Também segundo o IBGE, o Brasil alcançou uma necessidade de financiamento de R$ 128,0 bilhões em 2021, ante um resultado de R$ 74,3 bilhões em 2020.
O saldo externo de bens e serviços passou de R$ 52,2 bilhões em 2020 para R$ 88,4 bilhões em 2021.
Já a renda líquida de propriedade enviada ao resto do mundo saiu de R$ 159,4 bilhões em 2020 para R$ 234,4 bilhões em 2021.
Taxa de poupança
A taxa de poupança ficou em 17,4% do PIB em 2021, segundo o IBGE. No ano anterior, a taxa de poupança havia sido de 14,7%.
Já a taxa de investimento ficou em 19,2% em 2021, segundo o IBGE. Em 2020, a taxa de investimento havia sido de 16,6%.
Atividades financeiras
Os dados do IBGE indicam que, passado o choque provocado pela pandemia do novo coronavírus, a economia brasileira mostrou recuperação. A atividade de informação e comunicação teve um salto de 12,3% em 2021 ante 2020, enquanto o setor de transporte, armazenagem e correio teve expansão de 11,4%.
As atividades financeiras avançaram 0,7%, e as atividades imobiliárias cresceram 2,2%.
As indústrias extrativas tiveram expansão de 3,0% no ano passado. O aumento na extração de minérios ferrosos mais do que suplantou a queda em óleo e gás.
O comércio cresceu 5,5%, e a indústria de transformação teve uma elevação de 4,5%. A construção avançou 9,7%, e outras atividades de serviços subiram 7,6%. A administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social cresceram 1,5%.
A produção e distribuição de eletricidade, água e esgoto recuaram 0,1%. A agropecuária teve uma perda de 0,2% em 2021, puxada pelo mau desempenho das culturas de café, milho, cana-de-açúcar e pecuária, enquanto que os avanços soja, trigo e arroz evitaram uma queda mais acentuada.