Resultados da pesquisa por “fundos de investimento

Como se proteger da inflação na bolsa: Fundos Imobiliários

Os Fundos Imobiliários nos últimos anos têm se tornado um veículo popular entre os pequenos investidores. Os Fundos Imobiliários são um tipo de investimento em renda variável que permite o acesso ao mercado imobiliário com investimento mínimo baixo, tornando-o um dos ativos mais democráticos do mercado. Os FIIs, como popularmente são chamados, possuem em seu […]


Como a deflação afeta os investimentos de renda fixa

Você provavelmente já conhece a inflação. Mas você sabe o que é deflação? Todo mundo que investe ou pretende investir precisa entender o que significa, pois ela impacta os investimentos de renda fixa. Continue lendo e entenda!  Primeiro, o que é deflação? A deflação é quando o custo dos produtos vai diminuindo pouco a pouco, […]


Investimento Direto no País soma US$ 4,483 bi em maio, mostra BC

Os Investimentos Diretos no País (IDP) somaram US$ 4,483 bilhões em maio, informou nesta sexta-feira, 26, o Banco Central. No mesmo período do ano passado, o montante havia sido de US$ 2,233 bilhões.

O resultado ficou dentro das estimativas apuradas pelo Projeções Broadcast, que iam de US$ 2,000 bilhões a US$ 5,500 bilhões, mas acima da mediana de US$ 3,000 bilhões.

Apesar da nova atualização, as estatísticas do setor externo continuam defasadas devido à greve dos servidores do BC, encerrada no início de julho. Neste momento, normalmente, os dados de julho já estariam disponíveis.

Acumulados

No acumulado do ano até maio, o ingresso de investimentos estrangeiros destinados ao setor produtivo somou US$ 39,710 bilhões. A estimativa do BC para este ano é de IDP de US$ 55 bilhões. A projeção foi mantida no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho.

No acumulado dos 12 meses até maio deste ano, o saldo de investimento estrangeiro ficou em US$ 60,021 bilhões, o que representa 3,45% do Produto Interno Bruto (PIB).

Investimento em ações

O investimento estrangeiro em ações brasileiras ficou negativo em US$ 3,452 bilhões em maio, informou o Banco Central. Em igual mês do ano passado, o resultado havia sido positivo em US$ 2,155 bilhões. No acumulado do ano até maio, o saldo ficou positivo em US$ 7,231 bilhões.

Já o investimento líquido em fundos de investimentos no Brasil ficou positivo em US$ 267 milhões em maio. No mesmo mês do ano passado, ele havia sido positivo em US$ 217 milhões. No acumulado do ano até maio, os fundos registram saídas líquidas de US$ 735 milhões.

O saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no País ficou negativo em US$ 702 milhões em maio. No mesmo mês do ano passado, havia ficado positivo em US$ 3,090 bilhões. No acumulado de 2022 até maio, o saldo em renda fixa ficou negativo em US$ 10,605 bilhões.

Taxa de rolagem

O Banco Central informou também que a taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazos captados no exterior ficou em 88% em maio. Esse patamar significa que não houve captação de valor em quantidade suficiente para rolar compromissos das empresas no período. O resultado ficou acima do verificado no quinto mês do ano passado, quando a taxa havia sido de 85%.

De acordo com os números apresentados nesta sexta pelo BC, a taxa de rolagem dos títulos de longo prazo ficou em 100% em maio. Em igual mês de 2021, havia sido de 70%. Já os empréstimos diretos atingiram 87% no quinto mês do ano, ante 103% de maio de 2021.

No acumulado do ano até maio, a taxa de rolagem total ficou em 107%. Os títulos de longo prazo tiveram taxa de 32% e os empréstimos diretos, de 129% no período.


‘Demissões em startups foram erro dos fundos’

Tradicionalmente, a estratégia das startups é levantar rodadas de investimento e queimar o caixa em expansão agressiva – até receber o cheque seguinte, geralmente maior. Nos últimos meses, porém, o cenário mudou. Com a escassez de capital causada pela alta global dos juros, investidores fugiram do risco e deixaram os fundadores de startups sem os aportes necessários para crescer. Isso resultou em cortes nos negócios para equilibrar despesas e garantir caixa durante o período. “O erro não é do empreendedor, e sim dos fundos, que prometeram novas rodadas, mas que agora não estão mais investindo”, diz João Kepler, fundador da Bossanova Investimentos, uma das principais fontes de cheques para startups no País. No primeiro semestre de 2022, foram 85 aportes (acima dos 78 dos primeiros seis meses do ano passado), segundo a plataforma de inovação Distrito.

Ao Estadão/Broadcast, Kepler falou sobre o momento para startups em termos de investimento e os planos da Bossanova para continuar crescendo. Leia, a seguir, os principais trechos:

O que explica o aumento de aportes em startups da Bossanova em um ano marcado por retração?

Decidimos acelerar os investimentos porque tínhamos caixa. Mais do que isso, temos muitos investidores nos procurando. Então, por que não acelerar? O segredo é a oportunidade. A gente devolve para sociedade aquilo que, lá atrás, como empreendedor, eu não tinha. A Bossanova quer distribuir melhor o dinheiro para que mais empresas consigam captar e deem certo. Para que, lá na frente, a gente multiplique o valor investido.

Com o atual cenário, houve queda no valor unitário desses cheques?

Das startups ‘série A’ para trás, onde a Bossanova atua, estamos aumentando os cheques, e não diminuindo. Existe mais oportunidade de investimento. Sempre fomos muito pé no chão. Nunca fizemos um valuation esticado baseado na moda de fintech, por exemplo. O investidor que investe depois da Bossanova sabe que a rodada anterior foi muito ajustada, baseada no que o empreendedor vai precisar de grana em 15 meses. Por isso, não tivemos nenhuma startup que teve de reduzir a avaliação. Ganhamos muito com esse cenário e, por isso, nós aumentamos os cheques.

Segundo a Distrito, a Bossanova foi quem mais investiu em startups em estágio inicial. A gestora pretende continuar essa estratégia?

Pretendemos continuar no que é a nossa tese principal, que é cheques-anjo ou pré-semente. Semente é algo novo. E temos uma saída muito boa: são 75 ‘exits’. Nossa estratégia significa sair antes de todo mundo. E é importante ser conhecido como líder em cheques. Porque os melhores negócios vêm para a gente. Lá fora, existe muito mais capital do que projetos para se investir. No Brasil, é o contrário. Então, eu preciso ter acesso aos melhores projetos antes de qualquer outro.

Nesse cenário mais complexo de 2022, a moda é ser ‘racional’ nos investimentos. Então, qual é a startup ideal hoje em dia?

Eu acredito em break even, que é o ponto de equilíbrio entre receita e despesa de uma empresa. Quanto de capacidade uma startup tem para voltar ao break even se deixar de receber investimento? Se parar de receber investimento, a startup morre? Não? Então, é uma empresa para se investir.

As demissões são uma solução nessa crise?

O que aconteceu é que os fundos prometiam dinheiro caso os empreendedores acelerassem o crescimento da startup. O erro não foi do empreendedor, e sim dos fundos, que prometeram fazer novas rodadas, mas agora não estão mais investindo, forçando os fundadores com a gestão do caixa. Agora é a hora de encontrar os bons empreendedores, porque essa crise é um freio de arrumação muito importante.

Então, a crise das demissões não é da gestão dos empreendedores?

Não. Os fundos pediram para acelerar. Colocaram lenha na fogueira…

Como isso afeta nosso ecossistema de inovação?

Muita startup vai virar empresa tradicional para sobreviver. Uma startup não distribui dividendos, não paga pró-labore alto e reinveste tudo o que ganha. Elas vão ter de dar lucro e incluir o sócio-investidor no contrato social.

A Bossanova se importa em buscar ‘unicórnios’?

É um american dream, sabe? Hoje, não me importo com unicórnio. Ter uma empresa bilionária é consequência de um trabalho bem-feito. Do jeito que está hoje, vai ficar mais difícil ter unicórnios sem as grandes rodadas de investimento da forma que eram feitas em 2021.

O que se tem dito no mercado é que tivemos muitas startups que não deveriam ter se tornado unicórnio. Você concorda?

Espero que não. Daqui para frente, espero que as avaliações sejam todas muito bem ajustadas. Mas, realmente, não sei se isso importa. Não é relevante. Não é porque a Bossanova não tem um (unicórnio no portfólio). Não é a nossa tese.


Bradesco anuncia parceria com banco BV para gestora de investimentos independente

O Banco Bradesco informa que firmou parceria estratégica com o banco BV (Banco Votorantim) para a formação de uma gestora de investimentos independente, que terá marca própria, a ser definida. Na transação, o Bradesco, por meio de uma de suas controladas indiretas, irá adquirir 51% do capital da BV DTVM (Sociedade), que concentra a gestão de recursos de terceiros e a atividade de private banking do banco BV. Os valores da operação não foram informados.

Com atuação no mercado brasileiro desde 1999, a BV DTVM é a 9ª maior gestora de fundos imobiliários, segundo ranking da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), com mais de R$ 41 bilhões de ativos sob gestão. O BV Private oferece soluções financeiras e patrimoniais customizadas para clientes de alta renda, ocupando o 9º lugar entre os private bankings do País.

“Com estrutura independente, a nova asset oferecerá aos investidores produtos inovadores e compatíveis com a realidade de mercado. O suporte e o comprometimento dos sócios reforçam a solidez e a credibilidade dos processos de governança e compliance aplicados ao negócio”, afirma em nota Roberto Paris, diretor executivo do Bradesco.

“A gestora será independente e com filosofia própria de investimentos, com completo portfólio de fundos de investimentos destinados ao mercado em geral e a todo perfil de investidor. No Private Banking o modelo será de arquitetura aberta com a oferta dos melhores produtos de investimentos disponibilizados pelo mercado, além de serviços bancários oferecidos pelo Bradesco e pelo BV, no Brasil e no exterior”, diz Gabriel Ferreira, CEO do banco BV.

A Organização Bradesco já possui ampla e sólida plataforma local de asset management, com mais de R$ 544 bilhões sob gestão, e de private banking, com mais de R$ 380 bilhões sob gestão, sendo o 3º e 2º maior gestor em cada segmento, respectivamente.

A conclusão da transação está sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes, legais e regulatórias.


Pacote anti-inflação reanima fundos verdes e turbina emprego nos EUA

O Inflation Reduction Act, pacote contra a subida dos preços nos Estados Unidos e que garante investimento histórico na agenda climática, já transformado em lei, começa a atrair recursos para o setor de energia limpa. Enquanto no mercado financeiro fundos de investimento dedicados ao segmento e que somavam resgates antes de o projeto ser aprovado mudaram de direção, no front corporativo há a expectativa de novas empresas e centenas de milhares de contratações na esteira dos US$ 369 bilhões que serão dedicados à segurança energética e combate às mudanças climáticas na maior economia do mundo.

Por outro lado, setores como os de cuidado à saúde, tecnologia da informação e petróleo e gás tendem a ser impactados negativamente pelo aumento de impostos.

Os investidores já começam a olhar com mais atenção para a agenda verde após o projeto virar lei. Nas duas semanas anteriores ao anúncio do pacote, no dia 27 de julho, os fundos de energia limpa nos EUA estimaram saídas líquidas de US$ 223 milhões, de acordo com a casa de análise norte-americana Morningstar. Do dia seguinte a 10 de agosto, porém, o fluxo se inverteu, e os 23 fundos de energia limpa no país atraíram entradas líquidas estimadas em US$ 433,6 milhões. “Desde que o acordo climático foi anunciado, os investidores correram para esse grupo de fundos”, diz o diretor de investimentos sustentáveis da Morningstar, Jon Hale.

Uma maior atração de recursos também já foi notada no mercado de ações. O iShares Global Clean Energy ETF ICLN, que compreende investimentos globais em energia limpa, passou de uma saída estimada de US$ 17,6 milhões para uma entrada de US$ 22,3 milhões no período. Por sua vez, o iShares Global Energy ETF IXC, portfólio de ações tradicionais de energia baseadas em combustíveis fósseis, fez o movimento contrário, revertendo entradas estimadas em US$ 9,6 milhões para uma saída de US$ 75,9 milhões.

Fundos valorizados

“O anúncio também impulsionou o desempenho dos fundos de energia renovável”, afirma Hale, da Morningstar. Nas duas semanas anteriores, os fundos de energia limpa já estavam em alta, acompanhando o desempenho do mercado de ações em julho, com um retorno médio de 5,4%. Desde o anúncio do pacote, entre 28 de julho e 10 de agosto, porém, a rentabilidade média avançou para 13,7%.

No front corporativo, o investimento bilionário em energia limpa deve impulsionar o número de empresas e de contratações no setor. Estimativas iniciais apontam para a possibilidade de criação de 300 a mil novas companhias voltadas ao segmento nos Estados Unidos.

Setor de energia solar americano já vê país como ‘o líder mundial’

“Após meses de negociação, o Inflation Reduction Act agora é lei, e os EUA estão no caminho de se tornar o líder mundial inequívoco em energia limpa”, diz a presidente da Associação das Indústrias de Energia Solar (SEIA, na sigla em inglês) do país, Abigail Ross Hopper.

De acordo com ela, a lei representa um impulso para investimentos de longo prazo em energia limpa e armazenamento de energia, e ainda a contratação de centenas de milhares de novos trabalhadores.

Para o sócio do escritório de advocacia norte-americano Hughes Hubbard & Reed LLP, Carlos Lobo, o pacote será um impulsionador para os negócios de energia renovável, com a atração de recursos para o segmento e ainda um motor de fusões e aquisições.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Como o assessor de investimentos é remunerado?

Atualmente, o agente autônomo de investimentos (AAI) pode ser remunerado de duas maneiras. A primeira delas é chamada de comissão tradicional e foi o único modelo de remuneração por muito tempo no país. Somente em 2020, a XP Investimentos permitiu a possibilidade de mais um tipo de remuneração, que é chamado de “FEE fixo” ou […]


Oliveira Trust lidera investimento de R$ 10 milhões no Grupo Solum

O Grupo Solum, holding da plataforma de investimentos alternativos beegin, captou R$ 10 milhões em rodada de investimento liderada pelo Grupo Oliveira Trust. A empresa de serviços fiduciários e ferramentas para fundos de investimentos foi responsável por 40% do aporte, que também contou com investidores individuais.

As empresas iniciaram contato no último trimestre do ano passado, com parceria operacional na BEE4 – projeto do Solum que faz parte do sandbox regulatório da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e propõe um mercado de balcão para empresas do middle market. A Oliveira Trust entrou como escrituradora das emissões. “As regras da CVM exigiram que houvesse escrituração, mas com uma releitura dessa função, que precisava de emprego massivo de tecnologia. Era um modelo convergente com o que o Oliveira Trust já tinha como visão de futuro para a atividade”, diz Raphael Morgado, diretor do Grupo OT.

A modernização das atividades de escrituração passa pelo uso da tecnologia blockchain. O formato construído pela BEE4, que pode ser adotado pelo mercado tradicional de Bolsas no futuro. “Neste caso o escriturador é um participante ativo da estrutura. Ele se torna também um validador das transações que ocorrem na rede”, explica Morgado.

O investimento anunciado prepara o Grupo Solum para buscar uma rodada de capitalização maior possivelmente no primeiro semestre de 2023, de acordo com o fundador e presidente executivo Rodrigo Fiszmann. “Este reforço de caixa vai servir para acelerar as verticais do grupo. A beegin tem uma necessidade de reposicionamento para quando formos lançar a BEE4, então vamos precisar crescer em marketing, time, investir em tecnologia para atender o crescimento”, afirma.

Desde a fundação do Grupo Solum, em 2018, os seus diferentes veículos de investimento investiram em 13 negócios de diversos setores. As empresas, juntas, projetam mais de R$ 250 milhões em receita para 2022, 67% acima de 2021.

Este é o segundo investimento em Venture Capital do Oliveira Trust, que no início de 2022 entrou na tokenizadora de ativos Liqi. “Os nossos aportes tem como característica comum a pegada de incentivo à tecnologia e à inovação. São negócios que podem representar disrupção nas atividades do próprio grupo”, diz Morgado.