Resultados da pesquisa por “fundos de investimento

Prorrogada por 60 dias MP que zera IR de estrangeiro sobre investimentos

O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), prorrogou por 60 dias a vigência da Medida Provisória 1.137/22, que zera a alíquota do Imposto de Renda para estrangeiros ou residentes no exterior sobre rendimentos de determinados investimentos feitos no Brasil. A prorrogação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 17, e também traz o adiamento do prazo da Medida Provisória 1.138/22 que reduz o Imposto de Renda sobre remessas feitas para cobrir gastos de viagens para fora do País.

As medidas haviam sido enviadas pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, ao Legislativo no fim de setembro e, como ainda não foram votadas, perderiam a validade.

A primeira MP retira a cobrança do IR sobre rendimentos obtidos com debêntures e letras financeiras emitidos por empresas, bancos e cooperativas de créditos nacionais e distribuídos no Brasil para investidores estrangeiros ou residentes no exterior.

Também estende-se a alíquota zero aos rendimentos auferidos em Fundos de Investimento em Participações em Infraestrutura (FIP-IE), Fundos de Investimento em Participação na Produção Econômica Intensiva em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (FIP-PD&I).

Já no caso das remessas, o texto reduz a alíquota do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre os valores destinados à cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicas, em viagens ou em missões oficiais.

A redução vale para repasses com o limite de R$ 20 mil ao mês. Em 2023 e 2024, a alíquota do IRRF passará de 25% para 6%. Em 2025, o imposto passará para 7%, 8% em 2026, e 9% em 2027.


CVM bane ex-gestor de fundos de pensão e dono do BVA do mercado de capitais

O colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) proibiu José Augusto dos Santos, fundador do falido banco BVA, e Humberto Pires Grault Vianna de Lima, ex-dirigente de fundos de pensão, de fazer operações com valores mobiliários por oito e seis anos, respectivamente. Eles foram considerados culpados de operação fraudulenta usando uma gestora e um fundo de participações (FIP).

O processo da CVM apurou irregularidades ligadas ao FIP Multiner e à Multiner S.A., criada por José Augusto dos Santos e investida do FIP. Além de Santos e Lima, o processo envolveu a Vitória Asset Management, gestora do BVA, a Planner e dois sócios na corretora – Carlos Arnaldo de Souza e Eduardo Montalban.

A Vitória Asset, que atuou como gestora do FIP entre 2008 e novembro de 2011 e tinha Humberto Lima como diretor responsável, recebeu multa de R$ 500 mil da CVM. As operações investigadas aconteceram entre 2008 e 2016.

O FIP fez investimentos na Multiner “tomando como base uma avaliação flagrantemente equivocada, sem fundamento econômico e que resultava em atribuição de valor artificialmente elevado à Companhia”, conforme relatório. “Com isso, os cotistas do Fundo – em grande parte entidades de previdência complementar – foram prejudicados, enquanto os demais acionistas da Companhia foram beneficiados.”

Já a Planner e os sócios foram absolvidos, por maioria, da acusação de prática de operação fraudulenta e de falhar com as obrigações de administrador (artigo 14 da Instrução 391).


Fundos estrangeiros acenam com volta após ‘quarentena’ ambiental

Há pouco mais de dois anos, um grupo de investidores europeus que administram mais de US$ 4 trilhões em todo o mundo ameaçou tirar recursos do Brasil, por pressão contra o desmatamento da Amazônia, que deu um salto ao longo do governo do presidente Jair Bolsonaro. Agora, há uma sinalização de que as restrições de investimento no País devem mudar, em razão da vitória do petista Luiz Inácio Lula da Silva.

Um exemplo foi dado pelo fundo nórdico Nordea, que possui mais de € 400 bilhões sob gestão. “Nossa equipe de dívida de mercados emergentes está analisando a suspensão da restrição que temos há muito tempo sobre novos investimentos em títulos do governo brasileiro. Estamos otimistas de que conseguiremos suspender nossa quarentena”, afirmou ao Estadão o chefe de investimentos responsáveis da Nordea Asset Management, Eric Pedersen.

“A campanha e as promessas de Lula indicaram que ele se concentrará na preservação da região amazônica significativamente mais do que o governo anterior. O primeiro passo seria fazer valer novamente o código florestal existente e reconstruir o Ibama e outros órgãos relevantes”, aponta.

Preocupação global

A gestora KLP, maior fundo de pensão da Noruega, também demonstra mais otimismo em relação à agenda ambiental no Brasil com o governo recém-eleito. “O aumento dramático do desmatamento da Amazônia no último ano é uma questão de preocupação global”, ressaltou o analista sênior de Investimentos Responsáveis na KLP Asset Management, Arild Skedsmo.

Segundo Skedsmo, a falta de liderança política sobre o desmatamento prejudicou a reputação internacional do Brasil. “Isso tem sido uma grande preocupação para os investidores. Lula da Silva prometeu explicitamente reverter essa tendência e tem muita credibilidade de seu mandato presidencial anterior.”

COP-27

Nesta semana, em uma das primeiras ações como presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva viaja ao Egito, onde ocorre a COP-27, conferência do clima organizada pela Organização das Nações Unidas (ONU). Ele irá acompanhado de Marina Silva, cotada para o Ministério do Meio Ambiente e que chancela aos olhos dos investidores as promessas do presidente eleito em relação ao meio ambiente.

O presidente do fundo norueguês Storebrand, Jan Erik Saugestad – executivo que em 2020 liderou um grupo que cobrou do governo brasileiro medidas de proteção à Amazônia – afirma que houve alguns desinvestimentos específicos por conta do tema ESG e desmatamento. “Lula assumiu o compromisso firme de acabar com o desmatamento. As próximas semanas vão esclarecer muito mais sua estratégia, mas já vemos sinais positivos como a retomada das discussões para a reabertura do Fundo Amazônia”, diz. “Estabelecemos as expectativas que queremos ver, como a aplicação do Código Florestal brasileiro, o fortalecimento das agências brasileiras encarregadas de implementar a legislação ambiental e de direitos humanos e evitar quaisquer desenvolvimentos legislativos que possam impactar negativamente na proteção florestal.”

Responsável pelos ativos no Brasil da holandesa Robeco, uma das maiores casas de investimento da Europa, com € 200 bilhões sob gestão, Daniela da Costa-Bulthuis comenta que o olhar no momento é de otimismo no Brasil, mas afirma que a situação é grave e que são necessárias por parte do novo governo medidas efetivas e urgentes sobre o tema. Ela frisa que Marina Silva tem grande credibilidade com os investidores estrangeiros.

“Queremos ver execução. É preciso haver uma proteção dos agentes ambientais e mais recursos, além de uma proteção dos próprios povos indígenas”, afirma a especialista, relembrando que desde 2019 houve uma deterioração acelerada da reputação do País em relação não só ao meio ambiente, mas aos direitos humanos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Santander lança novos fundos ‘espelho’ disponíveis para investidor geral

O Santander Brasil anunciou nesta terça-feira, 8, com exclusividade ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) o lançamento para o investidor geral de novos fundos “espelho” – que replicam carteiras das gestoras independentes. São quatro novos fundos multimercado – da Clave Capital, Gávea Investimentos, Asa Investments e Dahlia Capital -, além de três novos fundos de previdência – da Kinea Investimentos, Ibiuna Investimentos e Ace Capital.

“A nossa proposta é oferecer uma gama cada vez maior de produtos para o investidor de varejo, para que ele se sirva do ativo que melhor se adequar ao seu perfil e objetivos de vida”, afirma Arley Junior, estrategista de investimentos do Santander Brasil.

Novos fundos

Os quatro novos fundos multimercado “espelho” lançados pela Santander Asset Management são o Acesso Clave Alpha Macro II (aplicação inicial de R$ 10 mil, taxa de administração máxima de 2,038% ao ano e taxa de performance de 20% sobre o CDI), o Acesso Gávea Macro II (aplicação inicial de R$ 10 mil, taxa de administração máxima de 2% ao ano e taxa de performance de 20% sobre o CDI), o Acesso Dahlia Total Return 2 Multimercado (aplicação inicial de R$ 1 mil e taxa de administração máxima de 2,5% ao ano) e o Acesso ASA Hedge 2 Multimercado (aplicação inicial de R$ 10 mil e taxa de administração máxima de 2,2% ao ano).

Já os três novos fundos de previdência são o Acesso Kinea XTR II Prev (aplicação inicial de R$ 5 mil e taxa de administração máxima de 1,5% ao ano), o Acesso Ibiuna ST Prev II (aplicação inicial de R$ 5 mil e taxa de administração mínima de 1% e máxima de 2% ao ano) e o Acesso Ace Capital Prev 2 Multimercado (aplicação inicial de R$ 5 mil e taxa de administração máxima de 2,2% ao ano).

Como o próprio nome diz estes fundos visam espelhar uma estratégia de investimentos. Na prática, investe pelo menos 95% de seu patrimônio líquido em outro fundo. Segundo o Santander, entre os critérios para escolha dos parceiros estão a estrutura organizacional, a equipe (experiência e formação), os sistemas, o processo de trade, a contingência, a construção do portfólio e o modelo de tomada de decisão.

A Santander Asset Management já lançou 26 produtos neste ano com estas características para o varejo, entre previdência e fundos, e pretende seguir com a agenda de lançamentos de espelhos nos próximos meses.


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