O índice Dow Jones fechou em queda de 0,49%, em 34.566,17 pontos, o S&P 500 recuou 0,38%, a 4.401,67 pontos, e o Nasdaq ficou estável, a 13.790,92 pontos.
Em mais uma sessão repleta de indicativos sobre os caminhos possíveis para o desenrolar da crise na Ucrânia, a interpretação de comentários do presidente do país, Volodimir Zelensky, teve alguns dos maiores impactos nos mercados. A principio, a divulgação de que o líder havia dito que uma invasão pela Rússia deveria ocorrer na próxima quarta-feira pressionou as ações. Por sua vez, sinalizações posteriores de que o presidente não havia sido literal deram algum fôlego aos mercados.
Levando em conta o Fed, hoje presidente da distrital de St. Louis, James Bullard, afirmou que a credibilidade da autoridade monetária está em jogo, em meio à escalada da inflação. O dirigente repetiu que defende aumento em 100 pontos-base na taxa básica até 1º de julho. Para ele, esse processo pode ocorrer de maneira “organizada”, sem provocar turbulências nos mercados. Neste cenário, o Goldman Sachs reviu sua expectativa para o nível do S&P 500 ao fim deste ano, de 5.100 a 4.900 pontos.
De qualquer forma, o banco continua a esperar alta em relação ao nível atual. O Goldman realizou o ajuste na expectativa após resultados de balanços do quarto trimestre. Além disso, lembra que seus economistas preveem sete elevações de juros pelo Fed ao longo de 2022, com o juro da T-note de 10 anos avançando a 2,25%.
Entre os destaques, a Boeing chegou a subir em dia que anunciou que atingiu mais de US$ 2 bilhões em vendas online de peças no ano passado, uma cifra recorde. Em comunicado, a empresa detalhou que vendeu quase 70 mil produtos a clientes comerciais e de governos em 2021, superando níveis anteriores ao da pandemia de covid-19. Por sua vez, as ações da companhia terminaram em queda de 1,06%.