Já o Índice de Expectativas (IE-CST) registrou queda de 0,7 ponto, para 100,3 pontos, mas permaneceu acima do nível neutro (100 pontos). O recuo teve influência da baixa de 0,9 ponto nas perspectivas sobre a demanda nos próximos três meses, a 102,5 pontos, e da contração de 0,5 ponto da tendência dos negócios nos próximos seis meses, a 98,0 pontos.
“A queda da confiança em maio corrigiu um pouco o otimismo do mês passado, mas na comparação interanual, a diferença se mantém significativa em favor de 2022”, diz em nota a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo. “Dessa forma, a percepção do empresário da construção é que, a despeito da forte alta das taxas de juros e dos custos em elevação, a situação em 2022 ainda é mais favorável. E as expectativas, moderadamente otimistas, sugerem uma resiliência maior da demanda setorial.”
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) da Construção teve leve alta de 0,2 ponto porcentual, para 76,0%. O NUCI de Mão de Obra subiu 0,5 ponto, para 77,5%, ao passo que o NUCI de Máquinas e Equipamentos caiu 0,6 ponto, para 71,6%.