Resultados da pesquisa por “fundos de investimento

Ouro fecha em alta, com dólar enfraquecido e de olho em Fed ‘hawkish’

O contrato mais líquido do ouro fechou em alta nesta quinta-feira, 20, com certo alívio garantido pelo enfraquecimento do dólar ante rivais. A expectativa por manutenção de postura agressiva do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na política monetária também segue no radar.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro fechou em alta de 0,16%, a US$ 1.636,80 por onça-troy.

O avanço do preço do metal precioso se deu em dia de desvalorização do dólar ante moedas europeias. A libra se fortaleceu ante a divisa norte-americana, após renúncia da primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss.

“O ouro ainda está lutando contra saídas constantes de ETFs (fundos negociados em bolsas) lastreados em ouro, e essa tendência deve limitar quaisquer rebotes que vemos no curto prazo”, diz o analista da Oanda, Edward Moya. Ele destaca ainda que indicadores econômicos dos Estados Unidos reforçam a afirmação de que o mercado de trabalho está forte e permite que o Fed dê sequência à alta de juros. “Parece uma questão de tempo para que o ouro atinja as mínimas de setembro, mas por enquanto ele está se estabilizando. Parece que será necessário de um novo catalisador para enviar os preços abaixo do nível psicológico de US$ 1600”.

Nesta quinta, o presidente da distrital da Filadélfia, Patrick Harker, disse esperar que os juros subam acima de 4% até o fim deste ano e que o ciclo de altas seja pausado “em algum momento” de 2023. O dirigente projeta que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA fique estável neste ano e que a inflação caia à faixa de 2% somente em 2024.

A narrativa de um Fed agressivo continua a impulsionar a de um regime persistentemente hawkish pelo banco central norte-americano, afirma o TD Securities.

No contexto atual, de olho no mercado de Treasuries e alta inflação, o banco de investimentos considera improvável que os preços dos ouros subam em meio a deterioração das perspectivas econômicas no país.


Grandes empresas buscam startups para acelerar inovação

Enquanto os fundos de venture capital reduzem os investimentos nas startups, grandes corporações apostam nas parcerias com as empresas para garantir mais inovação no ambiente interno. Entre julho de 2021 e junho deste ano, o número de companhias que contrataram startups cresceu 30% e o volume de relacionamentos declarados, mais de 60% (42.588). Os negócios somaram R$ 2,7 bilhões no período, o que coloca o País no topo do modelo de open innovation (inovação aberta) no mundo, segundo dados da 100 Open Startups.

“Enquanto na Europa predomina os programas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e nos Estados Unidos, os de venture capital, por aqui vemos um avanço expressivo do open innovation com startup”, diz Bruno Rondani, CEO e fundador da 100 Open Startup.

Desde 2016, quando o primeiro Ranking 100 Open Corps foi lançado, a intensidade das negociações cresceu 94 vezes, com destaque para os setores de bens de consumo e alimentação, construção e imobiliário e serviços financeiros. O ranking é baseado na pontuação dada às interações entre empresas e startups.
O resultado de 2022 traz a Ambev na liderança pelo segundo ano consecutivo.

“Estamos cada vez mais próximos das startups”, diz o diretor de tecnologia da gigante de bebidas, Eduardo Horai. Segundo ele, a empresa fez 573 interações de negócios com 340 startups, o que representa um crescimento de 65% em relação a 2021.

O executivo destaca o lançamento do Bees Bank, uma fintech para atender cerca de 1 milhão de pontos de venda no País. Outro negócio importante é a Lemon Energia – uma startup que ajuda bares e restaurantes a reduzir a conta de luz e a consumir energia renovável. “Isso sem contar o Zé Delivery, que ‘bombou’ durante a pandemia”, diz Horai. Só em 2021, o aplicativo, que tem quatro milhões de usuários ativos por mês, chegou a 300 cidades e fez mais de 61 milhões de entregas.

DISPARADA

Uma empresa que surpreendeu no ranking deste ano foi a Suzano, maior produtora de celulose do mundo, que subiu nove posições e ficou em segundo lugar entre as companhias com maior engajamento com startups. Neste ano, foram 369 conexões, 275 startups em pitch day e mais de 75 projetos em andamento, diz o gerente executivo Digital da Suzano, Jefferson Ticianelli. “Acreditamos nesse modelo e tivemos um retorno de R$ 30 milhões.” Antes de qualquer operação, diz ele, há sempre a pergunta: “Temos uma solução para esse problema dentro de casa? Se a resposta é não, vamos procurar fora”.

Na área industrial, há processos manuais que estão sendo substituídos por sensores que melhoram a qualidade da informação e dá mais segurança na operação. O objetivo, diz Ticianelli, é desburocratizar o processo. E boa parte desse trabalho tem sido feito em parceria com empresas de tecnologia.

A inovação aberta tem um caminho de forte crescimento no Brasil. Nos últimos anos, as empresas entenderam que, se ficassem fechadas em seus ambientes, teriam mais dificuldades para inovar e poderiam perder competitividade.

Normalmente, o tempo e o dinheiro gastos dentro dos centros de pesquisa das empresas são maiores quando comparados à exploração do ecossistema de startups.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


A ansiedade do investidor chegou na Renda Fixa

Desde o meu início no mercado financeiro (há 15 anos), percebi como o perfil emocional dos investidores interferiam em suas tomadas de decisões nos investimentos e como isso atrapalhava a conquista dos bons resultados. Até então, era muito comum perceber isso em investidores que: a) ficavam ansiosos com a queda nos preços das ações e […]


Reino Unido: BoE confirma término do programa de compra de Gilts, como previsto

O Banco da Inglaterra (BoE) divulgou nesta segunda-feira (17) um comunicado sobre o fim das operações de compras de Gilts, como são conhecidos os títulos emitidos pelo governo britânico. Iniciado em 28 de setembro com objetivo de acalmar os mercados financeiros, o programa terminou na última sexta-feira, 14, conforme previsto.

“No início da intervenção, o Banco disse que realizaria compras temporárias em qualquer escala que fosse necessária para restabelecer condições de mercado ordenadas”, afirma a nota. Segundo o texto, o objetivo das operações era apoiar fundos que utilizam estratégias de investimentos calcadas em dívidas (LDI, na sigla em inglês) – dos quais se destacam os fundos de pensão. O instrumento também buscava aplacar a volatilidade no mercado de Gilts, mas não foi desenhado para ser permanente.

“Tal como pretendido, estas operações permitiram um aumento significativo da resiliência do setor”, ressalta. O BoE acrescenta que o Programa de Garantias Expandidas Temporárias (TECRF, na sigla em inglês) seguirá até 10 de novembro e que os bancos terão outras ferramentas para acessar liquidez.


À venda, Telhanorte E C&C terão de disputar compradores

O varejo de materiais de construção vive um momento de ressaca em relação ao pico de vendas visto na pandemia de covid-19. E redes que já indicavam desânimo com o setor agora buscam compradores para suas operações. No momento, tanto a Telhanorte, da gigante francesa Saint Gobain, quanto a C&C, cujo controle pertence à família do banqueiro Aloysio Faria (que morreu em 2020), estão em busca de um comprador.

A Telhanorte é uma das maiores redes do setor, com 77 unidades (incluindo também a marca Tumelero). Já a C&C tem 36 lojas em São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

É um mercado que cresceu muito na pandemia, mas agora passa por uma acomodação. O varejo de materiais de construção fechou 2021 com faturamento de R$ 202,3 bilhões, crescimento real de 4,4% sobre 2020, segundo levantamento realizado pela Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco). O crescimento veio sobre uma alta de 11% de 2019 para 2020. No entanto, esse ímpeto vem arrefecendo. De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), o segmento teve recuo de 7,1% em agosto, na comparação com o mesmo mês de 2021.

Para Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), especialmente no caso da Telhanorte a possibilidade de venda viria do fato de o varejo não ser o foco da Saint Gobain. A companhia francesa fabrica materiais e soluções para construção, mobilidade, saúde e outras aplicações industriais.

Enquanto isso, Terra diz que, na C&C, a possível venda se relaciona mais a questões da sucessão do negócio – problema comum em empresas familiares.

Enquanto Telhanorte e C&C buscam interessados, a Leroy Merlin, também de origem francesa, tenta assumir a dianteira do segmento, mas com planos de expansão orgânica. Depois de dois anos de pandemia, a empresa retomou seu plano de expansão e pretende abrir mais de 15 lojas no País até 2025. No fim da expansão, a rede terá 59 lojas.

A aposta do mercado é de que os compradores das redes concorrentes teriam de vir do mercado financeiro. “O interesse teria de vir de um parceiro financeiro, com a intenção de escalar o negócio e, futuramente, realizar os lucros em uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês)”, diz Terra. Caso semelhante aconteceu com a Quero-Quero e o fundo de investimentos Advent. O private equity (que compra participações em empresas) ficou no negócio entre 2008 e 2020, saindo justamente via Bolsa.

Procurada, a C&C não quis comentar, enquanto a Saint Gobain disse não comentar especulações de mercado.

Redes menores

Se para grandes redes é difícil encontrar interessados, as redes locais, por sua vez, já têm sido mapeadas por um fundo de investimentos. A Fortune One, gestora de fundos com foco em private equity, afirma ter cerca de R$ 300 milhões para investir em redes menores de materiais de construção.

Marcos Costa, CEO da Fortune One, diz que o foco é comprar fatias minoritárias em redes locais, na tentativa de consolidar o setor aos poucos, priorizando empresas com faturamento de cerca de R$ 1 bilhão por ano. O fundo já teria cinco empresas mapeadas para este fim.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Três das 5 atividades de serviços tiveram alta em agosto ante julho, mostra IBGE

Três das cinco atividades de serviços registraram avanços na passagem de julho para agosto, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na média global, o volume de serviços prestados cresceu 0,7% em agosto ante julho.

Os destaques foram os avanços de outros serviços (6,7%), que se recuperaram da queda de 5,0% no mês anterior, e informação e comunicação (0,6%), com elevação de 1,8% nos últimos dois meses.

A outra expansão do mês foi dos serviços prestados às famílias (1,0%), o sexto mês seguido de crescimento, período em que acumulou uma alta de 10,7%.

Na direção oposta, os transportes recuaram 0,2%. Os serviços profissionais, administrativos e complementares ficaram estagnados (0,0%).

Comparação com agosto de 2021

De acordo com o IBGE, quatro das cinco atividades de serviços registraram avanços em agosto de 2022 em relação a agosto de 2021. O volume do setor de serviços teve uma alta de 8,0%, a 18ª taxa positiva consecutiva.

O destaque foi o setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (13,6%), impulsionado pelo aumento de receita das empresas de transporte rodoviário de cargas; rodoviário coletivo de passageiros; aéreo de passageiros; ferroviário de cargas; gestão de portos e terminais; transporte por navegação interior de carga; e navegação de apoio marítimo e portuário.

Os demais avanços ocorreram nos serviços profissionais, administrativos e complementares (7,3%); serviços prestados às famílias (22,0%) e informação e comunicação (2,9%).

A única taxa negativa do mês foi de outros serviços (-2,4%), pressionado pela menor receita das atividades de administração de fundos por contrato ou comissão; recuperação de materiais plásticos; atividades de pós-colheita; e consultoria em investimentos financeiros.

O índice de difusão – que mostra o porcentual de serviços com crescimento em relação ao mesmo mês do ano anterior – passou de 59,6% em julho para 63,9% em agosto.

“Há um porcentual maior de serviços em crescimento este mês em relação ao ano passado”, disse Luiz Almeida, analista da pesquisa do IBGE.


BoE: operações no mercado de gilt são ‘temporárias e focadas’, diz Hull Pill

O economista-chefe do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Hull Pill, afirmou nesta quarta-feira (12) que as operações que a instituição conduz neste momento no mercado de bônus do Reino Unido (gilts) são “temporárias e focadas”. Durante discurso no Conselho Escocês para o Desenvolvimento e Indústria (SCDI), ele lembrou que o BoE respondeu a “disfunções” vistas em alguns segmentos específicos desse mercado nas últimas semanas.

Pill disse que as operações almejam garantir uma “desalavancagem ordenada de posições” de fundos que enfrentavam quadro de mais vulnerabilidade ante a volatilidade vista nas condições de mercado. Ontem, o presidente do BoE, Andrew Bailey, ressaltou que essas intervenções devem acabar no prazo já previsto, nesta sexta-feira (14).

Ao adotar essas ações, Pill diz que o BC evita o surgimento de uma “espiral viciosa” com vendas forçadas e falta de liquidez em um segmento crucial dos mercados financeiros. “Restaurar o funcionamento do mercado ajuda a reduzir qualquer risco de contágio das condições de crédito para os consumidores e as empresas do Reino Unido”, argumentou. Ele também ressaltou que essas medidas preservam a eficácia da transmissão da política monetária, mas “não são em si ações de política monetária”.

O economista-chefe do BoE ainda tratou do pacote fiscal anunciado pelo governo do Reino Unido, mal recebido pelo mercado. Ele disse que os anúncios fiscais devem dar mais estímulo à demanda em relação à oferta no médio prazo, o que gerará mais pressão inflacionária. Além disso, apontou que a “dinâmica volátil de mercado que se seguiu ao anúncio” do plano do governo da premiê Liz Truss “sublinha a necessidade de fortalecer a credibilidade de nosso arcabouço institucional mais amplo”.

Pill enfatizou que é “crucial” impedir que a atual inflação elevada torne-se arraigada nas expectativas do país, “um risco intensificado pelo atual aperto do mercado de trabalho”. Segundo ele, evitar isso ajudará a impedir que a inflação acima da meta, puxada por energia, torne-se mais persistente e “exija uma resposta mais dura da política monetária adiante”.

O economista-chefe garantiu que o BC continuará focado na perspectiva da inflação, em níveis “inaceitavelmente elevados”, ante a influência sobretudo dos preços de energia, “deixando outros mecanismos para lidar com disfunções no mercado”. Segundo ele, manter essa distinção continua a ser crucial para que a política monetária atinja sua meta de inflação.

Prazo

O Banco da Inglaterra disse na quarta-feira que seu programa de compra de títulos para apoiar os fundos de pensão do Reino Unido terminará na sexta-feira conforme planejado, uma mensagem que ficou “absolutamente clara” em contatos com bancos.

“O presidente do BoE Andrew Bailey confirmou esta posição ontem (terça-feira) e ficou absolutamente claro em contato com os bancos em níveis superiores”, disse o BOE.

O banco central começou a comprar títulos em 28 de setembro, depois que um pacote impopular de cortes de impostos do Tesouro do Reino Unido causou nervosismo nos mercados do país. A volatilidade desencadeou chamadas de margem para fundos de pensão que usam uma estratégia conhecida como investimento orientado a passivos ou LDIs.

O banco expandiu o programa duas vezes desde então, mas insistiu que não vai estender o prazo.

Após a fala de Bailey na terça, uma reportagem pelo Financial Times sugeriu que uma extensão adicional era possível – uma opção que o BoE eliminou com seu comunicadohoje.

Uma razão pela qual o BoE está planejando encerrar o programa de emergência é que ele não foi usado em sua capacidade total, de acordo com funcionários do banco.

“Se a aceitação nos leilões tivesse sido realmente alta, então você poderia pensar que as pessoas estão usando isso, que há uma demanda enorme, portanto, poderia fazer sentido estendê-lo”, disse um funcionário do BOE. “Mas as pessoas não estão realmente nos oferecendo tanto.” Fonte: Dow Jones Newswires.


Taxas de juros sobem com tensões externas e cautela antes do feriado

Os juros futuros subiram nesta terça-feira, mais pela pressão do cenário externo do que pela deflação do IPCA levemente mais fraca do que a esperada, com a escalada da guerra na Ucrânia e o salto nos casos de covid na China somando-se às sinalizações hawkish dos bancos centrais para reforçar as preocupações com a economia global, além da tensão no mercado de títulos britânico.

Uma grande dose de cautela antes do feriado no Brasil também respondeu por boa parte da adição de prêmios de risco na curva. Enquanto os mercados por aqui estarão fechados nesta quarta-feira, a agenda americana contemplará a inflação no atacado em setembro e a divulgação da ata do Federal Reserve.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 fechou em 12,805%, de 12,707% no ajuste anterior, e a do DI para janeiro de 2025 encerrou na máxima de 11,65%, de 11,49% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2027, também na máxima, terminou em 11,51%, de 11,32%.

“Não foi o IPCA, mas sim uma série de fatores no ‘overnight’ que elevaram as preocupações com o cenário global”, explicou a economista-chefe da MAG Investimentos, Patricia Pereira. Ela cita os últimos eventos relacionados à guerra na Ucrânia, com mais bombardeios russos no país, e os bloqueios impostos pela China após o número de casos de covid ter triplicado no feriado de uma semana. “E amanhã tem PPI, ata do Fomc e feriado aqui”, completou.

A depender da reação dos ativos ao dado e à mensagem do banco central americano, os mercados locais terão de se enquadrar na quinta-feira, quando já haverá outro vetor com potencial grande para mexer com os preços: o índice de inflação ao consumidor (CPI, em inglês). Especialmente para o mercado de juros, há na quinta-feira o agravante do leilão de prefixados, que pode adicionar pressão às taxas.

A postura defensiva antes do feriado em homenagem a Nossa Senhora Aparecida foi reforçada na reta final da sessão regular, ajudando boa parte das taxas a fecharem nas máximas do dia. O movimento teve ainda impulso de comentários do presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Andrew Bailey, sobre o programa de recompra de Gilts indexados, anunciado mais cedo para tentar conter o que considera risco de “disfunções” nos mercados britânicos. Em tom firme, Bailey reafirmou que o programa valerá até sexta-feira. “Vocês têm três dias para se resolverem. O BoE estará fora do mercado até o fim da semana”, disse ele a fundos de pensão.

Dado o quadro externo turbulento, sobrou pouco espaço para reações ao IPCA, até porque o desvio ante a mediana das estimativas foi pequeno, de apenas 3 pontos-base. A deflação de 0,29% em setembro ficou levemente menor do que o consenso de -0,32%, mas ainda assim a maior para o mês na série história. A variação de -1,32% entre julho e setembro também é a maior queda trimestral da série histórica, iniciada em janeiro de 1980.