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Anac: Latam assume em setembro liderança do mercado aéreo de carga no Brasil

A Latam Cargo assumiu em setembro a liderança do segmento no Brasil, com uma participação de 31,6% do mercado doméstico e de 21,9% do internacional, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os dados levam em consideração todas as subsidiárias da Latam Cargo no País (Latam Brasil, LAN Chile, LAN Peru, ABSA e LAN Cargo). No doméstico, Azul (30,7%) e Gol (15,3%) vêm em seguida no ranking.

Já no período de 12 meses encerrados em setembro, a Azul lidera o mercado doméstico com cerca de 35% de participação, seguida da Latam, com cerca de 27%.

Somente no mercado doméstico, a Latam Cargo transportou mais de 11 mil toneladas em setembro, um crescimento de 26% na comparação anual. “Seguimos com a estratégia de otimizar e aproveitar o crescimento de nossa malha e capacidade no mercado doméstico”, diz o diretor da Latam Cargo no Brasil, Otávio Meneguette.

Ao todo, o grupo Latam conta com 16 aeronaves cargueiras do modelo Boeing 767-300F em sua frota. A companhia também está avançando no seu projeto global de conversão de Boeing 767 de passageiros em cargueiros até 2023, devendo chegar até 21 aeronaves Boeing 767-300F em 2023.

O crescimento do transporte aéreo de carga é um fenômeno que vem se intensificando no mercado desde o início da pandemia, com as companhias apostando cada vez mais nessa tendência, com a adoção de aviões dedicados, ampliação da frota de cargueiros e investindo até na conversão de aeronaves.


Mulheres do agro lutam pela liderança em sucessão familiar

Mesmo para mulheres que pertencem a famílias do agronegócio não é fácil assumir uma posição de liderança. “Precisei perseverar e trabalhar fora da empresa para provar que tinha capacidade de assumir o negócio”, disse Alessandra Nishimura, presidente do conselho da Jacto, de equipamentos agrícolas. Ela foi uma das participantes do painel Gestão e Sucessão nas Cadeias Produtivas, nesta quarta-feira, 26, durante o 7.º Congresso Nacional de Mulheres do Agronegócio (CNMA), em São Paulo.

Alessandra contou que a companhia de sua família foi fundada há 74 anos pelo avô, o imigrante japonês Shunji Nishimura. O pai de Alessandra assumiu o controle da Jacto nos anos 1990, mas, por conflitos familiares, foi demitido. “Foi uma crise muito grande, bem em meio ao governo Fernando Collor”, lembrou a empresária, que está na Jacto desde 2002.

Alessandra trabalhou em uma consultoria em fusões e aquisições antes de conquistar um lugar na empresa da família. Essa estratégia é comum entre mulheres do agronegócio, disse Marina Gonçalves, sócia da consultoria em investimentos Monte Bravo, que também participou do painel. “Muitas vezes as mulheres se preparam 200% e ainda se sentem inseguras de aceitar o desafio de assumir os negócios”, afirmou.

Avanço

Mesmo com as dificuldades, as mulheres têm avançado. Prova disso é a audiência do evento, que bateu recorde em 2022: 2,5 mil mulheres, 500 a mais que em 2019, última edição presencial do CNMA, que tem apoio da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e o Estadão como parceiro de mídia.

Para Maria Lucia Murinelli, diretora de recursos humanos para América Latina da indústria química FMC, que trabalha com planos de sucessão, houve inegável evolução da questão do gênero – apesar de ainda haver barreiras. “As mulheres ainda ficaram mais entre as funções de suporte, como RH, regulação e jurídico – enquanto os homens continuavam à frente do negócio”, explicou. Segundo ela, porém, as novas gerações começam a chegar ao comando.

Planejamento

Planejar a sucessão também é importante. Na Jacto, foi criado um conselho familiar. Além disso, estabeleceu-se uma aliança familiar em que cada membro disse como gostaria de ser tratado pelos demais. “Toda vez que o clima esquenta, meu avô lembra da aliança e voltamos a nos tratar com respeito”, contou Alessandra Nishimura.

De acordo com Pollyana Saraiva, líder do segmento rural do banco Rabobank, há famílias que colocaram no contrato a realização de um jantar entre os sócios todos os meses. “Parece extremo, mas funciona para afinar o relacionamento fora do ambiente da empresa.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Janones alerta sobre nova greve dos caminhoneiros e diz que clima é ‘tenso’ entre lideranças

Após a Petrobras anunciar um novo reajuste nos preços dos combustíveis, o deputado federal André Janones (Avante-MG), pré-candidato à Presidência, afirmou nas redes sociais que “uma nova greve dos caminhoneiros pode estourar a qualquer momento”.

“ATENÇÃO, URGENTE: uma nova greve dos caminhoneiros pode estourar a QUALQUER momento! O clima é tenso entre as maiores lideranças do País, e já há movimentações favor de um levante popular! Em breve mais informações OFICIAIS!”, escreveu Janones.

O deputado ganhou projeção política nacional justamente durante a greve dos caminhoneiros em 2018. Neste período, Janones se apresentou com um porta-voz da categoria e defendeu os grevistas que pediam melhores condições de trabalho e redução nos preços dos combustíveis.

Mais cedo, o presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chorão, afirmou, após o anúncio do aumento de 14,2% do diesel pela Petrobras, 39 dias depois do último reajuste de 8,9%, que os caminhoneiros vão parar de qualquer maneira, ou por uma greve ou por falta de dinheiro para colocar combustível.

“A greve é a mais provável”, disse em nota, uma semana depois de ter informado que a categoria estava dividida em relação a uma paralisação.


Boeing vê Brasil na liderança de combustível sustentável

O setor aéreo traçou metas ousadas para reduzir as emissões de carbono nas próximas décadas e, para alcançar esse objetivo, as empresas consideram essencial a ampla adoção do combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês). Neste contexto, a americana Boeing acredita que o Brasil pode ser um dos grandes protagonistas na produção do […]


Boeing vê Brasil na liderança de combustível sustentável

O setor aéreo traçou metas ousadas para reduzir as emissões de carbono nas próximas décadas e, para alcançar esse objetivo, as empresas consideram essencial a ampla adoção do combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês). Neste contexto, a americana Boeing acredita que o Brasil pode ser um dos grandes protagonistas na produção do insumo, não só para o abastecimento do mercado interno como também para atender a pedidos de exportação.

De acordo com o vice-presidente da Boeing para América Latina e Caribe e diretor-geral da companhia no Brasil, Landon Loomis, o País tem um papel de liderança “óbvia” neste cenário. “O Brasil desenvolveu seu próprio combustível na década de 1970 com a crise do petróleo. É o segundo maior produtor de biocombustível do mundo, maior que os próximos oito combinados. É disso que precisamos na corrida pelo SAF”, disse o executivo, em entrevista ao Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Ele afirma que, embora a companhia esteja trabalhando em projetos de aeronaves elétricas e a hidrogênio, metade das emissões dos voos ao redor do mundo vem de rotas de longo curso, que não são candidatas a esse tipo de tecnologia. “Esta não é uma posição só da Boeing, é do setor. Como tirar o carbono do sistema? Com SAF, mas hoje menos de 2% dos voos no mundo são feitos com o combustível, o problema é a escala.”

Loomis relata que a Boeing vem trabalhando com SAF há cerca de 10 anos no Brasil, patrocinando projetos de universidades e entidades ligadas à pesquisa. “O País poderia produzir oferta suficiente para toda a sua demanda doméstica e ainda exportar.”

Conforme o executivo, a companhia se comprometeu a certificar aviões para operar com 100% SAF até 2030, embora ele admita que não haverá oferta suficiente no mundo para que todos os aviões rodem com o combustível. Neste sentido, a Boeing vem trabalhando junto à Federal Aviation Administration (FAA, a agência de aviação dos EUA) para garantir que todas as aeronaves possam rodar integralmente com o combustível sustentável ao fim da década.

“Existe um limite regulatório de 50% ao redor do mundo. Estamos trabalhando para ampliar esse índice para 100%.”

Alta do petróleo força renovação de frota

Enquanto as companhias aéreas tentam recuperar margens e recompor a taxa de ocupação, as fabricantes de aeronaves buscam estimular a renovação da frota, tendo como pano de fundo o aumento das cotações do petróleo depois da guerra na Ucrânia. “Com o desafio do aumento de preços dos combustíveis, as aéreas precisam de produtos mais eficientes”, diz o vice-presidente da Boeing para América Latina e Caribe e diretor-geral da companhia no Brasil, Landon Loomis.

Por outro lado, um efeito colateral da guerra – que se soma aos impactos da pandemia – é o aumento substancial dos preços dos insumos. O executivo não comenta negociações com clientes e fornecedores, mas afirma que a companhia está em contato constante com empresas da cadeia de suprimentos para administrar essa situação. Ele afirma ainda que esta não é a primeira vez que a companhia precisa lidar com uma crise ligada à Rússia.

“O titânio é um componente crítico para nós, mas desde a última invasão à Ucrânia (Crimeia), em meados de 2014, iniciamos um processo de não depender mais do insumo proveniente da Rússia”, afirmou ele.

Em sua avaliação, as projeções de retomada do setor vão se confirmar. “Os preços do combustível são uma parte importante dos custos dos nossos clientes, é um desafio com que eles precisam lidar, mas sempre operamos em um cenário de desafios.” Ele lembra que, antes da pandemia, o setor transportava 4,5 bilhões de passageiros. “Em 2050, teremos 10 bilhões de passageiros globalmente, vamos continuar crescendo.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Abrafarma: Raia Drogasil segue na liderança do varejo farmacêutico nacional

Pelo 11º ano consecutivo a Raia Drogasil ficou com a liderança do grande varejo farmacêutico nacional, seguida pelo Grupo DPSP (dono da Drogaria São Paulo e Pacheco) e pela Pague Menos. O resultado integra o levantamento realizado pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) junto às 26 empresas associadas, que respondem por […]


PL dos Correios sucumbe com eleições e ausência de liderança do governo no Senado

A ausência de uma liderança do governo no Senado e o domínio das eleições na pauta do Congresso ajudam a sepultar o projeto de lei (PL) que permite a venda dos Correios. A proposta está parada desde o ano passado, após passar em regime de urgência na Câmara dos Deputados.

Integrantes da equipe econômica, antes esperançosos com o aval para a privatização da empresa que tem o monopólio postal, já admitem que há pouca perspectiva para o andamento do assunto no Senado. Ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), um parlamentar ligado ao governo classificou o assunto como temporariamente engavetado.

O Ministério das Comunicações afirmou à reportagem que tem apoiado análises do Congresso que permitam pautar o assunto no plenário do Senado.

A mudança de cenário dependeria de um esforço grande de interlocução política da gestão Bolsonaro, observam fontes, o que é visto como difícil, uma vez que o Executivo não conta nem com um líder na Casa.

O cargo está vago no Senado desde dezembro do ano passado, quando Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) deixou a posição. A decisão foi anunciada um dia após o parlamentar perder a eleição para a escolha do indicado do Senado ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Outro fator que pesou contra o projeto foi a devolução da relatoria pelo senador Márcio Bittar (União Brasil-AC), que não integra mais a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde a proposta para a venda dos Correios está atualmente.

Ao lado dos governistas, Bittar ficou praticamente isolado na defesa da pauta durante o ano passado. Em outubro, o senador chegou a apresentar um relatório favorável à aprovação do texto sem mudanças na versão chancelada pela Câmara.

Diante da resistência dos colegas, mudou a estratégia e divulgou um novo parecer, com ajustes, em novembro. O movimento não foi suficiente para destravar a votação na CAE e, até agora, o presidente da comissão, Otto Alencar (PSD-BA), não escolheu um novo relator.

Enquanto isso, a área técnica do governo ainda tenta encaminhar o assunto externamente, mas há limitações no que pode ser feito antes de um eventual aval do Congresso. No final de fevereiro, por exemplo, o Ministério das Comunicações abriu a consulta pública sobre o formato de venda da estatal, etapa necessária nos processos de privatização tocados pelo Executivo.

Técnicos afirmam que a modelagem é muito mais simples que a da Eletrobras, empresa com enfoque em geração e transmissão de energia, o que facilitaria a elaboração do projeto de privatização.

A ideia é vender 100% da empresa e firmar um contrato de concessão para repassar os serviços públicos desempenhados pelos Correios. Por outro lado, assim como no caso da capitalização da estatal de energia, a venda dos Correios precisaria passar pelo TCU, etapa que foge igualmente do controle do Executivo.

Os prazos para o governo Bolsonaro conseguir vender os Correios estão sendo postergados desde o ano passado. Após a aprovação do projeto de lei na Câmara, o Ministério da Economia apontou que o Senado precisaria chancelar a proposta até o início de setembro de 2021 para o leilão ser realizado entre março e abril deste ano.

Passados sete meses, o texto não teve o aval de nem ao menos uma comissão no Senado. Dessa forma, as previsões vão empurrando o plano de venda para o segundo semestre, período visto como extremamente difícil para a agenda de privatizações, em razão das eleições.

Para justificar a venda dos Correios, o governo alega que há uma incerteza quanto à autossuficiência e capacidade de investimentos futuros da companhia. Na avaliação do Executivo, isso reforça a necessidade da venda para evitar que os cofres públicos sejam responsáveis por investimentos da ordem de R$ 2 bilhões ao ano.

No último mês, quando anunciou o lucro recorrente recorde da estatal alcançado em 2021, de R$ 3,7 bilhões, o presidente dos Correios, Floriano Peixoto, afirmou que, embora a saúde financeira da empresa esteja em melhor situação que a verificada há três anos, os Correios ainda não atingiram o patamar necessário para garantir a perenidade dos negócios.

Questionado pela reportagem sobre a falta de perspectiva para a pauta no Senado, o Ministério das Comunicações afirmou que todos os estudos técnicos para embasar a discussão do projeto de concessão do Serviço Postal foram encaminhados. Segundo a pasta, no momento, há um apoio às análises do Congresso Nacional que permitam pautar o assunto no plenário do Senado. “A pasta se colocou à disposição para prestar quaisquer eventuais esclarecimentos, caso necessário”, disse.

E completou: “Enquanto aguarda andamento do projeto no Senado, onde tramita após aprovação na Câmara dos Deputados, o Governo Federal tem avançado no projeto de modernização do setor postal, dentro de suas atribuições constitucionais. Realizou, no dia 24/3, audiência pública para receber contribuições e dirimir dúvidas da população e avança nos estudos com o BNDES. Também está aberta consulta pública eletrônica sobre a minuta do contrato de concessão.”

A reportagem também procurou os ministérios da Economia, o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), a Presidência da República e a Secretaria de Governo da Presidência, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.