“Vamos defender nossos direitos. A categoria não aguenta mais. O que teve importância para essa resposta da categoria foi a fala do ministro Tarcísio (de Freitas da Infraestrutura), que deixou bem claro que não é a favor da categoria dos autônomos”, afirmou Santos, se referindo a pronunciamento recente do ministro de que seu papel é o barateamento do frete.
Assim, os caminhoneiros que atuam na região se juntarão ao movimento dos transportadores rodoviários autônomos e celetistas que prometem parar o País no dia 1º, caso o governo não atenda às reivindicações da categoria. Os principais pedidos dos caminhoneiros são cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário, aposentadoria especial a partir de 25 anos e fim da política de preço de paridade de importação da Petrobras para combustíveis.
O presidente do Sindicam disse que a orientação é de manifestação pacífica, mas não garante que não ocorrerão interdições nas rodovias. Santos estima que os cerca de 2 mil associados do sindicato devem aderir à greve. No fim de julho, transportadores da região interromperam as atividades durante um dia, sem impactos à operação do Porto de Santos.