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5 Dicas sobre investimentos na crise para pequenos empreendedores

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Além de lidar com prováveis adaptações de seu negócio, os empreendedores enfrentam o desafio de repensar também seus investimentos pessoais na crise. Afinal, são nestes momentos que surgem inúmeras dúvidas acerca dos negócios e dos investimentos – para o presente e para o futuro.

Seria essa a hora de parar de investir ou mesmo de resgatar valores da carteira? Ou, pelo contrário, seria o momento de continuar e até aumentar os aportes?

Se você é um pequeno empreendedor que organiza suas finanças pessoais, empresariais e seus próprios investimentos e se sente perdido em relação ao que fazer na crise, saiba que este sentimento é normal. Períodos críticos são envoltos de muitas incertezas.

Contudo, este artigo tem como objetivo ajudá-lo a ter maior clareza sobre os investimentos na crise e o que fazer com eles. Veja 5 dicas do que fazer agora mesmo!

1. Mantenha os planos

Quem é um pequeno empreendedor e está em dúvida sobre como gerenciar seus investimentos pessoa física, o ideal é procurar manter a calma. Continuar com os planos iniciais, se for possível, é a escolha mais adequada.

A dica parte da ideia de que o planejamento financeiro deve visar o longo prazo. Ou seja, quem quer ter resultados consistentes no futuro precisa fazer esforços contínuos ao longo do tempo. Então, não é aconselhável interromper aportes.

Qual seria a lógica de, por exemplo, parar de investir na própria aposentadoria? Até chegar o momento de resgatar os valores investidos ou usufruir da renda passiva, você provavelmente passará por diversas crises.

Se em cada uma delas houver interrupção dos aportes, seu planejamento para a saída do trabalho ficará prejudicado, não é mesmo? Logo, o que deve ser usado como guia nas suas decisões em qualquer época é o seu conjunto de objetivos.

Lembre-se disso quando ficar em dúvida sobre continuar ou não realizando investimentos na crise. Seus planos para o futuro mudaram? Se sim, pode ser indicado rever a estratégia de investimentos. Mas se não mudaram, o melhor é continuar.

É claro que manter os planos iniciais de aporte dependerá também das suas condições financeiras. Muitas vezes, é preciso fazer adaptações na crise – como aumentar o volume de dinheiro aplicado em ativos com alta liquidez.

Estas dicas valem também para o negócio. Especialmente quanto à liquidez. Tenha em mente que manter um bom capital disponível para manter seu negócio saudável durante as crises é sempre muito importante.

2. Entenda que as crises são momentâneas

As crises podem ser bastante assustadoras, a depender das proporções que tomam. Em geral, pequenos e médios empreendedores estão bastante expostos aos efeitos negativos destas situações, já que possuem negócios de menor porte.

Ainda assim, há uma verdade universal sobre os períodos críticos: eles passam. E outros virão. A visão da crise como algo momentâneo (e comum) é essencial para que você seja capaz de encará-la de frente e superar as consequências dela.

A orientação vale tanto para a administração do seu negócio quanto para sua carteira pessoal de investimentos. Principalmente para as pessoas que investem na bolsa de valores – afinal, elas costumam encarar a desvalorização de seus ativos.

Nesse momento, é fundamental pensar que os prejuízos da renda variável só são efetivados quando existe a venda dos ativos. Então, se a sua carteira continua sólida e voltada para o longo prazo não há porque se preocupar excessivamente com as quedas momentâneas.

Vendas durante a crise só devem ser realizadas quando você, de forma consciente e baseada em estratégia, percebe que não vale mais a pena manter determinado ativo na carteira. Ou seja, quando há, por exemplo, mudanças nos fundamentos da empresa.

Se não for o caso, resista à tentação de resgatar seus investimentos e realizar o prejuízo. Tenha em mente que os problemas passarão e as escolhas que você fez durante o período proporcionarão mais sucesso no futuro.

3. Saiba gerir seus investimentos

Que tal encarar sua carteira de investimentos de maneira semelhante a como você vê a própria empresa? Um empreendedor precisa saber gerir o seu negócio – e um investidor também deve gerenciar seus investimentos com eficiência.

O que geralmente é feito quando uma crise ameaça as atividades da empresa? Algumas estratégias podem dar bons resultados. Por exemplo, diversificação de produtos ou serviços, planejamento de administração na crise e corte de gastos.

Contudo, quando se fala de corte de gastos é preciso encará-lo com inteligência. Do contrário, os cortes podem diminuir os custos do negócio, mas atrapalhar a manutenção e até a adaptação dele ao mercado durante o período difícil.

É geralmente assim que acontece na sua empresa, certo? O mesmo ponto de vista pode ser aplicado durante a crise nas suas finanças pessoais e investimentos. Isto é, você deve avaliar com cautela eventuais reduções de custos e de aportes.

Caso você considere que a situação exige diminuição de gastos, avalie com cuidado o que pode ser feito. O ideal é que investimentos estratégicos sejam mantidos o mais próximo possível do normal. Logo, observe as possibilidades para fazer isso acontecer.

4. Esteja atento às oportunidades na crise

Nem tudo em uma crise se resume a cortar investimentos ou resgatar o dinheiro. Existem também diversas oportunidades para investir e acelerar a realização de seus objetivos.

Funciona em especial para a renda variável – que está mais exposta às variações de curto prazo do mercado financeiro. Mas na renda fixa também podem aparecer oportunidades interessantes nestes momentos.

Na bolsa de valores, uma das oportunidades vantajosas da crise é encontrar ações de boas companhias sendo negociadas por um preço menor. Afinal, o pessimismo do mercado afeta o preço dos ativos.

Para encontrar bons negócios é preciso encontrar empresas que não possuem motivos intrínsecos para estarem desvalorizadas. Em outras palavras, empresas sólidas, que apresentam boas condições para sair da crise, mas com o preço das ações momentaneamente “descontado”.

Assim, quem aproveita estas oportunidades podem usufruir de uma valorização potencial quando a recuperação econômica acontecer.

5. Proteja sua carteira de investimentos

Por fim, considere que é preciso saber como investir – seja em uma crise ou fora dela. Portanto, sempre vale a pena tomar medidas de proteção na sua carteira. Assim, ela sofre menos os efeitos negativos de eventuais problemas.

E quais são as melhores estratégias de segurança? A primeira delas é investir de acordo com o seu perfil (conservador, moderado ou arrojado). Esse cuidado pode evitar muitas dificuldades em relação a como encarar possíveis perdas.

Outro ponto de atenção é a diversificação da carteira. É importante montar um portfólio diversificado, de acordo com seu perfil e objetivos.

Do mesmo modo, é sempre válido diversificar entre os investimentos que têm alta e baixa liquidez – mantendo uma quantia líquida disponível para lidar melhor com a crise.

Tomar essas precauções em relação à sua carteira protege seus investimentos durante a crise mantém a precaução em tempos de economia positiva.

Além disso, desse modo, é possível fazer escolhas com mais tranquilidade e evitar maiores impactos nas suas finanças pessoais e também no seu negócio, durante e depois das situações adversas.

E você, o que tem feito acerca dos seus investimentos e das suas finanças, pessoais e empresariais, durante as crises? Deixe seu comentário e compartilhe conosco suas ideias!

E, para continuar aprendendo mais sobre o mercado, conheça agora as diferenças entre risco, volatilidade e índice VIX!