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Bolsas de Nova York fecham em forte baixa, com expectativa por juros mais altos nos EUA

Os mercados acionários de Nova York registraram perdas consideráveis, nesta sexta-feira. O sinal foi negativo desde o início do dia, após o relatório mensal de empregos (payroll) de setembro reafirmar as expectativas por trajetória mais dura na política monetária pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). O movimento nesta sexta reduziu os ganhos semanais dos índices, mas não impediu que eles ocorressem.

O índice Dow Jones fechou em queda de 2,11%, em 29.296,79 pontos, o S&P 500 recuou 2,80%, a 3.639,66 pontos, e o Nasdaq caiu 3,80%, a 10.652,40 pontos. Na comparação semanal, o Dow Jones subiu 1,99%, o S&P 500 avançou 1,51% e o Nasdaq teve ganho de 0,73%.

A economia americana criou 263 mil vagas em setembro, perto da previsão dos analistas. A taxa de desemprego, porém, igualou a mínima em 50 anos, em queda a 3,5%, quando os economistas esperavam manutenção dos 3,7% do mês anterior. Os ganhos salariais vieram um pouco abaixo do previsto, mas ainda em ritmo forte.

Analistas em geral afirmaram que o dado confirma a expectativa por postura dura do Fed para conter a inflação. As elevações de juros tendem a ser negativas para as ações, o que se viu nesta sexta. Houve ainda mínimas e piora na reta final do pregão, com o Nasdaq chegando a recuar 4%, para depois ajustar levemente o nível.

De qualquer modo, as perdas foram consideráveis, com os setores de tecnologia, serviços de comunicação e financeiro entre os mais afetados. Entre algumas ações importantes, Tesla fechou em queda de 6,32%, Microsoft caiu 5,09%, Meta recuou 4,04%, Apple perdeu 3,67% e Alphabet, 2,70%. Intel caiu 5,37% e IBM, 2,79%. Boeing registrou baixa de 1,82% e Twitter, de 0,43%. Entre os bancos, Morgan Stanley caiu 2,93%, Citigroup perdeu 2,02% e JPMorgan, 2,00%.

Em relatório a clientes, a Capital Economics afirmava nesta sexta que o mercado acionário de Nova York deve cair mais, mesmo após os retornos dos Treasuries recuarem mais adiante. A consultoria argumenta que o prêmio de risco das ações aumenta e que as expectativas para os resultados corporativos pioram, diante de projeções mais modestas para o desempenho da economia.


Bolsas da Europa fecham em baixa, com energia, Alemanha e payroll dos EUA

Os mercados acionários da Europa registraram queda, nesta sexta-feira. O quadro foi misto em parte do dia, mas o tom negativo predominou, com investidores analisando sinais da economia da Alemanha, os riscos advindos do setor de energia e também o relatório mensal de empregos (payroll) dos Estados Unidos.

O índice pan-europeu Stoxx 600 registrava baixa de 1,18%, em 391,67 pontos, perto do ajuste final. Na semana, exibia alta de 0,98%.

Maior economia da Europa, a Alemanha publicou dados fracos, no momento em que sofre com os impactos da crise energética no continente, já que era o mais dependente das importações da Rússia no setor. A produção industrial alemã recuou 0,8% em agosto ante julho, enquanto as vendas no varejo tiveram baixa de 1,3% na mesma comparação.

A High Frequency Economics diz que os dados confirmam “quedas drásticas” tanto na oferta quanto na demanda e avalia que o país enfrenta quadro de recessão. A Oxford Economics, por sua vez, diz esperar mais fraqueza da indústria alemã e cita também a queda nas vendas no varejo da Alemanha e da Itália, considerando que não deve melhorar muito o panorama para o consumo até que a inflação “caia marcadamente de seus níveis muito elevados”.

Ainda no continente, o Credit Suisse seguia em foco. A ação do banco reagiu em Zurique, com alta superior a 5%, após ele anunciar uma recompra de bônus, equivalente a 3 bilhões de francos suíços, amenizando temores sobre sua saúde financeira.

O quadro era misto na Europa na hora do payroll dos EUA. Após o dado americano, houve perda de fôlego nos índices do continente, com a perspectiva de mais aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Na política monetária do Banco Central Europeu (BCE), estudo da instituição apontou que o aumento na demanda também contribuiu para o crescimento da inflação na zona do euro.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em queda de 0,09%, em 6.991,09 pontos, mas com alta de 1,41% na comparação semanal.

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,59%, a 12.273,00 pontos, com alta de 1,31% na semana.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 recuou 1,17%, a 5.866,94 pontos. Na semana, o índice francês subiu 1,82%.

O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, registrou baixa de 1,13%, a 20.901,56 pontos. Na comparação semanal, ele avançou 1,22%.

Em Madri, o índice IBEX 35 recuou 0,83%, a 7.448,90 pontos. Na comparação semanal, houve alta de 1,11%.

Já na Bolsa de Lisboa, o índice PSI 20 fechou em queda de 0,97%, em 5.354,70 pontos, na mínima do dia. Na semana, o índice do mercado acionário português subiu 0,98%.


Bolsas da Ásia seguem Nova York e fecham em baixa, à espera do payroll

As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta sexta-feira, 7, acompanhando mais uma rodada de perdas em Wall Street, à medida que investidores demonstraram cautela antes de novos dados do mercado de trabalho dos EUA, que são cruciais para o futuro da política monetária da maior economia do mundo.

Liderando as quedas na Ásia, o índice acionário Hang Seng caiu 1,51% em Hong Kong, a 17.740,05 pontos. Em outras partes da região, o japonês Nikkei recuou 0,71% em Tóquio, a 27.116,11 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi apresentou modesta baixa de 0,22% em Seul, a 2.232,84 pontos, e o Taiex cedeu 1,37% em Taiwan, a 13.702,28 pontos.

Na China continental, os mercados não operaram ao longo desta semana em razão de um feriado.

A falta de apetite por risco na região asiática veio antes da publicação do relatório de emprego dos EUA, o chamado payroll, que pode ser determinante para o ritmo em que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) elevará juros até o fim do ano. No mês passado, o Fed aumentou seus juros básicos em 75 pontos-base pela terceira vez seguida, à medida que a inflação nos EUA continua próxima dos maiores níveis em décadas.

Segundo projeções de analistas, os EUA criaram em torno de 270 mil vagas em setembro, indicando que seu mercado de trabalho segue robusto.

Na quinta-feira, as bolsas de Nova York encerraram os negócios em baixa pelo segundo pregão consecutivo, em meio a temores persistentes de que o Fed mantenha sua agressiva postura de aperto monetário.

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no vermelho hoje: o S&P/ASX 200 recuou 0,80% em Sydney, a 6.762,80 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.


Bolsas de Nova York fecham em baixa, com cautela antes de payroll e Fed no radar

As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta quinta-feira, com atenção à postura do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e expectativa pela publicação na sexta-feira do payroll (dado de emprego) dos Estados Unidos em setembro. Uma série de dirigentes da autoridade defendeu ao longo da sessão a necessidade de manter uma postura agressiva para tentar conter as pressões inflacionárias.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 1,15%, em 29.926,94 pontos, o S&P 500 caiu 1,02%, a 3.744,52 pontos, e o Nasdaq recuou 0,68%, a 11.073,31 pontos.

Na visão de Edward Moya, analista da Oanda, as ações digeriram outra rodada de discursos agressivos do Fed. O presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, afirmou nesta quinta que o BC ainda está “distante” de uma “pausa” no aperto monetário, pois há “pouca evidência” de que a inflação tenha chegado ao pico. Já a dirigente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, reafirmou que os EUA estão em um ambiente em que a inflação está “inaceitavelmente alta”.

“Parece que Wall Street já está antecipando os dados de inflação da próxima semana. Economistas não esperam uma queda significativa nas pressões de preços, mas muitos traders acham que um relatório legal pode acontecer e isso forçará o Fed a mudar de tom”, avalia Moya. As mensagens do Fed têm sido consistentes e provavelmente permanecerão assim após o payroll, afirma o analista. “O aumento das taxas e as apostas de corte provavelmente terão oscilações significativas após o relatório de inflação da próxima quinta-feira”, antecipa.

A maioria dos setores tiveram quedas, com alguns destaques, como a IBM, que recuou 2,79%. O preço-alvo por ação foi reduzido de US$ 155,00 para US$ 152,00 pelo Morgan Stanley. Outras quedas de destaque foram Twitter (-3,66%) e Tesla (-1,13%), enquanto notícias sobre o prosseguimento das negociações por um acordo de compra pelo bilionário Elon Musk prosseguiram.

Por outro lado, seguindo ainda as repercussões da decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+) e a alta recente do barril, ações do setor subiram. Chevron (+1,78%), ExxonMobil (+2,92%) e Occidental Petroleum (+4,07%) avançaram.


Bolsas da Europa fecham em baixa, com BCE e alerta sobre lucro da Shell

Os mercados acionários da Europa registraram perdas, nesta quinta-feira, 6. A abertura do dia foi positiva, mas os índices não tiveram fôlego, no segundo dia negativo seguido. A ata do Banco Central Europeu (BCE) foi analisada, com mais altas de juros à vista, e no setor corporativo a ação da Shell ficou sob pressão após a petroleira fazer alerta sobre lucro no terceiro trimestre.

O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 0,64%, em 396,35 pontos.

Segundo o BCE, os juros estão ainda “bem abaixo da taxa neutra”, portanto será necessário apertar mais a política monetária. A ata mostrou que o banco central espera mais altas nos juros, mas também apontou que o nível a ser adotado dependerá dos indicadores. O BCE também reconhece, no documento, que a guerra na Ucrânia tem enfraquecido a perspectiva de crescimento na zona do euro.

No Reino Unido, os planos fiscais do governo seguiam em foco, com a libra sob pressão, diante da reação negativa de investidores ao fato. A Eurasia vê 25% de chance de que a premiê perca o posto antes do fim deste ano.

Já no setor corporativo, a Shell disse que seu lucro será “significativamente menor” com a comercialização de gás natural, diante da volatilidade nos preços e do aumento nos custos para sua entrega. Após a comunicação, o papel da empresa recuou 2,80% em Londres. Além disso, o papel da ArcelorMittal esteve em foco, após o UBS cortar a recomendação de “compra” para “neutro” – em Londres, o papel recuou 5,89%.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em baixa de 0,78%, em 6.997,27 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,37%, a 12.470,78 pontos.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 registrou queda de 0,82%, em 5.936,42 pontos.

O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, recuou 1,03%, a 21.140,55 pontos.

Em Madri, o índice IBEX 35 caiu 0,91%, a 7.511,10 pontos.

Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 recuou 0,68%, a 5.407,18 pontos.


Shell alerta sobre lucro afetado por gás e ação cai quase 5% na Bolsa de Londres

A Shell alertou nesta quinta-feira (6) que seu balanço do terceiro trimestre será afetado por lucro “significativamente menor” da comercialização de gás natural, por causa da volatilidade nos preços da commodity, assim como o aumento nos custos para a entrega de combustíveis.

Em comunicado, a petrolífera anglo-holandesa afirmou que as oscilações nos preços e custos gerados por escassez de gás natural liquefeito (GNL) provavelmente prejudicarão os lucros de sua unidade de gás, que normalmente é o maior gerador de caixa da empresa.

Por outro lado, a Shell apontou que os resultados de marketing serão melhores no terceiro trimestre do que nos três meses anteriores. Em reação ao comunicado, a ação da Shell tinha queda de 4,7% na Bolsa de Londres por volta das 8h (de Brasília).


Bolsas da Ásia fecham majoritariamente em alta, apesar de perdas em NY

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira, 6, mantendo o tom positivo dos dois pregões anteriores, embora Wall Street tenha voltado para o vermelho após um rali de dois dias.

O índice acionário japonês Nikkei subiu 0,70% em Tóquio nesta quinta, a 27.311,30 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 1,02% em Seul, a 2.237,86 pontos, e o Taiex apresentou ganho de 0,66% em Taiwan, a 13.892,05 pontos. Na Oceania, a bolsa australiana ficou praticamente estável, com alta marginal de 0,03% do S&P/ASX 200, a 6.817,50 pontos.

Exceção, o Hang Seng caiu 0,42% em Hong Kong, a 18.012,15 pontos, pressionado por ações de tecnologia. Na China continental, os mercados estão fechados nesta semana em razão de um feriado.

O apetite por risco predominou na Ásia mesmo após as bolsas de Nova York registrarem modestas perdas na quarta-feira, interrompendo um rali de dois dias. Dados de emprego e atividade melhores do que o esperado dos EUA abafaram esperanças de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) possa moderar seu ritmo de elevação de juros. Com informações da Dow Jones Newswires.


Bolsas de Nova York fecham em queda, após ganhos recentes e com temores sobre economia

O mercado acionário de Nova York registrou quadro negativo em boa parte do dia, após ganhos recentes e com temores de recessão global no radar, enquanto indicadores dos Estados Unidos pioraram o quadro. Chegou a haver espaço para melhora perto do fim do dia, com os índices passando ao território positivo, mas na reta final o sinal negativo se confirmou.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,14%, em 30.273,87 pontos, o S&P 500 caiu 0,20%, a 3.783,28 pontos, e o Nasdaq recuou 0,25%, a 11.148,64 pontos.

A abertura do dia já foi negativa em Nova York. O quadro piorou ainda pela manhã, em meio à divulgação de indicadores. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto dos EUA, medido pela S&P Global, avançou a 49,5 na leitura final de setembro, mas ainda abaixo da marca de 50, que separa contração da expansão na pesquisa.

Já o PMI de serviços do Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) teve baixa a 56,7, melhor que a previsão de 56,0 dos analistas. A ADP informou que o setor privado dos EUA criou 208 mil empregos em setembro, pouco acima da previsão de 200 mil postos.

Entre os dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Mary Daly (São Francisco) voltou a advertir para a inflação e a reafirmar o compromisso do BC em combatê-la. O aperto monetário tende a ser negativo para as ações.

O quadro global também era de cautela nesta quarta-feira, com recuo nas bolsas europeias após altas recentes, ante dados fracos também no continente. Em Nova York, as ações mostraram volatilidade, mas o sinal negativo dominou. Entre os setores, financeiro, industrial e serviços de comunicação estiveram entre as quedas. Já tecnologia, saúde e energia subiram, esta última apoiada pelos ganhos do petróleo.

Entre algumas ações em foco, Twitter caiu 1,35%, um dia após mostrar ganhos fortes, com a notícia de que Elon Musk retomou proposta de compra da empresa. Já a Tesla, que tem Musk como CEO, recuou 3,46%.

Boeing fechou em baixa de 1,05%, Citigroup recuou 1,28% e JPMorgan, 1,23%. Apple registrou ganho de 0,21%, Amazon caiu 0,12% e Microsoft avançou 0,13%. Alphabet, por sua vez, fechou em baixa de 0,21%, enquanto Meta perdeu 0,93%.