O contrato do WTI para dezembro fechou estável, em US$ 83,76 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês subiu 0,54% (US$ 0,46), a US$ 85,99 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
A commodity foi em parte apoiada por declarações do ministro de Energia da Arábia Saudita, o príncipe Abdulaziz bin Salman al-Saud, segundo a DNB Markets. A autoridade defendeu que os produtores não tomem como garantida a escalada recente nos preços, ao tomar decisões sobre a oferta.
Em quadro de retomada na demanda e oferta ainda limitada, o contrato mais líquido do WTI atingiu máxima desde outubro de 2014, com uma sequência forte de ganhos recentes. Mais adiante, porém, o contrato oscilou, com ajustes e o dólar forte contendo a demanda de detentores de outras moedas.
O Commerzbank comenta em relatório que a Arábia Saudita não parece disposta a elevar a oferta, mesmo com ganhos recentes nos preços. Com alta de casos da covid-19 e alguns lockdowns locais na Europa, o importante produtor mostra prudência sobre o quadro, avalia o banco alemão. O Commerzbank cita ainda o recuo da sexta-feira nos poços e plataformas em atividade nos EUA, segundo a Baker Hughes, e vê “muito para sugerir que os preços do petróleo vão subir mais”.