente Xi Jinping, reafirmando seu domínio no poder e maior controle estatal na economia. Analistas não esperam mudanças na política de “covid zero”, que desacelerou fortemente o crescimento chinês este ano.

Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto subiu 0,42% nesta segunda, a 3.084,94 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,68%, a 1.997,81 pontos.

Hoje, o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) manteve o juro de sua linha de crédito de médio prazo em 2,75%, sugerindo que as taxas de seus juros de referência para empréstimos também ficarão intocadas nos próximos dias.

No fim da noite desta segunda-feira, são esperados novos dados trimestrais do Produto Interno Bruto (PIB) da China, assim como números mensais de produção industrial e vendas no varejo.

Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei caiu 1,16% em Tóquio nesta segunda, a 26.775,79 pontos, pressionado por ações de tecnologia, e o Taiex recuou 1,23% em Taiwan, a 12.966,05 pontos, enquanto o Hang Seng teve leve ganho de 0,15% em Hong Kong, a 16.612,90 pontos, e o sul-coreano Kospi garantiu alta moderada de 0,32% em Seul, a 2.219,71 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, com amplas perdas lideradas por ações de mineradoras e petrolíferas. O S&P/ASX 200 registrou queda de 1,40% em Sydney, a 6.664,40 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires e Associated Press.


Bolsas de NY fecham em queda, com Fed, dados e balanços no radar

Os mercados acionários de Nova York fecharam em baixa, nesta sexta-feira. A abertura foi positiva, com investidores avaliando balanços corporativos, mas o fôlego foi curto, com indicadores dos Estados Unidos e declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) reforçando a expectativa de mais altas de juros, o que tende a ser negativo para as ações em geral.

O índice Dow Jones fechou em queda de 1,34%, em 29.634,83 pontos, o S&P 500 caiu 2,37%, a 3.583,07 pontos, e o Nasdaq recuou 3,08%, a 10.321,39 pontos. Na comparação semanal, o Dow Jones avançou 1,15%, o S&P 500 recuou 1,55% e o Nasdaq teve baixa de 3,11%.

O índice de sentimento do consumidor nos EUA subiu de 58,6 em setembro a 59,8 na preliminar de outubro, segundo a Universidade de Michigan. O resultado superou a previsão de 59 dos analistas consultados pelo Wall Street Journal. Além disso, a pesquisa também mostrou avanço nas expectativas para a inflação, no intervalo em um ano de 4,7% em setembro a 5,1% na prévia de outubro.

Após o dado, as bolsas de Nova York perderam fôlego. Entre dirigentes do Fed, Mary Daly (São Francisco) reafirmou o compromisso com altas de juros para conter a inflação, e Esther George (Kansas City) falou em linha similar.

Nesse contexto, o mercado acionário piorou ao longo da tarde. Entre algumas ações importantes, Apple caiu 3,21%, Meta recuou 2,71% e Amazon, 5,00%. Alphabet registrou baixa de 2,52% e Microsoft, de 2,42%. Entre as petroleiras, Chevron caiu 3,11% e ExxonMobil, 2,63%. Na contramão da maioria, Boeing subiu 0,57%.

Entre companhias que publicaram balanços nesta sexta, entre os bancos, Citigroup subiu 0,65%, JPMorgan teve alta de 1,66% e Morgan Stanley, na contramão, caiu 5,07% após resultados que decepcionaram o mercado. UnitedHealth, por sua vez, subiu 0,96% depois de seu balanço, que superou a expectativa.

O Julius Baer ainda comenta, em texto a clientes, que na quinta-feira fatores técnicos influíram no mercado acionário americano. O dado acima do previsto da inflação ao consumidor provocou volatilidade na quinta, com uma grande virada no humor e alta forte no fim do dia. O Julius Baer comenta podem ter influído fatores como um apoio técnico aos índices ou ajustes de posições, entre outros. Segundo ele, seja quais forem as razões, a movimentação das bolsas de Nova York provou que fatores técnicos podem dominar mercados no curto prazo, portanto investidores devem estar atentos para não serem tragados por essas movimentações.