Resultados da pesquisa por “fundos de investimento

O que são os Fundos DI?

Como já vimos em outros textos, os Fundos de Investimentos são produtos financeiros em que o investidor delega a uma equipe de especialistas (gestores, economistas e analistas) seus recursos que serão geridos e alocados em uma classe de ativos. Dentre os diversos tipos de fundos, há os que são preferenciais entre os investidores brasileiros e […]


5 fatos sobre clubes de investimento

Você quer começar a investir, mas não sabe como ou não tem todo o conhecimento que gostaria? Para resolver essa questão, existem os chamados Clubes de Investimento. Basicamente, esses clubes funcionam como uma porta de entrada para os investidores ainda não familiarizados com o universo do mercado de capitais. Mas, apesar de se tratar de […]


Alacero: Mudança climática e demanda por obras rápidas estão alterando indústria

Executivos de construtoras avaliaram que as demandas impostas para contenção dos impactos das mudanças climáticas, assim como a exigência para que obras sejam concluídas de forma mais rápida, estão provocando alterações na forma como as suas empresas atuam.

Nesta quarta-feira, 16, durante o primeiro dia do Alacero Summit, em Monterrey, no México, Lucas Salvatore, sócio-fundador da construtora argentina Idero, e Ricardo Mateus, fundador da Brasil ao Cubo, ressaltaram a exigência do mercado da redução das emissões de carbono nas obras.

“Grandes fundos de investimento têm grande preocupação com as mudanças climáticas e hoje só investem em empresas que possuam esse mesmo foco, com a redução das emissões e menor poluição em suas construções”, disse Salvatore, apontando que a sua empresa também busca integrar indústria com arquitetura para acelerar os processos de construção.

A realização de obras em ritmo acelerado também está no foco da Brasil ao Cubo, que tem a pré-construção com a sua principal expertise. “A ideia é tirar a obra do canteiro e levar para dentro da fábrica”, afirmou Mateus.

Ele reconheceu que as obras do modelo da Brasil ao Cubo ainda têm um custo 20% mais elevado do que o das construções tradicionais, mas pontuou que costumam ficar prontas 4 vezes mais rápidas.

Mateus ainda relatou que a Brasil ao Cubo tem projeção de fechar 2022 com US$ 84,4 milhões em vendas. A empresa também iniciou recentemente a sua expansão para o México, já preparando protótipos de casas.


BCE alerta para recessão técnica e riscos à estabilidade financeira

O cenário de inflação elevada – em especial nos preços de energia – e baixo crescimento econômico elevaram os riscos à estabilidade financeira na zona do euro, alertou nesta quarta-feira, 16, o Banco Central Europeu (BCE), em seu mais recente relatório de Revisão de Estabilidade Financeira.

“Pessoas e empresas já estão sentindo o impacto do aumento da inflação e da desaceleração da atividade econômica”, disse o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos. “Nossa avaliação é que os riscos para a estabilidade financeira aumentaram, enquanto uma recessão técnica na zona do euro se tornou mais provável”, completou em comunicado.

O BCE destaca que os bancos, embora estejam em posição confortável para sustentar a economia em meio aos choques, podem ter de lidar com maiores perdas de crédito no médio prazo.

De acordo com a autoridade monetária europeia, além dos desafios impostos às pessoas e ao setor corporativo, a liquidez reduzida nos mercados por conta do cenário atual elevou riscos de “ajuste desordenado de preços de ativos”. Neste contexto, a resiliência de fundos de investimento, altamente expostos a novos valuations e perdas de crédito, será testada, avaliou.

Entre empresas, as mais expostas são aquelas com uso intenso de energia, dado o aumento dos preços de commodities deste setor. “Se as perspectivas se deteriorarem ainda mais, não se pode excluir um aumento na frequência de inadimplência corporativa”, alertou o BCE.

Isso tudo ocorre em um momento de alta nos custos de financiamento na zona do euro e em todo o mundo, em ação de diversos bancos centrais para controlar a inflação, incluindo o BCE. Desta forma, os governos de países na zona do euro têm de dar apoio fiscal direcionado e que não interfira no aperto monetário, recomendou o BCE.


China investiga vice-governador do PBoC por suspeita de violações

A principal agência anticorrupção da China está investigando um vice-governador do Banco Popular da China (PBoC, na sigla em inglês), em uma medida que sinaliza um escrutínio mais rigoroso ao banco central da China após a conclusão de um conclave do Partido Comunista no mês passado.

A investigação sobre Fan Yifei por “suspeitas de graves violações de leis e disciplina” foi anunciada em uma declaração de uma única frase publicada no sábado pela agência anticorrupção, a Comissão Central de Inspeção Disciplinar. Fan foi retirado de seu local de trabalho na tarde de sexta-feira, de acordo com o Securities Times, um jornal estatal.

Ele supervisionou pagamentos e tecnologia financeira no PBoC. Faw tem mestrado em economia internacional pela Universidade de Columbia, segundo o site do banco central. Ele subiu na hierarquia do China Construction Bank Corp., controlado pelo Estado, onde trabalhou com Wang Qishan, o czar anticorrupção da China durante o primeiro mandato de Xi Jinping, de 2012 a 2017, bem como vice-presidente.

No ano passado, Xi lançou uma ampla rodada de inspeções de cerca de 25 reguladores financeiros, bancos estatais, seguradoras e fundos de investimento, parte de um esforço mais amplo para reafirmar a autoridade do Partido Comunista sobre as instituições financeiras.


CVM fecha acordo com TCU para identificar parentes que fazem ‘insider trading’

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) desenvolveu ferramentas para detectar “insider trading” realizado por parentes de executivos e para identificar variações atípicas em cotas de fundos de investimento. Os filtros da CVM já identificavam “insiders primários”, como diretores ou administradores de empresas. A novidade é ampliar o alcance da rede, pois a ferramenta vai identificar parentes, os “insiders secundários”. Isso acontece graças a um acordo fechado entre a CVM e o Tribunal de Contas da União (TCU).

“Integramos o programa com o LABContas, sistema de armazenamento de dados da administração pública, para identificar quando o parente de primeiro grau de determinado insider está envolvido em alguma operação próxima a fato relevante ou divulgação de resultados”, explicou Guilherme Tadiello, servidor da Gerência de Inteligência em Supervisão de Riscos Estratégicos (GRID), da Superintendência de Supervisão de Riscos Estratégicos (SSR), que desenvolveu o projeto em parceria com a Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários (SMI).

Um filtro de detecção verifica quando um parente de um “insider” está envolvido em operação próxima a fato relevante ou divulgação de resultados, conta Tadiello. A partir daí, o caso passa por triagem e investigação. “Mensalmente, são analisadas até 500 mil correspondências que podem sugerir insider trading.”

Além de comunicados ao mercado e fatos relevantes, o sistema abrange variações nas cotações do ativo e métricas de negociação do investidor nos períodos determinados.

Para Marco Antônio Papera, gerente de acompanhamento de mercado da CVM, a detecção de operações suspeitas tem sido produtiva. “Temos atingido resultados importantes quanto à qualidade das análises iniciais e isso tem contribuído para o aprimoramento da supervisão de mercado desenvolvida pela área. A avaliação é feita de forma mais completa”, destacou.

Por sua vez, a supervisão dos fundos de investimento tem um projeto batizado de Outliers, que faz a coleta de dados históricos e a classificação do rendimento das cotas. A ferramenta substitui planilhas Excel e análises manuais por técnicas de busca, armazenamento e processamentos de dados, bem como dashboards em Power BI.

“A Superintendência de Relação com Investidores Institucionais não possuía meio automatizado para detectar valores anômalos nos reportes recebidos dos regulados e que pudesse caracterizar erro informacional, desenquadramento ou outra anomalia. Com a ferramenta, uma vez identificados valores discrepantes nas rentabilidades em determinada amostra de fundos, os mesmos são classificados como outliers, ou seja, dados drasticamente diferentes de todos os outros, os chamados pontos fora da curva”, explicou Jorge Casara, gerente de inteligência em supervisão de riscos estratégicos.


Nubank chega a R$ 106 bi em ativos sob custódia no Brasil no 3º trimestre

O Nubank encerrou o terceiro trimestre de 2022 com mais
de R$ 106 bilhões de ativos sob custódia no Brasil, aumento de 52% em 12 meses, segundo comunicado do banco. Esses valores incluem recursos depositados na conta digital e em investimentos de seus 66,4 milhões de clientes.

O Nubank informa ter chegado a mais de 6,2 milhões de clientes investidores ativos ao final de setembro, ressaltando que a empresa “já pode ser considerada a maior plataforma 100% digital de investimentos na América Latina”.

Do montante sob custódia registrado ao final do terceiro trimestre, R$ 40 bilhões (38%) foram distribuídos em produtos de investimentos disponíveis no aplicativo do Nubank e na plataforma NuInvest. Este total reflete um aumento de 29% em relação ao mesmo período de 2021 e inclui o primeiro R$ 1 bilhão de ativos sob gestão da Nu Asset Management, a gestora de fundos de investimentos do Nubank, registrados em setembro.


Dívida Pública Federal fecha setembro em R$ 5,751 trilhões, queda de 0,51%

O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) caiu 0,51% em setembro e fechou o mês em R$ 5,751 trilhões. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 26, pelo Tesouro Nacional. Em agosto, o estoque estava em R$ 5,781 trilhões.

A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 36,28 bilhões no mês passado, enquanto houve um resgate líquido de R$ 76,07 bilhões.

A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) retraiu 0,72% em setembro e fechou o mês em R$ 5,495 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 4,32% maior no mês, somando R$ 256,47 bilhões ao fim de setembro.

Doze meses

O Tesouro informou ainda que parcela da DPF a vencer em 12 meses apresentou alta, passando de 21,92% em agosto para 23,96% em setembro. O prazo médio da dívida teve alta de 3,96 anos para 4,02 anos na mesma comparação. Já o custo médio acumulado em 12 meses da DPF caiu de 10,63% ao ano para 10,47% a.a. no mês passado.

Participações

A participação dos investidores estrangeiros no total da Dívida Pública subiu em setembro. De acordo com dados divulgados pelo Tesouro, a parcela dos investidores não residentes no Brasil no estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) passou de 8,84% em agosto para 9,21% no mês passado.

No fim de 2020, a fatia estava em 9,24%, chegando a 10,56% em dezembro do ano passado. O estoque de papéis nas mãos dos estrangeiros somou R$ 506,08 bilhões em setembro, ante R$ 489,49 bilhões em agosto.

A maior participação no estoque da DPMFi continuou com as instituições financeiras, com 29,43% em setembro, ante 30,22% em agosto. A parcela dos fundos de investimentos caiu de 24,59% para 24,23% em no mês passado.

Na sequência, o grupo Previdência passou de uma participação de 22,21% para 22,66% de um mês para o outro. Já as seguradoras passaram de 3,96% para 4,01% na mesma comparação.

A parcela de títulos da Dívida Pública Federal (DPF) atrelados à Selic caiu em setembro, para 37,11%. Em agosto, estava em 39,16%. Já os papéis prefixados aumentaram a fatia de 27,06% para 28,23%.

Os títulos remunerados pela inflação subiram para 29,93% do estoque da DPF em setembro, ante 29,28% em agosto. Os papéis cambiais oscilaram a participação na DPF de 4,5% para 4,73% no mês passado.