Recentemente, decidi escutar mais de perto um grupo que frequentemente é ignorado pelo mercado financeiro: mulheres com patrimônio já consolidado, mas que ainda sentem insegurança ao investir.

Como assessora de investimentos, percebo diariamente um padrão silencioso: mulheres inteligentes, bem-sucedidas e com valores relevantes investidos — mas que ainda se sentem travadas, sobrecarregadas ou mesmo desconectadas da gestão do próprio dinheiro.

Para entender melhor o que está por trás disso, realizei uma pesquisa. E os resultados foram mais impactantes do que eu esperava.

O que a pesquisa revelou:

Conversei com 126 mulheres. Recebi 32 respostas completas — o que já demonstrou um alto nível de engajamento com o tema.

Aqui estão alguns dos destaques da pesquisa:

• Mais de 80% das respondentes se sentem inseguras na hora de investir.
• A maioria relata falta de tempo para estudar e acompanhar seus investimentos.
• Muitas não sabem por onde começar ou se estão fazendo as escolhas certas.

Esse último ponto foi especialmente marcante: o medo de tomar a decisão errada muitas vezes paralisa completamente a ação. E o resultado é dinheiro parado ou mal alocado.

A falsa ideia da “falta de capacidade”

Durante anos, o mercado financeiro empurrou uma narrativa implícita de que “investir é para quem entende”. Mas o que percebo na prática — e a pesquisa reforça — é que não se trata de falta de inteligência ou habilidade.

Na verdade, o que vejo é excesso de ruído:

• Termos técnicos que afastam.
• Produtos demais, mas explicações de menos.
• Promessas de alta rentabilidade sem transparência sobre os riscos.

O efeito? A pessoa adia decisões, mesmo sabendo que está deixando dinheiro na mesa.

O que as pessoas precisam (e muitas vezes não encontram)

A maioria das mulheres que responderam à pesquisa não quer virar uma especialista em investimentos.

O que elas querem — e muitos homens também — é clareza.

Clareza sobre:

• O que querem do dinheiro.
• Como equilibrar proteção e crescimento.
• Como revisar e acompanhar decisões com autonomia — ou com orientação confiável.

E se o problema não for você, mas o caminho?

Se você tem um patrimônio relevante, mas sente que está cuidando mal dele… talvez o problema não esteja em você — mas no caminho que foi apresentado até agora.

Você não precisa virar especialista, nem gastar horas por semana estudando o mercado. Mas precisa ter clareza, consistência e alguém que te ajude a enxergar as possibilidades com objetividade.

Se você quer mais segurança, autonomia e performance com clareza nos seus investimentos, me envie uma mensagem ou comente “quero conversar”. Vai ser um prazer te ajudar a transformar sua relação com seus investimentos.