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Ouro fecha em baixa, observando postura ‘hawkish’ de BCs e com Ômicron no radar

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Estadão Conteúdos

O contrato mais líquido do ouro fechou em baixa nesta segunda-feira, 20, em sessão que segue observando a postura de retirada de estímulos de grande parte dos bancos centrais das economias desenvolvidas. As perspectivas para elevação de juros pesam no metal, uma vez que a commodity não gera rendimentos. Por outro lado, o avanço da variante Ômicron do coronavírus é visto como uma possibilidade de reforçar o ouro como um ativo porto-seguro.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro recuou 0,57%, a US$ 1.794,60 por onça-troy.

Avaliando sinalizações de uma postura mais “agressiva” por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), o TD Securities avalia que os mercados de metais preciosos já estão com preços altos para quaisquer desenvolvimentos hawkish. Dito isso, “ainda podemos ver um lado positivo modesto para tais commodities, já que o posicionamento inclinado de baixa sugere que o ouro pode ser mais responsivo a quaisquer dúvidas que comecem a surgir em torno da capacidade do Fed de cumprir sua postura agressiva”, aponta o banco.

Com os temores pela Ômicron e seu potencial impacto na economia começando a aumentar o nível de nervosismo entre os participantes do mercado, os elementos podem oferecer suporte para o metal amarelo, avalia o TD Securities.

Nos últimos dias, mais países impuseram medidas de restrição para tentar conter a variante, que sugere ter uma propagação mais veloz do que outras mutações.