A linha, do BNDES Exim Pós-embarque, tem desembolsos realizados em reais no Brasil em favor da exportadora (Embraer). Nesse tipo de operação, a importadora assume o compromisso de pagamento em dólares ao BNDES e há na transação um seguro de crédito com cobertura para riscos comerciais, políticos e extraordinários.
“A operação fortalece a produção industrial nacional em um momento em que ela ainda sente os efeitos da pandemia de Covid-19 e ajuda a viabilizar a presença de produtos brasileiros de alta tecnologia no maior e mais competitivo mercado de aviação do mundo”, diz a companhia em comunicado.
Na nota, o diretor de Crédito Produtivo e Socioambiental do BNDES, Bruno Aranha, afirma que a apoia a empresa na retomada do crescimento de suas vendas “no contexto do maior desafio já enfrentado na história do setor aeronáutico, garantindo, assim, a manutenção de empregos qualificados no País.”
De acordo com a Embraer, o mercado americano tem se recuperado: Em maio de 2020, a quantidade de voos correspondia a 24% do mesmo mês do ano anterior, índice que se recuperou a 80% em maio de 2021. “A aviação regional tem desempenhado um papel extremamente relevante na recuperação dos voos comerciais em todo o mundo e isso tem beneficiado os jatos da Embraer, que são os mais eficientes da indústria”, disse Antonio Carlos Garcia, Vice-Presidente Executivo Financeiro e de Relações com Investidores da Embraer.