Resultados da pesquisa por “fundos de investimento

O presente do Leão para quem investe

O ano caminha para o fim, chegamos em dezembro e você já calculou o quanto pagou de imposto de renda em 2022? A grande maioria só se dá conta da fábula que recolhe aos cofres do Governo Federal quando faz sua declaração de ajuste do I.R., por volta de abril a junho do ano seguinte, […]


A onda da renda passiva: não existe dividendo grátis

Atualmente, é grande a quantidade de pessoas interessadas em ativos que geram renda passiva, isto é, investimentos que pagam dividendos periódicos e sem a necessidade de se trabalhar. Podemos citar alguns ativos que possuem essa característica: Fundos imobiliários; Ativos de renda fixa que pagam cupom de juros; Ações de empresas pagadoras de dividendos etc. Se […]


Por que diversificar sua carteira? Saiba mais!

Utilizar uma boa diversificação é de suma importância para alcançar sucesso nos investimentos. Notamos que as mudanças em nosso cotidiano têm acontecido mais rapidamente e com maior frequência, assim também funciona o mundo dos investimentos. Mas em quais ativos vale a pena investir? E podemos ir além, quanto do nosso patrimônio podemos colocar em cada […]


Mendonça de Barros: ‘Meio ambiente é chave para retomada do crescimento’

Apesar das perspectivas para um 2023 difícil na área econômica, há oportunidades para o governo Lula amenizar esse cenário e preparar o País para avançar em 2024. O economista José Roberto Mendonça de Barros, da MB Associados, afirma que uma guinada na política ambiental pode ser um dos principais chamarizes de investimento internacional.

Segundo ele, medidas de preservação do meio ambiente, aliadas à retomada da diplomacia e a investimentos na área de educação e pesquisa, podem elevar o fluxo de capital para o País. Consequentemente, a taxa de câmbio recuaria, diminuindo a inflação e permitindo queda da taxa de juro. “Essas medidas não dependem do Congresso nem de grande volume de dinheiro. Com o fiscal, isso permite algo rápido e construtivo.” Mendonça de Barros acrescenta, porém, que isso precisa ser feito ao mesmo tempo que se cria uma regra fiscal “crível”. A seguir, trechos da entrevista.

Qual economia o presidente eleito vai herdar?

Lula reclamou da herança em 2003, mas agora é que vai receber a herança maldita de verdade. Temos uma longa estagnação. O Brasil também vive uma combinação de pandemia com o que aconteceu depois, e acentuou a disparidade econômica. Na pandemia, empresas maiores, bem administradas, com balanço robusto e capacidade de recorrer ao mercado de capitais, melhoraram o desempenho. Mas a maior parte das empresas médias e pequenas não foi bem, e a maior parte da população é ligada a elas. Então, o desafio não é só digerir a herança fiscal, mas trazer o crescimento sustentado de volta. A bomba fiscal é um pepino sem tamanho, e será importante que a regra fiscal seja vista como crível.

O que será possível fazer?

É preciso um conjunto de ações que vão além das reformas administrativa e tributária, por exemplo. O que o governo Lula tem possibilidade de definir rapidamente é acabar com a destruição da Amazônia. Isso e a diplomacia podem ser fundamentais. O Brasil pode se tornar uma potência verde. Amazônia, meio ambiente, Itamaraty e energia formam um conjunto fundamental e uma alavanca de retomada rápida.

Outras áreas do futuro governo podem ajudar?

Outra bola pedindo para ir para o gol é a questão de educação, ciência e tecnologia. Universidades estão sofrendo asfixia. Uma política que mude isso e a questão ambiental têm a possibilidade de abrir a porta para investimentos. Com isso sendo bem feito, o câmbio cai e tende a ajudar o trabalho fiscal. Aí, o Banco Central pode reduzir o juro.

Como o cenário internacional pode interferir na economia brasileira em 2023?

Teremos um baixo crescimento global. No mundo ocidental, por causa da inflação e da política monetária dura, a desaceleração vai ser muito forte. Na Ásia, tem a desaceleração da China. Isso fará o preço das commodities cair.

O panorama para 2023, portanto, é negativo?

Tem um caminho possível, mas vai depender da habilidade de montar a regra fiscal. Os atores do mercado estão dispostos a comprar essa regra. Ninguém está exigindo mundos e fundos. O desenvolvimento depende de criar uma expectativa de que um futuro melhor é possível. O investimento é feito se o empresário acredita que ele vai dar certo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


B3: ETFs que pagam dividendos devem chegar à Bolsa em janeiro de 2023

A listagem de fundos de índice (ETFs, na sigla em inglês) com distribuição de proventos tem sido uma das prioridades na B3 neste ano, e a expectativa é que isso se torne uma realidade a partir de janeiro. “É uma demanda antiga do mercado e chegou o momento de viabilizarmos isso”, afirmou Gabriela Shibata, executiva responsável pela área de “Produtos Cash” da B3, em painel promovido em parceria com a gestora Investo e a Associação Brasileira de Assessores de Investimentos (Abai) na tarde desta quarta-feira.

A grande maioria dos ETFs listados na B3 hoje segue índices total return, onde todos os proventos dos ativos da cesta são reinvestidos nas cotas. Para a distribuição de proventos, os ETFs devem seguir índices price return.

Há algum tempo que a B3 trabalha para que esse novo tipo de ETF chegue à Bolsa, mas havia uma restrição de sistema e o aguardo pela maior maturidade de mercado e demanda, segundo Shibata. A executiva ainda contou ao Broadcast Investimentos que a B3 prioriza neste momento a viabilização dos ETFs que distribuem proventos e que seguem índices de ações locais ou internacionais .

“Sendo bem sucedida a conclusão dos testes que estamos fazendo, tanto do lado da B3 quanto do mercado, a partir do começo de 2023 já estaremos aptos a permitir esse tipo de listagem”, afirma Shibata, acrescentando que ETFs de renda fixa e fundo imobiliário com distribuição de proventos também devem ser colocados em discussão.

A Investo já manifestou interesse em ser pioneira para o lançamento desses ETFs em 2023. “Os clientes pedem muito. Seremos os primeiros”, disse Cauê Mançanares, presidente executivo da gestora.

Diversificação internacional

Os ETFs ganharam impulso no Brasil recentemente, com destaque a partir do início da pandemia, quando a taxa básica de juros baixa fez com que investidores buscassem alternativas “mais sofisticadas” para o portfólio, segundo Mançanares, da Investo. A gestora inclusive surgiu nessa onda, com lançamento em 2021 – e agora acumula 32 mil cotistas, R$ 200 milhões sob gestão e 17 ETFs.

Mançanares destaca que os investidores deveriam estar olhando para as oportunidades de diversificação com os mercados globais. Do lado da renda variável, pelos valuations atrativos das grandes empresas, e da renda fixa, pois com a marcação a mercado, “os papéis vão se valorizar quando os juros começarem a cair”, cenário que já está à vista, diz.


Softbank retoma lucro, mas mantém ‘pé no freio’

A expectativa era alta na última sexta-feira, 11, pelos resultados do Softbank, grupo japonês que é um dos maiores investidores em tecnologia do mundo e que vinha enfrentando perdas bilionárias, corte de gastos e saídas de executivos. Mas, após prejuízo de US$ 23 bilhões entre maio e julho, a empresa voltou a dar lucro, embora seus fundos ainda tenham registrado uma perda de investimento de US$ 9,8 bilhões no trimestre encerrado em setembro – o que mantém a direção da gestora com o pé firme no freio para novas apostas, incluindo na América Latina.

Entre julho e setembro, o Softbank investiu apenas US$ 250 milhões na América Latina, queda de 90% ante os US$ 2,33 bilhões do mesmo período de 2021. Na equipe, os relatos são de que houve corte de 20% dos funcionários na região. Do portfólio da gestora japonesa, 5% estão na América Latina.

“Para novos investimentos, seremos mais seletivos”, disse o fundador do Softbank, Masayoshi Son, em videoconferência sobre o balanço na sexta-feira, diretamente de Tóquio. O executivo ressaltou que o Softbank sofreu, mas que esse movimento ocorreu em toda a indústria de investimentos. “Temos de estar em modo defensivo.”

O cenário na economia mundial foi desafiador em 2022, com inflação e guerra na Ucrânia, além de elevação dos juros, disse Son. Esse ambiente está afetando o desempenho das empresas de tecnologia que prometiam forte crescimento, e suas ações despencaram no mercado. Isso provocou perdas para o Softbank nos últimos três trimestres, levando o fundo a fazer ajustes mundiais, com cortes de custos. No mundo, o fundo japonês tem comprometido um total de US$ 162,2 bilhões em investimentos em mais de 470 empresas.

Balanço

Entre julho e setembro, o lucro líquido do Softbak foi de US$ 21 bilhões. O ganho veio da venda de papéis da gigante chinesa Alibaba, que o Softbank vem fazendo nos últimos meses para reduzir sua fatia na varejista – de 24% para 15%. Só no terceiro trimestre, o ganho com essa operação foi de cerca de US$ 30 bilhões.

Na América Latina, o Softbank fechou setembro com US$ 7,6 bilhões investidos, com um total de 104 investimentos, em dois fundos, um lançado em 2019 e o outro, em 2021. Entre as apostas na região, estão nomes como Nubank, Creditas, Banco Inter, Buser e QuintoAndar. Ao todo, o valor de mercado dessas companhias na região chega a US$ 6,8 bilhões.

Além dos resultados trimestrais, a videoconferência realizada por Son, fundador do Sotfbank, trouxe como grande novidade a informação de que ele vai deixar as operações diárias do fundo.

Com a saída, ele vai passar a se dedicar à operação da fabricante inglesa de chips Arm, que planeja uma abertura de capital. “Nos próximos anos, gostaria de me dedicar à próxima fase de crescimento explosivo da Arm”, disse Son. “Esta é minha última vez sentado nesta cadeira.”

Antes de apresentar os resultados do Softbank, Son começou sua apresentação desmentindo rumores de que está doente e de que iria se aposentar. “Estou em boa forma, com saúde e cheio de energia”, afirmou o executivo.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Quadro atual ameaça expor vulnerabilidades do sistema financeiro global, diz FSB

O presidente do Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês), Klaas Knot, enviou mensagem aos líderes do G20, datada de quinta-feira e publicada nesta sexta-feira, 11. Na mensagem, ele afirma que uma confluência de fatores pode expor “vulnerabilidades” no sistema financeiro global.

O FSB diz que o retorno da inflação a níveis “não vistos em décadas” levou a uma resposta “forte” nas altas de taxas de juros, com condições financeiras “significativamente mais apertadas”. A perspectiva para o crescimento enfraqueceu, o que é exacerbado por tensões geopolíticas e a incerteza “pronunciada”. Isso ainda ocorre em meio a níveis recordes de dívida corporativa não financeira, das famílias e de governos globalmente.

“Essa confluência desafiadora de fatores ameaça expor vulnerabilidades dentro do sistema financeiro”, afirma Knot.

Segundo o FSB, até agora o sistema global “tem se mostrado resistente” ao quadro atual, lidando com as condições econômicas e a “alta volatilidade de modo ordenado”, com apoio temporário e limitado quando necessário. Mas o órgão argumenta que “não há lugar para complacência” e diz que é preciso estar atento a novas potenciais vulnerabilidades.

O FSB ainda diz que o aperto atual ocorre em um sistema no qual a provisão de finanças por meio de instituições não bancárias tornou-se importante como crédito bancário. “Essa parte do sistema financeiro que muda rapidamente, o que chamamos de algum modo tecnicamente de intermediação financeira não bancária NBFI, na sigla em inglês, é muito diversa, incluindo, por exemplo, fundos de mercado monetário e de investimento, corretoras, fundos de hedge, companhias de seguro e fundos de pensão”, explica o FSB.

Segundo ele, um lado potencialmente negativo “desse dinamismo e dessa diversidade” é que algumas partes desses segmentos “não são muito transparentes e estão sujeitas a vulnerabilidade que podem ser detonadas durante períodos de estresse no mercado”.

Nesse contexto, o FSB vê como crucial a cooperação global pela estabilidade financeira. Knot ainda diz que está ansioso para manter uma relação próxima e de cooperação com a presidência indiana do G20, ao longo do trabalho a ser feito em 2023.