Resultados da pesquisa por “fundos de investimento

Guedes: Vamos reapresentar o Carteira Verde e Amarela para geração de emprego

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira, 19, durante palestra no congresso da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), que o Auxílio Brasil e o investimento privado têm turbinado o crescimento econômico.

“Apesar da queda de 40 anos do investimento público, o investimento privado está turbinando o crescimento. Entretanto, os modelos econômicos ainda não conseguiram captar essa mudança de eixo da economia. Os fatos estão derrubando as expectativas adversas. O fiscal está forte, o monetário está no lugar, além de termos geração de emprego e renda”, disse.

Sem entrar em detalhes, o ministro detalhou que pretende criar ferramentas e instrumentos para recuperação do investimento público e também recuperar e acelerar programas de transferência de renda.

“Vamos transferir propriedades. São fundos de recuperação para o investimento publico e ao mesmo tempo fundos de aceleração dos programas de remoção de desigualdades. Vamos reapresentar o Carteira Verde e Amarela para geração de emprego em massa. Queríamos criar essa rampa de ascensão social, mas no Congresso não deixou”, disse.


Hashdex lança ETF de Bitcoin nos Estados Unidos!

O Hashdex Bitcoin Futures ETF (DEFI) irá refletir os preços futuros de Bitcoin, já que nos EUA ainda não é permitido um ETF cripto à vista. A Hashdex gestora brasileira anunciou nesta sexta-feira (16) o lançamento do seu primeiro fundo negociado em Bolsa (ETF) de criptomoedas nos Estados Unidos, na NYSE. Chamado de Hashdex Bitcoin […]


Teles pedem a presidenciáveis criação de ‘Internet Cidadã’

O setor de telecomunicações defende que o próximo governo crie um programa com subsídios para as famílias de renda mais baixa se conectarem à internet e terem acesso a celulares e tablets.

O programa, chamado provisoriamente de “Internet Cidadã”, seria uma espécie de Auxílio-Brasil (como foi rebatizado o antigo Bolsa-Família), com foco específico em massificar a conexão de famílias que ainda hoje não têm acesso.

A proposta foi elaborada pela Conexis, sindicato que reúne as grandes teles (Vivo, TIM, Claro, Oi, Algar e Sercomtel) e faz parte de uma carta entregue aos candidatos à Presidência da República, conforme divulgado pela própria associação.

O documento não detalha a quantidade de famílias que precisam ser atendidas com a “Internet Cidadã” nem traz estimativa de orçamento para execução do programa.

Outra proposta presente do documento é a criação de uma Secretaria Especial de Transformação Digital, vinculada à Presidência da República, para trabalhar na implantação de um ecossistema competitivo e equilibrado para a criação e promoção de novas tecnologias.

A pasta ficaria responsável pelo desenvolvimento de uma política econômica e industrial de incentivo ao financiamento, produção e comercialização de bens e serviços na área de conectividade, tecnologia e inovação.

Também ajudaria a articular uma solução equilibrada para o fim das concessões de telefonia fixa – tema que é alvo de processos de arbitragem de todas as concessionárias contra a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Só a Oi pede R$ 16 bilhões em compensações.

A Conexis dividiu o documento em quatro frentes: incentivo ao investimento; ecossistema competitivo; implantação da infraestrutura; e equilíbrio tributário.

O setor defende a adequação de leis municipais de antenas à legislação federal para facilitar a instalação dessa infraestrutura. Aqui também pede a criação de políticas de combate ao roubo, furto e vandalismo de cabos e equipamentos.

As empresas ainda apontam necessidade de redução dos custos associados ao aluguel de postes e espaços para instalação de infraestruturas de telecomunicações.

Entre outros pontos, é defendida a redução da carga tributária do setor. Para isso, algumas das propostas defendidas pelo setor incluem a aprovação de uma reforma tributária ampla que considere o PIS, Cofins, ICMS, ISS e IPI; redução da carga tributária dos fundos setoriais com foco na eficiência setorial; e isenção de PIS/Cofins para toda a cadeia de infraestrutura e serviços do 5G.


IBGE: volume de serviços sobe em 4 de 5 atividades em julho ante julho de 2021

O volume de serviços prestados subiu, na comparação de julho com julho de 2021, em quatro das cinco atividades investigadas pela Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça, 13. No agregado, o volume de serviços prestados subiu 6,3% na comparação com julho do ano passado.

Segundo o IBGE, foi a 17ª alta mensal seguida nessa base de comparação. E houve crescimento em 59,6% de todos os 166 tipos de serviços pesquisados nos cinco setores.

Em julho, o destaque, segundo o IBGE, foi o setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, com alta de 12,8%. O crescimento do setor foi puxado pelo “aumento de receita das empresas pertencentes aos ramos de transporte rodoviário de cargas; rodoviário coletivo de passageiros; aéreo de passageiros; gestão de portos e terminais; navegação de apoio marítimo e portuário; e ferroviário de cargas”, segundo o IBGE.

Também cresceram os serviços prestados às famílias (22,6%); os serviços profissionais, administrativos e complementares (4,2%); e os serviços de informação e comunicação (2,0%).

Na contramão, a única taxa negativa do mês ficou com o setor de outros serviços (-11,3%). Conforme o IBGE, a queda foi pressionada “pela menor receita oriunda de atividades de administração de fundos por contrato ou comissão; corretoras de títulos e valores mobiliários; recuperação de materiais plásticos; administração de bolsas e mercados de balcão organizados; e consultoria em investimentos financeiros”.

Já as atividades turísticas saltaram 26,5% ante julho de 2021. Foi a 16ª taxa positiva nessa base de comparação, num processo de retomada à medida que a vacinação contra covid-19 vai permitindo a normalização do funcionamento dos negócios. Segundo o IBGE, o movimento foi “impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de restaurantes; transporte aéreo; hotéis; locação de automóveis; rodoviário coletivo de passageiros; e serviços de bufê”.

Em termos regionais, todas os 12 Estados que compõem o indicador mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (34,6%), seguido por Minas Gerais (38,7%), Rio de Janeiro (12,2%), Rio Grande do Sul (32,0%) e Paraná (33,9%).


Itaú vai usar Avenue para levar seu cliente aos Estados Unidos

A corretora Avenue nasceu em 2018, com a proposta de facilitar o acesso do brasileiro a investimentos nos Estados Unidos. De lá para cá, a empresa conquistou cerca de 600 mil clientes e mais de R$ 6 bilhões sob gestão. De olho nesses números, o Itaú viu uma oportunidade de expandir seus negócios e comprou 35% da companhia, por cerca de R$ 500 milhões, em julho. Com a Avenue, o Itaú quer oferecer aos clientes um produto financeiro no exterior com experiência de uso simples – uma combinação hoje vista normalmente nas fintechs.

O interesse dos brasileiros por investimentos lá fora vem crescendo. A demanda leva não só a aquisições como a do Itaú, mas também ao lançamento de fundos internacionais para investidores, mesmo aqueles que não são considerados “qualificados” (grupo que inclui quem tem mais de R$ 1 milhão para investir).

Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o valor investido no exterior subiu 28,7% em novembro de 2021 ante o mesmo mês de 2020, chegando ao recorde de R$ 827,2 bilhões.

Roberto Lee, cofundador e CEO da Avenue, diz acreditar que um grande número de brasileiros terá conta fora do País ao longo dos anos. “O público potencial do Brasil é o cliente de alta renda e de varejo. São 1,5 milhão de pessoas com mais de R$ 500 mil. A aceleração pode acontecer em cinco ou dez anos. Ao menos 30% do nosso público-alvo terá conta no exterior até 2027”, diz o executivo.

O interesse do brasileiro no exterior acontece em um ano em que a taxa de juros e a inflação subiram tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Durante os últimos 12 meses, a valorização do dólar perante o real foi de menos de 1%. Já nos últimos cinco anos, o dólar subiu 69,7% ante o real. No período, a média da taxa Selic foi de 6,3%, enquanto a média da inflação foi de 5,1%, segundo dados do Banco Central.

“É como o sapo na panela de pressão. Ela vai esquentando, e ele não percebe. O Brasil é muito volátil, mas quem está no País não sente tanto isso. Empobrecemos com o dólar na casa dos R$ 5. A grande inflação no Brasil é a do dólar, mas isso acaba sendo mascarado. Há uma corrida de investimentos para fora do País para preservar o capital”, diz Lee.

O executivo afirma que o brasileiro já superou a visão de que aplicações no exterior são ilegais. No entanto, o momento atual ainda é de desconfiança. Com a chancela de um grande banco, o Itaú, a percepção deve melhorar, o que pode impulsionar o mercado.

Horizontes

Para o Itaú, a aquisição da Avenue abre possibilidades de ampliar a carteira de crédito dos investidores e, ao mesmo tempo, oferecer uma solução de fácil utilização e que já está enquadrada no contexto regulatório brasileiro – o que pode evitar problemas com casos de evasão de divisas ou inadimplência com impostos americanos.

“Identificamos na Avenue uma oportunidade de associação, visto que ela é pioneira no setor, conta com uma solução simples e ágil, base de clientes, resultados comprovados e um corpo de profissionais extremamente qualificado, com valores e interesses em comum com os do Itaú”, diz Renato Lulia Jacob, diretor de Inteligência de Mercado e Relações com Investidores do Itaú Unibanco.

“Pretendemos dar mais visibilidade, nas plataformas do Itaú, para produtos e serviços da Avenue, além de simplificar a abertura de contas na corretora americana.”

Inicialmente, a Avenue será uma opção de investimento voltada aos clientes Personnalité que têm R$ 50 mil ou mais investidos no banco ou gastem R$ 10 mil por mês no cartão. Mas, posteriormente, a ideia é tornar essa opção disponível também para todos os clientes do Itaú.

Segundo William Eid, diretor do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getúlio Vargas, a tendência de aumento do número de investidores brasileiros que levam seus ativos para o exterior deve se manter, e os bancos surfam na onda do despertar para investimentos em economias mais sólidas do que a do Brasil.

“O Brasil sempre foi uma economia extremamente fechada. Nosso índice de abertura é muito baixo, mesmo em relação a países da América Latina. O brasileiro só conhece o exterior pelo turismo. Com a maior facilidade de transacionar, os bancos descobriram esse mundo”, afirma Eid.

O movimento é tanto para a proteção do dinheiro de investidores a oscilações do câmbio quanto um reflexo da falta de crença no avanço da economia brasileira.

“Ao longo do tempo, a migração dos brasileiros e a remessa de recursos para o exterior mostram uma desilusão forte com o Brasil. Há muitos brasileiros morando em Portugal. Os juros baixos abriram os olhos dos brasileiros para o exterior, mas o brasileiro típico ainda não sabe que pode fazer isso”, completa Eid.

Conta garantida

A aposta da Avenue é nas contas americanas para brasileiros, e não apenas em uma solução para levar e gastar dinheiro em viagens internacionais. Com a conta, o brasileiro pode contar com a proteção de seus ativos pelo Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), agência que garante o saldo das contas de forma parecida com o que acontece no Brasil com o Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Em eventual problema com o banco, o saldo do brasileiro nos Estados Unidos é garantido por essa agência.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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Quem é José Garrote, nome por trás da Super Frango que quer conquistar Faria Lima

Bem longe do eixo Rio-São Paulo, o empresário José Carlos Garrrote de Souza, ou somente Zé Garrote (ou ZG aos mais íntimos), vem construindo uma gigante regional do frango em Goiás. Dono da São Salvador Alimentos, que tem sob seu guarda-chuva as marcas Super Frango e Boua, a empresa fatura cerca de R$ 3 bilhões por ano e quer alçar voos maiores. Mesmo não tendo conseguido fazer sua abertura de capital no ano passado, a companhia segue em contato com investidores da Faria Lima, centro nervoso do mercado financeiro nacional, e vem chamando atenção com seus números.

Garrote, que, aliás, não é seu sobrenome de batismo, mas sua origem é de um apelido de infância, é muito conhecido em Goiás. Uma das histórias por trás da empresa é que, em três ocasiões, Garrote vendeu todo seu patrimônio para expandir o negócio. Foi assim que na década de 1980, quando levantou capital para ter seu abatedouro. Uma das propriedades que vendeu foi sua casa, o que o fez ir morar na casa do sogro por um período. A dona da Super Frango nasceu no começo da década de 1980, exatamente em sociedade com o pai de sua esposa Flávia, que já tinha uma granja na época.

A jornada de José Garrote, hoje com 64 anos, no mundo do frango não foi, contudo, planejada: seu caminho estava direcionado a ser dono de uma drogaria, como o pai. No entanto, pouco tempo depois de ter casado, o sogro pediu sua ajuda a cuidar do negócio, após um problema de saúde do filho que o tirou do dia a dia da granja. Foi aí que, junto com a esposa, Garrote decidiu vender pela primeira vez todo seu patrimônio, incluindo casa e carro, para investir no negócio. “Eu queria desenvolver o negócio de farmácia, nunca tinha pensando em trabalhar com frango”, conta.

Ao contrário de grandes produtores, a São Salvador Alimentos decidiu fornecer aos pequenos supermercadistas. Para isso, teve de desenvolver uma logística para fazer entregas em prazos mais curtos, e em menores quantidades, em lugares longe das capitais. Esse atendimento no “pinga-pinga” evita que esses varejistas, que têm menos fôlego de caixa, sejam obrigados a fazer pedidos grandes demais.

Com esse olhar para as redes regionais, os preços dos produtos vendidos acabam sendo maiores e, com isso, as margens de lucro cresceram – justamente o ponto que tem chamado a atenção do mercado financeiro. A margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia tem se mantido consistentemente acima de 25%, ao passo que o índice da empresa mais conhecida do setor, a BRF (dona das marcas Sadia e Perdigão), tem ficado em torno de 10%.

No início dos anos 1990, a empresa abatia 2,5 mil aves por dia. Foi nessa época que os planos de crescer se aceleraram. “E decidi fazer um abatedouro para 8 mil e uma infraestrutura para 20 mil aves por dia. Ninguém na Faria Lima daria conta de entender essa conta”, brinca ZG. E ao longo dos anos, com mais investimentos, a empresa foi crescendo e cortando os intermediários.

Hoje, anos depois, o abate diário da empresa é de cerca de 430 mil aves. Recentemente, a São Salvador Alimentos inaugurou um novo complexo de produção para chegar a para 730 mil aves por dia. A empresa está presente em 14 Estados, no Distrito Federal e exporta para 75 países. A segunda planta industrial fica também em Goiás, no município de Nova Veneza.

No ano passado, acelerando seu crescimento, inaugurou uma nova fábrica de rações. Para frente, o empresário garante há muito espaço para crescer. Mas diz não ter pressa. “Pude observar muita gente que caminhou rápido caiu”, relembra.

Aos que pensam que a vida da dona da Super Frango foi uma estrada sem percalços, o empresário faz questão de deixar bem claro que não foi bem assim. Antes de ser reconhecido pelo império que construiu em Goiás, Garrote se desfez por três vezes de todo seu patrimônio. Primeiro, logo no início dos anos 1980, vendeu carro, casa e drogarias; anos mais tarde, um apartamento comprado na planta também foi investido na granja; e, por fim, a casa do sogro teve o mesmo destino. “Tudo isso compensou”, afirma.

De olho no mercado

Com os dados de crescimento e de lucratividade debaixo do braço, a companhia está fazendo nesta semana um “non deal roadshow” – expressão que, no jargão do mercado financeiro, define as reuniões de empresas com investidores sem uma operação de mercado específica. A demanda foi tão grande pela companhia que um segundo dia de encontros teve de ser marcado.

Apesar de seguir como o nome forte dentro da companhia, Garrote está hoje no conselho de administração. Apesar disso, vai todos os dias ao escritório, de acordo com uma fonte próxima. Na pandemia, seu filho, Hugo Perillo e Souza, de 37 anos, assumiu o principal cargo executivo da empresa.

“A empresa, sem saber do que era uma governança corporativa. já tinha toda uma estrutura organizada há muito tempo”, comenta uma fonte próxima à companhia. O filho foi preparado para assumir o posto, tendo feito universidade fora do País e atuado em outras empresas. A empresa é há anos auditada por uma das maiores auditorias.

Além de Hugo, Garrote também é pai de duas filhas, Ana Cláudia e Ana Flávia, que também trabalham no negócio da família. Ele tem quatro netos, que carregam na certidão o sobrenome adotado pelo avô: Garrote. “Eu também já mudei todos os meus documentos. Se perguntar quem é José Carlos de Souza, ninguém sabe”.

É de olho na perenidade da São Salvador que Garrote quer fazer a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da empresa. “O IPO não é com base só em dinheiro, mas uma forma de deixar a empresa mais exposta ao mercado e pronta para receber uma flexibilidade de capital, com o objetivo de trazer mais crescimento”, diz outra fonte próxima à companhia.

Depois de o IPO não decolar, a São Salvador já fez sua estreia no mercado de capitais, com duas operações de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), papel de renda fixa que caiu no gosto do investidor pela isenção do Imposto de Renda (IR). Um grupo de cerca de 20 analistas de fundos foi conhecer pessoalmente o dia a dia da companhia. “O feedback foi muito positivo”, diz uma fonte de mercado.

Estreia na Bolsa ‘na hora certa’

E Garrote garante que o IPO ainda virá, na hora certa. É por isso que tem mantido há anos uma estrutura de governança. O sonho da abertura de capital nasceu em 2005, época em que a Bolsa brasileira passou por uma “onda” de estreias. Colocando a chegada à B3 como meta, ele contratou uma das principais auditorias com atuação no Brasil, o escritório de advocacia Pinheiro Neto e a consultoria Falconi para colocar a casa em ordem. Do lado do banco de investimento, recrutou a XP.

“Terei mais opções se fizer um IPO”, diz Garrote. Agora, ao voltar a mostrar seu negócio para investidores, o empresário diz que vai entregar aquilo que tinha sido prometido em termos de lucratividade. “Entregamos o resultado de 2021 à risca”, diz. Com a casa arrumada, o empresário diz que, quando voltar ao mercado, “não haverá nenhum sobressalto”.

Recentemente, após deixar o cargo executivo de sua empresa, Garrote assumiu a presidência da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial). Em ano de eleições, Garrote diz que tem confiança no Brasil. “Entendo que o Brasil tem grandes oportunidades à frente. O Brasil tem uma democracia sólida. Acredito na democracia e instituições do Brasil. Precisamos de uma gestão mais alinhada às tendências mundiais. Isso nos ajudará a crescer mais e mais”, diz.

Consultor especializado em agronegócio, Carlos Cogo afirma que o setor granjeiro vive um momento de “mercado interno aquecido e bom ritmo de exportações, que deverão crescer entre 6% e 8% em 2022”. “A maior demanda interna dá sustentação aos preços do frango vivo neste mês de agosto, enquanto os insumos usados na avicultura recuam, aliviando o custo de produção. Há uma estabilização dos custos de produção de frango vivo, com o milho mais barato neste segundo semestre de 2022”, afirma.