O termo spread está muito presente na vida dos investidores. Isso porque ele é fundamental no momento de compra e venda de ações presentes na Bolsa de Valores. Se você deseja investir ou conhece o mercado financeiro, provavelmente já deve ter ouvido falar, certo?
Spread nada mais é do que a indicação da diferença do valor de compra para o de venda de uma ação ou título de crédito. É por meio dele que conseguimos medir o lucro bruto de uma operação. Ou seja, a diferença entre os preços de compra (procura) e de venda (oferta) de um ativo é o que define o spread.
Para ficar mais fácil de entender, separamos um exemplo: uma pessoa deseja vender um ativo por R$12, porém não existem muitas pessoas no mercado que tenham interesse em comprá-lo. Depois de alguns instantes, aparece um comprador oferecendo R$10 pela ação. Essa diferença entre os preços de compra e de venda (R$2) é chamada de spread.
Continue a leitura deste artigo para saber mais sobre esse assunto. Assim, você pode aprender a utilizar esse processo a seu favor e tomar as melhores decisões financeiras para os seus investimentos. Vamos nessa?
Como funciona o spread?
Como mencionado acima, o spread representa a diferença entre o valor de compra e o valor de venda de um ativo. Assim, se você encontra uma ação com o valor de R$25 e a venda dela acontece por R$16, então seu spread é de R$9.
Lembrando que esse valor de lucro é dado de forma bruta, ou seja, sem descontar valores de impostos e tributações. Além do spread no mercado financeiro, existe outro tipo implementado nos bancos.
Nesse cenário, as instituições financeiras disponibilizam crédito por uma taxa de juros mais alta se comparada com outros tipos de recursos. Essa diferença entre as taxas é o spread. Mas sobre isso falaremos a seguir.
Conheça os tipos de spread
Dentro do mercado financeiro existem dois tipos de spread que se destacam: o voltado ao próprio mercado e aquele direcionado aos bancos. Hoje, conversaremos mais sobre eles. Preparado?
Mercado Financeiro
Ao tentar realizar uma compra de ativo financeiro, um cenário é apresentado: o valor de venda mais baixo é de R$50. No entanto, o valor de compra mais alto é de R$22. Logo, o spread será de R$28.
Portanto, o spread é importante para auxiliar o investidor a ter ciência do quanto ele vai ter de retorno nas operações de compra e venda de ativos realizadas.
É importante destacar que o preço de venda mais baixo também é conhecido no universo financeiro como “ask”. Já o valor mais alto de compra é denominado de “bid”.
Spread bancário
Aqui, o spread é a diferença entre os juros nos empréstimos e o quanto uma instituição bancária paga de juros ao investidor. Por exemplo, um banco paga, anualmente, 10% de juros para o investidor. Porém ele cobra 25% para emprestar o dinheiro solicitado. Logo, seu spread é de 15 pontos percentuais.
Vale ressaltar que é por meio do spread que os bancos medem os lucros de suas operações.
Vantagens sobre o spread
O spread é muito utilizado para determinar quais ações estão mais ou menos valorizadas no mercado. Isso porque ele é uma das melhores ferramentas utilizadas para medir o lucro de um ativo financeiro.
Outro ponto a se destacar é que o spread pode ser utilizado como base para investir. O “spread de alta”, muito usado por investidores, pode ser considerado uma vantagem sobre o spread, pois há uma maior segurança no investimento.
Por conta disso, os ativos acabam protegidos. Nessa estratégia, o investidor assume uma posição oposta em opção de compra e de venda, apostando que a ação terá uma alta.
Vale ressaltar que não existe, de fato, uma desvantagem sobre o spread, uma vez que ele tem função representativa.
Saiba como calcular o spread
Quando falamos de cálculo do spread voltado ao mercado financeiro, é fundamental que seja levada em consideração a Bolsa de Valores. Normalmente, ele é calculado com base na última operação. Mas tanto o ask quanto o bid variam de acordo com o tempo.
Dito isso, podemos imaginar o seguinte cenário: o preço de compra de uma ação está cotado a R$20 enquanto o de venda se apresenta por R$25. Nesse cenário, podemos afirmar que o spread é de R$5. A partir do momento que o investidor decide comprar, ele terá que pagar o valor de venda.
Para que o dono da ação em questão consiga lucrar com seu ativo, ele precisa ser vendido por, pelo menos, o valor de venda + R$0,01. Agora, se o spread for menor do que a cotação, ele terá prejuízo com a venda.
Trazendo para ativos de renda fixa, as coisas funcionam um pouco diferente. Dentro dessa realidade, existe a possibilidade de comparar dois produtos. Por exemplo: um título do Tesouro Direto com vencimento de 5 anos possui a rentabilidade prefixada em 15% ao ano. Se compararmos com um título prefixado de 20% ao ano, é possível afirmar que o spread de rentabilidade é de 5%.
Como tirar proveito disso para investir melhor
O spread costuma ser um grande aliado em momentos de volatilidade e oscilações do mercado financeiro. De modo geral, esses momentos acontecem em duas situações: em fases prolongadas ou em períodos bem pontuais. Porém, em ambas é possível usufruir de boas oportunidades.
A realidade é que se você busca investir, é importante estar atento ao mercado e às notícias que saem sobre o universo dos investimentos. Além disso, é essencial ter domínio dos princípios de análise de uma ação: a técnica e a fundamentalista.
A primeira é a mais conhecida pelos investidores, normalmente usada por traders de curto prazo e focada em gráficos e tendências. Porém, de modo geral, só estando bem atento à volatilidade e ao “sobe e desce” de ativos financeiros para conseguir se beneficiar do spread.
Conclusão
Agora que você já sabe o que é e como funciona o spread no mercado financeiro, está na hora de começar a investir. Por isso, a Vai Investir conta com uma equipe completa, que pode te ajudar a entender melhor sobre o assunto e para que assim possa investir seu dinheiro com segurança! Podemos te ajudar a transformar sonhos em conquistas.