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Bolsas da Ásia fecham mistas, com deterioração da perspectiva econômica global

As bolsas asiáticas fecharam sem sinal único no pregão desta quarta-feira, 12. A deterioração da perspectiva econômica mundial, com cortes nas projeções pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), pesou sobre os índices. Falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed) consideradas hawkish também estiveram no radar, assim como elevação de juros em 50 pontos-base pelo Banco Central da Coreia do Sul (BoK, na sigla em inglês), a 3%, na noite passada.

Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei fechou próximo à estabilidade, com queda de 0,02%, a 26.396,83 pontos. Os papéis da Nissan Motor caíram 2,4%, depois da companhia anunciar que sairia da Rússia e lidaria com perda equivalente a US$ 686 milhões. A movimentação do iene, que já renovou as mínimas em 24 anos ante o dólar, continua no radar.

Em Hong Hong, a venda de ações teve continuidade, chegando aos níveis mais baixos em vários anos. O índice Hang Seng recuou 0,78%, a 16.701,03 pontos.

Já na China continental, as ações subiram e o Xangai composto recuperou a marca de 3 mil pontos, à medida que o sentimento melhorou com sinais de recuperação das condições econômicas. Puxado por papéis ligados à energia renovável, o índice fechou com alta de 1,53%, a 3.025,51 pontos, enquanto o Shenzen Composto subiu 2,53%, a 1.929,53 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.


Bolsas de Nova York fecham sem sinal único, com Nasdaq renovando mínimas em 2 anos

Os mercados acionários de Nova York fecharam sem direção única, nesta terça-feira, 11. As bolsas em geral oscilaram entre o quadro negativo e o misto durante o pregão, com expectativa por balanços mais para o fim da semana. Nesta terça, sinais da política monetária estiveram em foco, enquanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) atualizou projeções econômicas.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,12%, em 29.239,19 pontos, o S&P 500 caiu 0,65%, a 3.588,84 pontos, e o Nasdaq recuou 1,10%, a 10.426,19 pontos.

A abertura foi negativa, estendendo perdas pelo quinto pregão consecutivo. Havia expectativa com balanços previstos mais para o fim desta semana. O FMI cortou previsão de crescimento global para 2023, mas manteve a de 2022, enquanto na política monetária o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) continuou a sinalizar que manterá o aperto monetário em andamento, com foco na inflação.

Os mercados acionários chegaram a melhorar à tarde, em quadro misto. Mas o presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Andrew Bailey, reforçou em evento do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) que as compras de bônus (gilts) pela instituição devem terminar nesta sexta-feira, o que colaborou para pressionar o mercado acionário em Nova York e também a libra.

Entre os setores, serviços de comunicação e tecnologia estiveram entre os mais pressionados. Nesse quadro, o Nasdaq renovou mínima de fechamento desde julho de 2020 e entrou no chamado “bear market”, caracterizado por queda de ao menos 20% ante o pico mais recente.

Papéis do setor financeiro e de energia também caíram, mas saúde e imobiliário estiveram entre os ganhos. Entre algumas ações de peso, Goldman Sachs fechou em queda de 2,11%, JPMorgan cedeu 2,89% e Citigroup, 2,76%. ExxonMobil teve baixa de 0,85% e ConocoPhillips, de 1,04%, enquanto Chevron subiu 0,02%, no setor de energia. Apple caiu 1,03% e Amazon, 1,28%.

Meta fechou em queda de 3,92% e Microsoft, de 1,68%. A Meta anunciou nesta terça um “headset” de realidade virtual, ao custo de US$ 1.500. O negócio inclui uma parceria com a Microsoft em alguns dos sistemas utilizados.


Bolsas da Europa fecham em queda, em meio a preocupações com a economia global

Os mercados acionários da Europa fecharam em queda, com a continuidade da deterioração do sentimento de risco, em meio a novos temores de recessão na economia global, diante da escalada da guerra na Ucrânia e do aperto monetário pelos bancos centrais ao redor do mundo.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) piorou suas projeções para a economia mundial em 2023 e passou a prever recessão na Alemanha e na Itália, além da Rússia. Segundo o diretor do Departamento de Pesquisas da instituição Pierre-Olivier Gourinchas a economia global caminha para “águas turbulentas” e, especificamente na Europa, o inverno europeu de 2022 “deve ser desafiador”, mas acrescentou que o inverno de 2023 “pode ser pior”. Apesar desse cenário, a autoridade recomendou que os bancos centrais “mantenham o passo” no aperto monetário em andamento.

Economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane, afirmou nesta terça-feira que, nas próximas reuniões, a instituição pretende elevar as taxas de juros para níveis que assegurem o retorno oportuno da inflação à meta de médio prazo de 2%. “Esperamos aumentar ainda mais as taxas de juros para amortecer a demanda e nos proteger contra os riscos de um aumento persistente nas expectativas de inflação.”

No Reino Unido, o Banco da Inglaterra (BoE) anunciou nesta terça mais uma medida para tentar conter o que considera riscos de “disfunções”: a autoridade passará a comprar Gilts indexados. Gourrinchas alertou nesta terça que “tem ocorrido turbulências em alguns segmentos” dos mercados britânico.

O Grupo dos Sete (G7) reafirmou nesta terça-feira seu apoio à Ucrânia e disse que continuará a impor custos econômicos à Rússia.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em queda de 1,06%, em 6885,23 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX baixou 0,43%, a 12220,25 pontos.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 recuou 0,13%, a 5833,20 pontos. Ações da Renault caíram mais de 2%, após a empresa anunciar que sua parceira Nissan deixará o mercado russo, numa decisão que causará um impacto estimado em 331 milhões de euros no balanço da montadora francesa durante o segundo semestre do ano.

O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, registrou queda de 0,87%, a 20730,50 pontos.

Em Madri, o índice IBEX 35 recuou 0,75%, a 7357,90 pontos.

Já na Bolsa de Lisboa, o índice PSI 20 fechou em queda de 0,46%, em 5288,80 pontos.


Bolsas da Ásia fecham majoritariamente em baixa, com tombo de ações de tecnologia

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta terça-feira, 11, à medida que um tombo de ações de tecnologia pesou nos negócios. O índice Taiex sofreu queda de 4,35% em Taiwan, a 13.106,03 pontos, atingindo o menor nível desde novembro de 2020 ao retornar de um feriado, no primeiro pregão desde que os EUA impuseram novos limites à exportação de semicondutores e equipamentos destinados à produção de chips para a China. Apenas a ação da TSMC, maior fabricante de chips do mundo, despencou 8,33%.

O japonês Nikkei caiu 2,64% em Tóquio, a 26.401,25 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 1,83% em Seul, a 2.192,07 pontos. Igualmente pressionados por ações ligadas a chips e eletrônicos, ambos os mercados também voltaram de feriados celebrados ontem.

Já em Hong Kong, o Hang Seng teve baixa de 2,23%, a 16.832,36 pontos, seu menor patamar em 13 anos, à medida que papéis de incorporadoras sofreram fortes perdas em meio a preocupações sobre a crise de liquidez do setor imobiliário chinês.

Na China continental, por outro lado, os mercados se recuperaram parcialmente de perdas de segunda-feira, quando retomaram negócios após um feriado de uma semana. O Xangai Composto subiu 0,19%, a 2.979,79 pontos, depois de atingir mínima em cinco meses no pregão anterior, enquanto o Shenzhen Composto avançou 0,61%, a 1.882,00 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana seguiu o tom predominantemente negativo da Ásia, e o S&P/ASX 200 caiu 0,34% em Sydney, a 6.645,00 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.


Bolsas de NY fecham em baixa, com Fed e combate à inflação no radar

As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta segunda-feira, 10, em uma sessão na qual as perspectivas para o aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) segue pesando para os ativos de risco. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) americano de setembro será publicado na quinta-feira, gerando grande expectativa sobre os próximos passos no combate à inflação. A semana conta ainda com o começo da divulgação dos balanços das principais empresas dos Estados Unidos, partindo dos grandes bancos.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,32%, em 29.202,88 pontos, o S&P 500 recuou 0,75%, a 3.612,39 pontos, e o Nasdaq caiu 1,04%, a 10.542,10 pontos.

Para o Goldman Sachs, os bancos centrais estão aumentando juros para combater a inflação, gerando preocupações de que o aperto sincronizado, mas descoordenado, das políticas poderia aumentar desnecessariamente o risco de uma recessão severa.

“O aperto do Fed terá grandes repercussões no exterior, mas o crescimento externo mais lento e a valorização do dólar também imporão grandes entraves ao crescimento e à inflação nos EUA”, avalia o banco. Sua projeção é de que o Fed suba as taxas em 75 pontos base em novembro, 50pb em dezembro e 25pb em fevereiro para atingir uma previsão terminal de 4,5-4,75%.

Nesta segunda-feira, a vice-presidente do Fed, Lael Brainard, afirmou que a política monetária será restritiva para garantir que a inflação volte à meta de 2%. Segundo ela, aumentos de juros até o final deste ano e em 2023 são esperados. O presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, foi em caminho semelhante, e ressaltou a necessidade de manter os juros nos EUA em patamar “suficientemente restritivo” por algum tempo.

Na temporada de balanços, o UBS projeta que os rebaixamentos dos panoramas para as empresas provavelmente serão ainda maiores do que durante o segundo trimestre, devido à desaceleração da atividade econômica e condições financeiras mais apertadas, incluindo alta do dólar e dos juros. Margens de lucros das empresas são a maior preocupação dos investidores com as expectativas de ganhos em 2023 em desacordo com o crescimento das vendas, afirma o banco suíço.

Entre setores, petroleiras voltaram a acompanhar o barril e recuaram após os fortes ganhos da última semana. Chevron (-1,81%) e ExxonMobil (-2,05%) tiveram perdas. Ações de produtoras de chips também caíram, enquanto a disputa entre EUA e China na área avança. Intel (-2,02%) e Nvidia (-3,36%) recuaram. Já a produtora de veículos elétricos Rivian tombou 7,28% em meio a um recall de seus carros.


Maioria das Bolsas da Europa fecha em queda, com Ucrânia e BCE no radar

Os mercados acionários da Europa fecharam na maioria em queda, nesta segunda-feira, 10. A deterioração do sentimento de risco se deve à renovação dos temores em meio a uma nova ofensiva da Rússia na Ucrânia, enquanto as preocupações com a possibilidade de recessão continuam, em meio a comentários hawkish de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) e do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

O índice pan-europeu Stoxx 600 registrava baixa de 0,40%, em 390,12 pontos, perto do ajuste final.

Após a Ucrânia derrubar um trecho da ponte estratégica que liga a Península da Crimeia ao território continental russo, Kiev foi bombardeada pela Rússia, o que não acontecia há meses, e outras cidades também registraram explosões, com o uso de “drones kamikaze”.

Diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, alertou nesta segunda-feira que o mundo enfrenta um ambiente “difícil”, após eventos impensáveis e que geraram consequências significativas, citando a pandemia e a guerra na Ucrânia. Segundo ela, a inflação “é persistente e tem exigido um aperto das condições financeiras mais rápido do que o originalmente previsto”.

Membro do conselho do BCE, François Villeroy de Galhau afirmou que a instituição deve conseguir fazer com que a inflação retorne à meta de 2% em “dois ou três anos”. Já Mario Centeno, também do BCE, destacou que normalização da política monetária na zona do euro, após um longo período de juros muito baixos, é algo “absolutamente necessário e desejado”.

No Reino Unido, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) decidiu ampliar o volume de leilões diários de Gilts. Além disso, o governo britânico resolveu adiantar a publicação do plano fiscal será antecipada para o dia 31 de outubro.

“O governo do Reino Unido tentou, sem sucesso, trazer alguma calma aos mercados ao anunciar que anteciparia o orçamento para 31 de outubro. Os mercados claramente não estão otimistas, com a libra caindo mais uma vez e os rendimentos dos títulos em alta”, analisa o economista da Oanda, Craig Erlam.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em queda de 0,45%, em 6.959,31 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX ficou estável, a 12.273,00 pontos.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 recuou 0,45%, a 5.840,55 pontos, mesmo com alta de 2,59% nos papéis da Renault, após a empresa publicar comunicado conjunto com a Nissan sobre eventual reforço na parceria entre as montadoras.

O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, registrou alta de 0,05%, a 20.912,96 pontos.

Em Madri, o índice IBEX 35 recuou 0,31%, a 7.413,5 pontos.

Já na Bolsa de Lisboa, o índice PSI 20 fechou em queda de 0,78%, em 5.313,11 pontos.


Bolsas da Ásia fecham em baixa, após restrição dos EUA à China e tombo em NY

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em baixa nesta segunda-feira, 10, após os EUA endurecerem regras de exportação de chips para a China e Wall Street sofrer novo tombo, no fim da semana passada, com a perspectiva de mais aumentos de juros.

Liderando as quedas na região asiática, o índice Hang Seng caiu 2,95% em Hong Kong, a 17.216,66 pontos, à medida que ações de fabricantes de chips chinesas listadas na ilha despencaram após os EUA adotarem normas para dificultar vendas para a China de semicondutores destinados à computação avançada.

Na China continental, os mercados retornaram de um feriado de uma semana com perdas não apenas no setor de eletrônicos como também no de consumo e turismo, uma vez que os gastos de turistas durante a chamada “Golden Week” foram contidos. O Xangai Composto recuou 1,66%, a 2.974,15 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda de 2,17%, a 1.870,50 pontos.

As bolsas do Japão, da Coreia do Sul e de Taiwan não operaram nesta segunda-feira em razão de feriados.

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no vermelho hoje, com baixa de 1,40% do S&P/ASX 200, a 6.667,80,00 pontos.

O mau humor na Ásia e Pacífico veio também após as bolsas de Nova York amargarem perdas de até quase 4% na sexta-feira (7), quando dados sólidos do mercado de trabalho dos EUA reforçaram a percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) seguirá elevando juros de forma agressiva para combater a inflação alta. Com informações da Dow Jones Newswires.


FMI conclui segunda revisão de acordo com Argentina e desembolsa US$ 3,8 bi

O Conselho Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) concluiu nesta sexta-feira, 7, a segunda revisão do acordo para a Argentina. Segundo comunicado do organismo, a decisão permite um desembolso imediato de cerca de US$ 3,8 bilhões, elevando os valores totais sob o acordo com o país para cerca de US$ 17,5 bilhões. Segundo o Fundo, ações “decisivas” da nova equipe econômica, que é comandada pelo ministro Sérgio Massa, foram fundamentais para estabilizar os mercados e começar a reconstruir a confiança.

“Metas quantitativas relevantes do programa no final de setembro foram atingidas, inclusive para reservas internacionais e financiamento monetário do déficit fiscal”, afirmou o FMI. No contexto de um cenário global mais desafiador e riscos domésticos contínuos, a implementação contínua da política do programa no futuro será “fundamental para alcançar objetivos do programa, consolidar a estabilidade e assegurar um crescimento sustentado e inclusivo”, avalia o organismo.

O programa oferece à Argentina “equilíbrio de pagamentos e apoio orçamental que está ligado à implementação firme e contínua de

políticas de programa destinadas a fortalecer as finanças públicas, combater a inflação persistentemente elevada, aumentando a acumulação de reservas”, segundo o FMI.

Para a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, “alcançar as metas de déficit fiscal primário de 2,5% do PIB em 2022 e 1,9% do PIB em 2023 é fundamental para moderar o crescimento das importações, acumular reservas, fortalecer a dívida sustentavelmente e reduzir ainda mais a dependência do financiamento do déficit pelo banco central”. Isso “vai exigir mais controles de despesas fortalecidos e maior eficiência de subsídios e gastos sociais, o que, por sua vez, criaria espaço para projetos críticos de infraestrutura energética e assistência direcionada aos vulneráveis”, avalia.

“Uma abordagem proativa de gestão da dívida, juntamente com políticas macroeconômicas prudentes, continua sendo necessário mobilizar o financiamento doméstico em pesos enquanto mitiga os riscos de rolagem da dívida”, afirmou Georgieva.