Resultados da pesquisa por “fundos de investimento

Goal-Based Investing (GBI) e a construção do portfólio de investimentos

O que é Goal-Based Investing? O Goal-based Investing – GBI (ou investimentos orientados por objetivos ou metas) é um conceito amplo de estratégia de gestão patrimonial, com a finalidade de direcionar os esforços e alocações de ativos para o alcance dos objetivos pessoais dos investidores. O GBI fornece todo o suporte necessário para a criação […]


CVM pretende discutir portabilidade de fundos

O presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), João Pedro Nascimento, disse nesta quarta, 28, que a autarquia está fazendo uma análise de impacto regulatório e deve colocar na mesa, no ano que vem, um debate sobre a portabilidade dos fundos de investimento.

Durante a abertura do Fintouch – evento do setor de fintechs -, o executivo afirmou também que será divulgada “nos próximos dias, uma regra que consolida todas as regras de fundos numa resolução única”.

Segundo o executivo, haverá uma norma geral com um anexo dedicado a cada tipo de fundo. “Estamos dando cumprimento a um dispositivo do marco legal das startups, que ainda está pendente de regulamentação”, afirmou. De acordo com ele, trata-se do artigo 6, “que prevê regras para o fundo específico de aporte de capital para o empreendedorismo inovador e startups.”

50 anos

Já o tema da portabilidade será inserido na “pauta dos 50 anos”, que a autarquia completa em 2026, mas que começa a ser posta em prática em 2023. Antes de chegar a esse debate, Nascimento planeja concluir a “pauta dos 100 dias” (contados a partir de 18 de julho, quando assumiu a presidência da CVM). “Estamos trabalhando na pauta dos 100 dias e prestaremos contas ao mercado.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Investimento Direto no País soma US$ 7,723 bilhões em julho, revela BC

Os Investimentos Diretos no País (IDP) somaram US$ 7,723 bilhões em julho, informou nesta segunda-feira, 26, o Banco Central. No mesmo período do ano passado, o montante havia sido de US$ 6,646 bilhões.

O resultado ficou dentro das estimativas apuradas pelo Projeções Broadcast, que iam de US$ 1,2 bilhão a US$ 12,486 bilhões, com mediana de US$ 4,0 bilhões.

Apesar da nova atualização, as estatísticas do setor externo continuam defasadas devido à greve dos servidores do BC, encerrada no início de julho. Neste momento, normalmente, os dados de agosto já estariam disponíveis.

No acumulado do ano até julho, o ingresso de investimentos estrangeiros destinados ao setor produtivo somou US$ 52,631 bilhões. A estimativa do BC para este ano é de IDP de US$ 55 bilhões. A projeção será atualizada no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) desta semana.

No acumulado dos 12 meses até julho deste ano, o saldo de investimento estrangeiro ficou em US$ 65,603 bilhões, o que representa 3,73% do Produto Interno Bruto (PIB).

Investimento em ações

O investimento estrangeiro em ações brasileiras ficou negativo em US$ 1,232 bilhão em julho, informou o Banco Central. Em igual mês do ano passado, o resultado havia sido negativo em US$ 2,028 bilhões. No acumulado do ano até julho, o saldo ficou positivo em US$ 7,118 bilhões.

Já o investimento líquido em fundos de investimentos no Brasil ficou positivo em US$ 418 milhões em julho. No mesmo mês do ano passado, ele havia sido positivo em US$ 874 milhões. No acumulado do ano até julho, os fundos registram saídas líquidas de US$ 1,042 bilhão.

O saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no País ficou positivo em US$ 755 milhões em julho. No mesmo mês do ano passado, havia ficado positivo em US$ 1,911 bilhão. No acumulado de 2022 até julho, o saldo em renda fixa ficou negativo em US$ 9,610 bilhões.

Taxa de rolagem

O Banco Central informou também que a taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazos captados no exterior ficou em 83% em julho. Esse patamar significa que não houve captação de valor em quantidade suficiente para rolar compromissos das empresas no período. O resultado ficou abaixo do verificado no sétimo mês do ano passado, quando a taxa havia sido de 144%.

De acordo com os números apresentados nesta segunda pelo BC, a taxa de rolagem dos títulos de longo prazo ficou em 21% em julho. Em igual mês de 2021, havia sido de 148%. Já os empréstimos diretos atingiram 121% no sétimo mês do ano, ante 142% de julho de 2021.

No acumulado do ano até julho, a taxa de rolagem total ficou em 86%. Os títulos de longo prazo tiveram taxa de 26% e os empréstimos diretos, de 103% no período.


Economia diz que MP busca evitar a bitributação de investimentos estrangeiros

O Ministério da Economia afirmou, por meio de nota, que a Medida Provisória 1.137 de 2022, publicada pelo governo na quinta-feira, 22, busca evitar a bitributação de investimentos estrangeiros no Brasil. Segundo a Pasta, com a medida, o estrangeiro que comprar títulos de debêntures, fundos de investimento em direitos creditórios e letras financeiras, entre outros investimentos, não pagará Imposto de Renda no Brasil, quando já for tributado no seu país de origem. A MP, informou a equipe econômica, não abrange os investidores de paraísos fiscais.

A medida entra em vigor imediatamente, mas apenas os juros e dividendos recebidos a partir de 2023 estarão isentos de Imposto de Renda. Como é característica dos títulos pagar tributos após alguns meses, a expectativa é de que novas emissões a partir de agora e que prevejam pagamentos de dividendos nos próximos anos já possam se beneficiar com a proposta.

O governo pretende estender aos instrumentos de dívida adquiridos por investidores residentes ou domiciliados no exterior o mesmo tratamento já aplicado aos de renda variável, permitindo que as emissões de títulos de dívida tenham isonomia tributária em relação às operações de capital. Assim, o governo zera o Imposto de Renda, também, para os títulos de crédito corporativo.

“A mudança foi motivada pelas distorções alocativas causadas pelas diferentes alíquotas de IR incidentes sobre os rendimentos de aplicação, via empréstimo por não residentes, em Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) e em títulos de forma direta. Basicamente, estimulava-se a formação de um condomínio fechado e a inclusão de contratos de crédito nesse fundo para obter uma alíquota mais favorável”, afirmou o Ministério da Economia, em nota.

Outro objetivo da MP, segundo a Pasta, é reduzir os requisitos para que os rendimentos de títulos, de valores mobiliários ou de fundos de investimento em direitos creditórios sejam elegíveis à alíquota zero de IR. Um dos efeitos da simplificação será a extensão do benefício tributário aos rendimentos provenientes de papéis emitidos por empresas brasileiras e referenciados em moeda estrangeira. Outro exemplo é o fim do requisito de porcentual mínimo de direitos creditórios na composição do fundo, exigindo-se, apenas, que ele seja composto exclusivamente por ativos isentos, incluindo títulos públicos federais e operações compromissadas.


NTS anuncia investimentos de R$ 12 bilhões em 8 anos

A NTS, empresa de gasodutos responsável pelo transporte de metade de todo o gás natural do País, anunciou na quinta-feira, 22, um plano de investimentos de R$ 12 bilhões para os próximos oito anos. O objetivo é redesenhar a operação de atendimento às regiões Sudeste e Sul e adicionar uma nova unidade de negócio, voltada à estocagem de gás natural liquefeito (GNL), no Norte Fluminense.

O principal foco da NTS é adaptar e incrementar a capacidade da malha existente no trecho que acompanha o litoral, transferindo os pontos por onde o gás entra no sistema de gasodutos, hoje consolidado no Estado de São Paulo (Paulínia, Guararema e Caraguatatuba), para o Rio de Janeiro.

O novo foco será nas atividades na Baía de Guanabara, em Itaboraí e no Porto do Açu. A empresa busca se adaptar ao deslocamento das fontes do gás, que passará a vir mais da produção do pré-sal e cada vez menos da Bolívia ou do Campo de Mexilhão, na Bacia de Santos.

“Campos de gás se esgotam. O fornecimento da Bolívia e de Mexilhão vai cair gradativamente entre cinco e dez anos. Em vez de receber, enviamos cada vez mais gás para São Paulo. E isso exige o reforço da malha”, explica o CEO da NTS, Erick Portela.

As intervenções vão se dividir em duas fases. A primeira delas prevê a instalação de uma estação de compressão em Japeri, na região metropolitana do Rio, já em 2023. Numa segunda etapa, será duplicada a capacidade da tubulação em trecho entre Rio e São Paulo, e pelo menos outras três estações de compressão serão construídas.

Um dos pilares do novo plano que antecede o Gasig – gasoduto de 11 quilômetros entre o Comperj, em Itaboraí, e a cidade de Guapimirim (RJ) – deve ser concluído em fevereiro a um custo de R$ 230 milhões.

Sobre a nova frente de estocagem de GNL, o objetivo é a geração de receita por meio de fornecimento imediato às termoelétricas do interior do Rio, principalmente no Norte Fluminense. O insumo também deverá ser transportado por caminhão para grandes consumidores industriais da região.

A consolidação dessas rotas de pequena escala, no jargão do mercado, pode orientar a construção de gasodutos adicionais em um segundo momento, diz Portela.

A COMPANHIA

Criada em 2017, a partir da privatização da malha de 2 mil km de dutos da Petrobras, a NTS tem participações de Brookfield e Itaúsa, além do British Columbia Investment Management Corporation (BCi) e dos fundos soberanos CIC (China) e GIC (Cingapura). Em 2021, a companhia faturou R$ 5,7 bilhões. Segundo a Fitch, a dívida ajustada da NTS era de R$ 12,4 bilhões em junho de 2021.

No curto prazo, a empresa também conta com a liberação de espaço para fechar contratos firmes de transporte de gás ao mercado paulista, o que requer diminuição do espaço de uso exclusivo da Petrobras, solicitado à ANP no semestre passado. A NTS tem cinco contratos de exclusividade com a Petrobras com vencimentos até 2031, mas tenta a liberação precoce de espaço para atender a outros clientes. O plano é abrir pelo menos 12 milhões de m³ diários para produtores do pré-sal. Dessa capacidade, pelo menos 40% deve atender São Paulo e o Sul do País.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Moody’s eleva avaliação da MAG Investimentos para MQ1

A Moody´s elevou a Avaliação de Qualidade de Gestor de Investimentos da MAG Investimentos de MQ2. br para MQ1. br, o maior nível da escala de avaliação da agência. A avaliação MQ1 reflete a opinião da Moody’s Local de que a gestora de recursos possui características de gestão excelentes, atreladas à estrutura de sua controladora, […]