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Biden exalta ‘liderança’ e ‘independência’ de Powell e Brainard no Fed

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, oficializou, em discurso nesta segunda-feira, 22, as nomeações de Jerome Powell como presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e Lael Brainard como vice-presidente da instituição, anunciadas em comunicado durante a manhã. O evento contou com a participação dos dois dirigentes.

O democrata explicou que decidiu indicar Powell a um segundo mandato à frente da autoridade monetária porque, nos últimos anos, ele demonstrou “independência política” e conquistou apoio bipartidário.

Para o democrata, a liderança “firme” de Powell “estabilizou” os mercados financeiros, após o choque inicial do coronavírus, e abriu caminho para a recuperação da economia. Segundo ele, Powell promoveu uma “marcante” revisão da meta em direção ao pleno emprego. “Acredito que Powell é a pessoa certa para nos guiar e finalizar esses esforços, bem como lidar com a ameaça da inflação às nossas famílias”, disse.

Biden acrescentou que, em reuniões particulares, Powell assegurou que o Fed será “proativo” na abordagem de riscos financeiros, entre eles as incertezas decorrentes da popularização de criptomoedas. O ex-banqueiro central também teria garantido ao líder da Casa Branca prioridade em temas como estabilidade do sistema financeiro e mudanças climáticas. “Ele vai garantir que a economia não fique exposta a riscos financeiros”, comentou.

Sobre Brainard, Biden afirmou que a diretora do Fed se mostrou uma “firme voz” na proteção de aposentadorias e poupanças dos americanos. “Ela liderou os esforços do Fed para garantir que o sistema bancário funcione para todo mundo nas comunidades em que servem”, ressaltou.

O democrata disse ainda que as suas próximas escolhas para o Fed trarão “novas vozes” e “diversidade” à instituição.


Claro, Vivo e TIM arrematam principais faixas do 5G e garantem liderança

As rivais Claro, Vivo e TIM arremataram nesta quinta-feira, 4, três dos quatro blocos nacionais da faixa de 3,5 GHz – considerada ideal para a oferta de internet móvel de quinta geração (5G).

O quarto bloco nacional não recebeu propostas válidas durante o leilão realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A Oi, que vendeu suas redes móveis para Claro, Vivo e TIM ficou de fora do certame.

Com a saída da Oi desse mercado, o trio passará a deter 98,3% do mercado nacional de voz e dados móveis. Em teoria, o cenário abre brecha para redução da disputa por consumidores e cortes de ofertas de planos a preços mais vantajosos.

Por outro lado, há também a interpretação de que a competição poderá aumentar, uma vez que a TIM ficará com a maior partes dos ativos da Oi. Assim, ganhará escala e diminuirá a distância para a Vivo e a Claro em quantidade de clientes e de espectro, levando a um maior equilíbrio do mercado.

O ambiente competitivo também pode aumentar com a entrada de novas prestadoras que arremataram outras faixas. Essa era uma das principais expectativas do leilão do 5G.

Diante desse cenário, a aquisição de um bloco nacional da faixa de 3,5 GHz por cada uma das grandes teles era um movimento esperado, pois a oferta do 5G para os consumidores é uma peça central na estratégia não só de crescimento, mas também de sobrevivência das companhias daqui para frente.

A Claro fez uma oferta de R$ 338 milhões (ágio de 5%) pelo bloco B1, a Vivo pagou R$ 420 milhões (ágio de 30,69%) pelo bloco B2, enquanto a desembolsou R$ 351 milhões (ágio de 9,22%) pelo bloco B3.

O prazo de autorização para exploração da faixa de 3,5 GHz é de 20 anos e abrange as maiores contrapartidas de investimentos no leilão, como a limpeza da faixa para evitar interferência com sinal da TV aberta nas parabólicas, a criação de rede privativa para uso da União, e os aportes no Projeto Amazônia Integrada e Sustentável (PAIS).

As teles vencedoras deste bloco também assumem o compromisso de ativar o 5G nas capitais até a metade de 2022, e a cobertura das demais regiões do País avançando gradualmente até o fim de 2029.


Asiá fecha em baixa ponderando juros e risco de recessão; Hong Kong é exceção

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa, seguindo as preocupações com juros altos e recessão que azedaram o mercado à vista em Wall Street pela quinta sessão seguida. Na China, pesou plano holandês de alinhamento aos EUA para restringir acesso do país a tecnologia de ponta, limitando suas ambições militares e de fabricação de semicondutores. […]


O maior desafio do mercado contábil!

A falta de profissionais da contabilidade para os próximos anos, tem sido a maior preocupação do ecossistema. Há duas causas estruturais deste fenômeno. A primeira é a transformação dos serviços contábeis que migram de uma oferta baseada em apuração tributária e compliance para consultorias estratégicas no modelo one stop shop, como uma espécie de “loja de conveniências” […]


Juros: Risco fiscal cresce após PEC da Transição e taxas sobem mais

Os juros futuros fecharam a quinta-feira, 17, em alta, refletindo o pessimismo sobre o futuro das contas públicas, com o mercado precificando um cenário de descontrole fiscal a partir da PEC da Transição, embora tenham encerrado o dia bem distantes das máximas vistas pela manhã. O pedido de “waiver” de quase R$ 200 bilhões para gastos com programas sociais assustou o mercado, que agora se apega na esperança de que o Congresso atue para tornar a proposta menos heterodoxa.

Ainda, declarações do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na COP27, atribuindo o movimento recente do mercado a especuladores e não a “pessoas sérias”, foram mal recebidas, num dia em que o ambiente internacional também não ajudou. Nesse contexto, o mercado continuou reduzindo apostas no ciclo de queda da Selic e o Tesouro trouxe novamente volumes diminutos para o leilão de prefixados.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 encerrou a 14,15% (regular) e 14,03% (estendida), de 14,08% no ajuste de ontem, e a do DI para janeiro de 2025, em 13,57% (regular) e 13,40% (estendida), de 13,37% ontem nos ajustes. A taxa do DI para janeiro de 2027 avançou para 13,30% (regular) e 13,13% (estendida), de 13,08%. A diminuição da alta na sessão estendida veio após a confirmação da renúncia do ex-ministro Guido Mantega ao grupo de trabalho da transição que tratava das áreas de orçamento e planejamento.

Além dos R$ 175 bilhões que serão retirados do teto para pagar os custos do Bolsa Família de R$ 600 mais R$ 150 por criança até 6 anos, o relator-geral do Orçamento de 2023, Marcelo Castro (MDB-PI), disse que a minuta inclui ainda uma autorização para que o governo use o “excesso de arrecadação” para financiar investimentos públicos fora da regra, a um custo que pode atingir R$ 23 bilhões em 2023.

Quanto à questão de como os gastos serão financiados, o mercado segue praticamente no escuro, com menções genéricas de membros da equipe de transição falando em corte de despesas, venda de ativos e revisão de subsídios, sem detalhes, que, alegam, estarão presentes na Lei Orçamentária Anual (LOA). Para o sócio-fundador da Oriz, Carlos Kawall, a PEC “é desastrosa”. “A única esperança parece ser que o bom senso venha do Congresso e adie uma discussão tão complexa e profunda para a próxima legislatura e não a faça a toque de caixa meramente visando o interesse político, não fundamentado pelo lado técnico”, afirmou.

Segundo apurou o Estadão, os negociadores da PEC já teriam recebido a indicação de lideranças de outros partidos do Congresso de que o limite de alta de gastos de R$ 200 bilhões deve cair na tramitação que começa a partir de agora, e que aceitariam um valor em torno de R$ 160 bilhões.

Outro fator a gerar desconforto foi a fala de Lula, mais cedo, dobrando a aposta contra o mercado financeiro. “Para cumprir teto fiscal, geralmente é preciso desmontar políticas sociais e não se mexe com o mercado financeiro. Mas o dólar não aumenta ou a Bolsa cai por causa das pessoas sérias, e sim dos especuladores”, disse.

Na gestão da dívida, o Tesouro, diante do estresse nas taxas, se viu mais uma vez obrigado a ofertar lote pequeno de prefixados, mas ainda assim não vendeu integralmente. Das 450 mil LTN, vendeu 300 mil, uma vez que não aceitou propostas para o papel 1º/4/2023. Entre as NTN-F, vendeu apenas as 50 mil para 2029, rejeitando as propostas para a NTN-F 2033.