Educação financeira não é somente aprender a cortar gastos e guardar dinheiro. A partir dela, você consegue uma qualidade de vida melhor para seu presente e futuro, com segurança para aproveitar os melhores momentos da vida e lidar com eventuais imprevistos.
A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) considera que a educação financeira permite que consumidores e investidores façam escolhas mais conscientes visando seu bem-estar. Sendo assim, a educação financeira é uma grande aliada para que você conquiste seus objetivos. Não é sobre privação, mas sim sobre planejamento.
Quer saber os passos principais para se tornar um craque da educação financeira? Continue lendo!
Ter um planejamento financeiro para objetivos e metas
Metas de curto, médio e longo prazo servem como combustível para que você alcance seus objetivos. Mas o que é necessário considerar na hora de estabelecer essas metas?
Uma meta bem pensada é:
- Mensurável: baseie suas metas em números e acompanhe os resultados por meio de anotações e planilhas;
- Realista: tenha bom senso e autoconhecimento, pois você precisa conseguir alcançar a sua meta;
- Relevante: ela precisa te estimular todos os dias. Sabe aquele objetivo que te faz acordar pronto para enfrentar o dia?
- Fundamentada: estabeleça prazos para não se perder na correria do dia a dia, afinal fica muito mais difícil alcançar algo quando não temos datas definidas ou intermediárias.
Dica para quem está começando: estabeleça uma meta simples, como começar a investir R$100.00 por mês! Quando você a conquistar, vai se sentir muito mais confiante para buscar metas mais desafiadoras e de longo prazo.
Organizar ganhos e gastos pessoais
Você é daquelas pessoas que olha para a sua conta no final do mês e não entende como o dinheiro foi embora? Então chegou a hora de controlar melhor seus ganhos e gastos. O hábito que mais vai fazer diferença para a sua saúde financeira é anotar diariamente cada despesa que você teve e classificar em categorias como alimentação, moradia e lazer. Depois estabeleça um limite de gastos para cada uma dessas categorias.
E se as minhas despesas são maiores que as receitas? Então você pode aumentar suas receitas, diminuir suas despesas ou combinar essas duas opções. Ah, não pense que despesa é só um celular caro ou uma bolsa de luxo. Muitas vezes, os vilões da fatura são itens pequenos, como o docinho depois do almoço.
Pode parecer trabalhoso, mas você vai perceber gastos desnecessários em algumas categorias ou despesas que podem ser adiadas. Essas descobertas ajudam muito no seu planejamento.
E-books e planilhas para aprender sobre educação financeira
A Vai tem uma planilha que pode te ajudar a controlar seus gastos. Inscreva-se abaixo e faça o download! Além disso, temos outros conteúdos para você aprender sobre educação financeira:
- Mercado financeiro em três e-books: glossário, investir na bolsa e previdência privada
- Guia Completo: Como investir na bolsa de valores
- Renda passiva: 7 passos para alcançar a sua independência financeira
- Descubra os melhores investimentos para 2022! Saiba mais
Quitar dívidas e ter seu nome limpo
O primeiro passo para guardar dinheiro é se livrar das dívidas. Caso você as tenha, procure negociar o valor com o credor. Muitas vezes essas instituições realizam mutirões de negociação e podem dar até 90% de desconto ou condições especiais de pagamento.
Começar a investir
Depois de organizar os gastos e quitar as dívidas, o próximo passo é aprender a investir. É um ciclo virtuoso: quanto mais você economiza, mais dinheiro você consegue investir e mais rápido você atinge suas metas. A maioria das pessoas se preocupa com a quantidade de dinheiro investida. Mas outro fator determinante é o tempo – é como se você ganhasse um prêmio por manter o seu dinheiro investido por mais tempo.
Não entendeu? A Vai explica: se você investir R$ 250 por mês a uma taxa de juros de 0,5% ao mês, em 5 anos você já terá cerca de R$ 18 mil. Em 10 anos, este valor pode chegar a mais de R$ 42 mil!
Mas não deixe isso te assustar caso você ainda não tenha começado a investir. Nunca é cedo ou tarde para começar, o mais importante é investir regularmente!
Um último fator que influencia seus investimentos é a taxa de retorno. Via de regra, quanto maior essa taxa, melhor – porém tenha em mente que retornos altos podem significar riscos altos também.
Ter uma reserva de emergência
Ter uma organização financeira também ajuda a amortecer os impactos de imprevistos. Fazer uma reserva de emergência é guardar em uma aplicação segura, conservadora e de fácil retirada um valor com o qual você consiga se sustentar caso seja demitido ou seu carro quebre, por exemplo. Especialistas recomendam que essa reserva seja equivalente a seis salários, mas caso você não consiga juntar essa quantia, saiba que o mais importante é ter a educação financeira em dia e uma reserva de dinheiro considerável para não passar aperto.
Alcançar a independência financeira
A independência financeira é uma consequência de saber administrar o próprio dinheiro. Na prática, você se torna financeiramente independente quando obtém, por renda passiva, os recursos que precisa para manter seu padrão de vida. Ou seja, não precisa trabalhar para se sustentar.
É claro que isso não significa que você irá parar de trabalhar quando atingir esse estado. A diferença é que você não irá depender disso para sobreviver, logo terá mais tranquilidade e segurança no dia a dia.
Conclusão
Melhorar a sua saúde financeira não é uma tarefa fácil e nem acontece do dia para a noite, mas com mudanças de hábitos você pode alcançar objetivos que nunca achou possíveis. Basta ter disciplina e acreditar!
Continue acompanhando nossos conteúdos e confira mais dicas para cuidar do seu dinheiro.