Resultados da pesquisa por “fundos de investimento

Praticar tênis é uma aula de investimento

Sempre gostei de praticar esportes e, de certa forma, sempre me identifiquei ora mais, ora menos com alguns perfis de determinados esportistas. Quando criança futebol e automobilismo estavam à frente. Ayrton Senna, por exemplo, se tornou um símbolo para mim. Na adolescência, muito pela ascensão de Gustavo Kuerten, o Guga, a identificação e o gosto […]


Taxa de administração de fundos ‘mono ação’ pode chegar a 3% ao ano

Na oferta da Eletrobras, que marcou a privatização da companhia, 370 mil trabalhadores compraram ações utilizando parte do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A demanda foi tamanha que os investidores não conseguiram comprar todas as ações que desejaram. Para atrair esses recursos, bancos e corretoras lançaram mais de 20 fundos com o propósito único de comprar ações da empresa de energia na oferta.

A disputa pelos recursos do FGTS na oferta se tornou tão grande que o reflexo chegou às taxas de administração cobradas pelo mercado. Elas começaram, na média, em 1%, mas chegaram a cair de forma generalizada, chegando em algumas casas a 0,2% ao ano.

No entanto, essa não é a realidade de outros fundos no mercado que têm investimento em uma única ação listada na Bolsa. Levantamento realizado por Einar Rivero, por meio da plataforma Economatica/TC, mostra que há 66 fundos de investimento “mono ação”, a maioria com ações da Vale ou Petrobras. O estudo não contabiliza fundos que foram lançados recentemente no âmbito da privatização da Eletrobras.

Desses fundos, 39 cobram mais do que 1% de taxa de administração, sendo que três cobram 3% anualmente, esses geridos pelo Itaú Unibanco. O fundo com maior número de cotistas é um administrado pelo Banco do Brasil, com 35 mil e um patrimônio na casa de R$ 1 bilhão, apenas com ações da Vale. A cobrança é de 2% aos cotistas. Isso significa que, sem esforço de gestão, o fundo rende à instituição financeira cerca de R$ 20 milhões anualmente. Procurados, Itaú e BB não comentaram.

A concentração em ações de Vale e Petrobras é explicada porque, assim como a Eletrobras, foi liberado antes o uso do FGTS do trabalhador para compra de ações dessas duas companhias, o que impulsionou o interesse do trabalhador. Além desses casos, também há fundos mono ação com papéis da Cielo, BB Seguridade e Bradesco.

Função

A taxa de administração é cobrada para remunerar o gestor do fundo pelo trabalho de seleção dos ativos que irão compor a carteira. No entanto, em um fundo mono ação, esse trabalho não existe, já que ele foi constituído para comprar apenas uma ação, não podendo diversificar o portfólio com outros ativos.

“Fundos mono ação deveriam cobrar taxas de administração extremamente baixas, pois não há praticamente nenhum trabalho em gerir uma carteira com uma única ação. Basta comprar e vender a ação dessa única empresa conforme os saques e depósitos feitos no dia. E um bom algoritmo faz essa tarefa sem a necessidade de qualquer intervenção humana rotineira”, diz o professor da escola de economia da FGV Henrique Castro. Isso porque as taxas cobradas podem corroer grande parte do ganho do investidor – isso se as ações subirem, visto que a cobrança da taxa ocorre mesmo em um momento de desvalorização. Portanto, os investidores devem estar atentos a quanto estão pagando por este serviço.

Segundo a sócia-fundadora da Vtech, Ilana Bobrow, investidores entram nesses fundos mirando uma oportunidade de retorno e muitas vezes acabam não analisando quais são as taxas cobradas. “E a verdade é que a rentabilidade final vem descontada desse pedágio – justificado, sem dúvida, pelo trabalho da equipe de gestão, mas que, muitas vezes, pode ser abusivo, especialmente em fundos mono ativo”, afirma.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Investimentos propícios em Renda Fixa

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Anbima permite que FIDCs com investimento ESG poderão ter diferenciação na nomenclatura

Os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) que têm teses de investimentos sustentáveis poderão utilizar o termo IS, referente a Investimento Sustentável, em seus nomes. A definição foi autorizada por novas regras da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que estão em período de avaliação pelo mercado.

Para ter direito à nomenclatura, os fundos deverão ter em seus regulamentos que as exigências sustentáveis consideram a empresa que vende os créditos e a empresa devedora. As metodologias e os processos de gestão também deverão atestar o compromisso sustentável e o monitoramento constante dos ativos.

“As estratégias de desinvestimento ou recomposição da carteira deverão ser formalizadas e incluídas nos materiais de divulgação do fundo com o objetivo de comprovar que o FIDC conduz ações continuadas com foco na sustentabilidade”, aponta a Anbima em nota.

Os fundos que seguem aspectos ESG (ambientais, sociais e de governança, na sigla em inglês) em sua gestão, mas sem o investimento sustentável como principal propósito não poderão usar essa identificação. Ainda assim, poderão ter indicações nos materiais de divulgação.


Saldo de fundos em maio é o pior do ano, com saída de R$ 64 bi, diz Anbima

A indústria de fundos teve forte saída de recursos em maio, pior mês de 2022. O saldo entre captações e resgates ficou negativo em R$ 64 bilhões, reduzindo o acumulado no ano de R$ 94 bilhões para R$ 30 bilhões – bem abaixo dos R$ 206,1 bilhões do mesmo período de 2021. Maio também foi o pior mês desde dezembro de 2021, quando o saldo ficou negativo em R$ 72,7 bilhões.

Com o resultado, maio interrompe uma sequência de quatro meses com saldo líquido positivo entre saídas e entradas de recursos. Os dados são da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Em maio, os fundos de ações não foram os principais culpados pelo resultado mensal, como aconteceu em abril e março. A classe teve saída líquida de R$ 9,4 bilhões, sendo que a maior parte (R$ 4,7 bilhões) foi resultado da saída registrada pelo tipo ações livre. No ano, até maio, a classe apresentou saída líquida de R$ 47,4 bilhões.

O maior saldo negativo de maio aconteceu nos fundos de renda fixa (-R$ 22,3 bilhões) por conta da movimentação de apenas dois fundos dos tipos simples, soberana e duração baixa. Mesmo com esse resultado no mês passado, o saldo acumulado ainda é positivo em 2022 em R$ 98 bilhões.

O segundo maior saldo negativo aconteceu nos fundos de direitos creditórios, os FIDCs. O resgate líquido ficou em R$ 19,4 bilhões. No ano, a saída foi de R$ 43,1 bilhões.

Os multimercados registraram saída líquida de R$ 12,2 bilhões em maio. No acumulado do ano, a classe tem saldo negativo de R$ 55 bilhões. No ano, essa classe de fundos é a que acumula o maior resgate líquido entre todas as classes. Houve saída de R$ 44,8 bilhões.

Rentabilidade

Entre os subtipos de fundos, as maiores rentabilidades em maio foram registradas nos fundos de renda fixa duração alta grau de investimento, com retorno de 1,27%. Nos multimercados, o tipo balanceado teve retorno de 1,55%. Nas ações, o tipo mono ações, cuja estratégia é investir nas ações de apenas uma empresa, apresentou rendimento de 6,20%.