Os fluxos para o Brasil estiveram em foco no mês passado, destaca o IIF. “Desde o primeiro turno da eleição em 3 de outubro, nosso rastreamento de alta frequência das ações do Brasil mostrou uma entrada líquida acumulada de não residentes. Acreditamos que isso é impulsionado principalmente pela ortodoxia do Banco Central, a forte resposta das autoridades à alta inflação e, em certa medida, a resposta dos investidores a ações mais baratas, após a venda parcial que antecedeu a eleição de primeiro turno”, avalia.
“Embora o quadro geral seja positivo, o risco de recessão global ainda está pesando sobre os fluxos de mercados emergentes, à medida que a incerteza aumenta sobre a inflação e o enfraquecimento da demanda agregada”, avalia o IIF. “Apesar dos números positivos deste mês, vemos o apetite por títulos em moeda local em todo o complexo de emergentes ainda enfraquecendo, o que também contribui para uma perspectiva mais fraca”, afirma o organismo.
O IIF destaca ainda que a saída de capital de ações na China totalizou US$ 7,6 bilhões em outubro, refletindo muitas discussões na comunidade de gerenciamento de ativos.