Christine Lagarde ressaltou que a escalada inflacionária é uma “grande preocupação”, mas que o BCE está “determinado” a reduzir a taxa de inflação de volta à meta de 2%.
Segundo ela, a instituição pretende combater os efeitos do choque atual de energia com a mesma “determinação” com que lidou com a pandemia. “Podemos e vamos agir decisivamente para garantir que os altos preços que vemos hoje não se enraízem, que as expectativas de inflação não fiquem desancoradas e vamos sair da configuração de política monetária que ainda está em vigor”, pontuou.
Christine Lagarde defendeu que as medidas de governo em apoio ao setor de energia devem ser direcionadas. Segundo ela, o BCE está preparado para fornecer liquidez aos bancos, mas não a empresas do setor de energia.
O presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe, reiterou a necessidade de agir para reduzir a inflação. “Sabemos que há desafios, mas temos fundamentos econômicos fortes”, destacou, acrescentando que os ministros das Finanças coordenarão a resposta a escalada dos preços com o BCE.