Resultados da pesquisa por “fundos de investimento

Gestora Investo lança ETF que acompanha desempenho do Tesouro Selic

A Investo, gestora brasileira especializada em fundos de índice (ETFs, na sigla em inglês), anuncia nesta quarta-feira o lançamento do LFTS11, ETF que acompanhará o desempenho do Tesouro Selic, ou seja, de títulos públicos atrelados à taxa básica de juros brasileira. Disponível para o investidor geral, o ETF tem taxa de administração de 0,19% ao ano.

O índice de referência do novo ETF, o Teva Tesouro Selic, foi criado pela Teva Índices e considera somente títulos públicos Tesouro Selic com prazo de vencimento de mais de dois anos, possibilitando que a carteira de ativos do ETF LFTS11 tenha um prazo médio de repactuação de mais de 720 dias e rentabilidade histórica acima do CDI, segundo informa a Investo em nota.

“Com a taxa Selic a 13,75% ao ano, esse é um dos investimentos que melhor protege o capital do brasileiro, oferecendo rendimento superior ao CDI”, afirma Cauê Mançanares, presidente executivo da Investo.

A Investo destaca que o prazo médio de repactuação em mais de 720 dias permitirá aos investidores a tributação direta de 15% sobre o ganho de investimento, independentemente do prazo de manutenção.

“O ganho de capital decorrente da aquisição direta dos próprios títulos Tesouro Selic por investidores começa a ser tributado com a alíquota de 22,5% e somente após dois anos passa a ser tributado em 15%. O LFTS11 já começa com a tributação direta de 15%”, diz Mançanares.

Já a taxa de administração do LFTS11 será menor que a taxa de custódia dos próprios títulos Tesouro Selic, atualmente em 0,20% ao ano. Essa taxa é paga pelo investidor pessoa física que investe acima de R$ 10 mil (a taxa de custódia incide sobre o que excede esse valor). Por ser um ETF, não haverá cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

O fundo fará o reinvestimento automático dos títulos que compõem o portfólio, eliminando a necessidade de acompanhamento de prazos de vencimento, comum em títulos de renda fixa.


Caixa Seguridade tem lucro líquido de R$ 766,2 mi no 3º trimestre, alta de 55,7%

A Caixa Seguridade registrou lucro líquido de R$ 766,2 milhões no terceiro trimestre de 2022, alta de 55,7% em um ano, considerado pela companhia “o melhor resultado histórico auferido pelo quarto trimestre consecutivo”. No acumulado, o lucro de R$ 2 bilhões já é superior ao resultado do exercício completo de 2021 e representa um aumento de 48,4% na comparação com os nove primeiros meses. O desempenho é reflexo do resultado da estrutura de parcerias estratégicas implantadas, incluindo da corretora própria, informa a companhia.

Já as receitas operacionais cresceram 59,5%, para R$ 1,052 bilhão no trimestre, em relação a igual intervalo do ano passado, performance atribuída pela Caixa Seguridade ao desempenho comercial, com destaque para os segmentos de consórcio e capitalização e os ramos residencial, vida e prestamista no segmento de seguros. Os melhores resultados foram de corretagem, com alta de 91,7%, e das cartas de crédito de consórcio comercializadas no balcão Caixa, que chegaram a um crescimento de 872,3%.

Os prêmios emitidos apresentaram avanço de 10,3% em um ano, somando R$ 2,445 bilhões. Prestamista teve crescimento de 8,8%, o que representa um aumento nominal de R$ 61,6 milhões em relação ao terceiro trimestre de 2021, performance relacionada às oportunidades geradas pela oferta de crédito Pronampe e pelo crédito Agro no terceiro trimestre de 2022. Já os ramos vida, residencial e habitacional alcançaram o melhor resultado histórico com altas de 11,8%, 25,7% e 7%, respectivamente.

Já o índice de sinistralidade da companhia ficou em 24,4%, uma redução de 9,2 p.p. em relação ao mesmo período de 2021, devido à queda de sinistros com causa relacionada à pandemia de Covid-19, que pressionaram o indicador para os ramos Habitacional, Vida e Prestamista no ano de 2021. Na comparação com o segundo trimestre de 2022, a sinistralidade apresentou aumento de 1,9 p.p..

O resultado financeiro da Caixa Seguridade foi de R$ 28,9 milhões, representando um aumento de 477,4% no comparativo com o mesmo período de 2021 e de 36% em relação ao segundo trimestre de 2022.

“A elevação do resultado financeiro decorre do maior saldo médio de aplicações geradas pelo crescimento das receitas de corretagem e dividendos recebidos das participadas. A composição das carteiras dos fundos dos investimentos permitiu uma alocação em títulos de maior taxa de juros, o que também contribuiu com o incremento na rentabilidade das aplicações financeiras”, informa a companhia em release divulgado há pouco ao mercado.


Onde investir no governo Lula?

Grandes problemas de hoje, ainda serão sentidos em 2023 e, pior, não foram debatidos ao longo do período eleitoral. Destaco o desafio de manter o risco fiscal sob controle, além de definir as prioridades. Tanto Lula, quanto Bolsonaro já avisaram que a exigência constitucional do teto de gastos será revogada. No entanto, nenhuma âncora foi […]


Credit Suisse detalha plano de levantar US$ 4 bilhões para pagar reestruturação

O Credit Suisse divulgou nesta segunda-feira, 31, os detalhes de seu plano para aumentar capital em US$ 4 bilhões, com o objetivo de obter fundos para pagar por uma dolorosa reestruturação envolvendo milhares de cortes de empregos e um enxugamento de seu banco de investimento.

O banco suíço disse que novos investidores qualificados se comprometeram a comprar cerca de 462 milhões de ações a 3,82 francos suíços (US$ 3,84) cada, ou cerca de 94% do preço médio ponderado das ações em 27 e 28 de outubro, o que arrecadará 1,76 bilhão de francos suíços.

A operação inclui cerca de 307 milhões de novas ações emitidas para o Saudi National Bank, que terá uma participação de 9,9% no Credit Suisse após o aumento de capital.

O banco, com sede em Zurique, também emitirá 889 milhões de novas ações para os acionistas existentes, que podem comprar duas novas ações para cada sete ações detidas ao preço de 2,52 francos suíços por papel. Isso levantará mais US$ 4,02 bilhões, diz a instituição.

Levantar tal capital exigirá a aprovação dos investidores em assembleia geral extraordinária em 23 de novembro. Se os acionistas não aprovarem o aumento da forma como está proposto, o Credit Suisse afirmou que emitirá 1,77 bilhão de ações ao preço de 2,27 francos suíços por ação, que também somaria 4 bilhões de francos suíços.


O que é um Multi Family Office?

A gestão patrimonial é um assunto abrangente e pode ser muito complexo, a falta de acompanhamento e conhecimento de um profissional, podem trazer grandes prejuízos, baixa rentabilidade, impostos sendo pagos de forma indevida entre outros riscos. O acompanhamento de um consultor com uma ótica profissional traz segurança e solidez na gestão patrimonial, o trabalho de […]


BNDES patrocinará FDICs para financiar pequenos e médios fornecedores

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) patrocinará a criação de fundos de direitos creditórios (FDIC) para financiar pequenos e médios fornecedores da cadeia de suprimentos de grandes “empresas-âncora”. Um piloto do novo produto foi lançado em parceria com a Padtec, fornecedora de equipamentos de telecomunicações que atua com empresas provedoras de internet de pequeno e médio porte.

O FDIC piloto foi estruturado entre o BNDES, com recursos do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel), e a Padtec. O aporte do BNDES no fundo poderá chegar a R$ 80 milhões. Em nota, o BNDES informou que a operação deve impactar positivamente cerca de 400 mil pessoas, por meio das dezenas de pequenos e médios provedores que poderão contar com financiamento para aquisição de equipamentos da Padtec.

O novo produto foi batizado como BNDES Fundo de Crédito para Indústria e Serviços, em duas linhas. O banco de fomento não informou quantos FDICs – o instrumento é comum no mercado; os fundos investem em direitos creditórios, que correspondem aos créditos que uma empresa tem a receber, como cheques, parcelas de cartão de crédito ou até duplicatas, faturas, entre outros – pretende criar no âmbito do novo produto, nem um valor total dos investimentos. Pelas regras da nova linha, o investimento mínimo do BNDES em cada fundo será de R$ 40 milhões.

Na primeira linha, os aportes serão feitos sempre em conjunto com uma empresa ou “instituição âncora”. Essas grandes firmas dão origem aos “direitos creditórios a partir das suas atividades com clientes, fornecedores, prestadores de serviços, franqueados ou distribuidoras”, informou o BNDES. Para contratar a estruturação do FDIC com o banco de fomento, os interessados precisam levantar uma base de devedores composta por pelo menos 70% de micro, pequenas e médias empresas, além de produtores rurais e/ou pessoas físicas, que estejam inseridos em suas cadeias produtivas.

Na segunda linha, batizada “Instituição Âncora”, o FDIC é estruturado pelo BNDES em parceria com um terceiro investidor, público ou privado. Nesse caso, o parceiro da instituição de fomento não é a empresa que dá origem aos direitos creditórios, mas, sim, investidores que “tenham interesse de fomentar setores produtivos que contem com a presença de MPMEs, porém das quais elas não sejam contraparte dos direitos creditórios”.

BNDES Fundo de Crédito para Indústria e Serviços é o segundo produto anunciado este ano pelo banco de fomento para financiar pequenos e médios fornecedores de cadeias de suprimento. Em maio, foi lançada a BNDES Crédito Cadeias Produtivas, como foi rebatizada, ao ser tornada permanente, uma linha de crédito para financiar a cadeia de fornecedores de grandes empresas, lançada em junho de 2020, em meio às medidas para mitigar a crise causada pela covid-19.

Nesse caso, o empréstimo é dado diretamente pelo BNDES – e não por um FDIC – com a “empresa âncora” como interveniente. Assim, os pequenos e médios fornecedores conseguem tomar o crédito com condições semelhantes às da “empresa âncora”, ou seja, com juros menores e prazos maiores.


Descubra como ser um contador estratégico para seus clientes de alto valor!

Morey Stettner, colunista do MarketWatch e autor de livros como “Skills for New Managers” (McGraw-Hill), fez uma análise importante sobre a transição do modelo de serviços contábeis focados exclusivamente em apuração tributária, para o modelo de aconselhamento estratégico financeiro. Há uma tendência clara desta transformação em todo mundo. É claro que o processo de mudança […]


Marca Flormel conquista fundo da família Trajano com ‘receitas da vó’

Quando decidiu usar a receita da avó para vender balinhas de mel e se sustentar em São Paulo, em meados da década de 1980, Maria Marta de Freitas conheceu Laerte Casoni. Foi amor à primeira vista e, menos de um ano depois, nasciam o primeiro filho do casal e uma empresa de doces sem açúcar, a Flormel, que está perto hoje de alcançar a marca de R$ 100 milhões em faturamento.

A marca, que começou com uma paçoquinha sem açúcar e já é conhecida por quem busca um docinho saudável nas prateleiras próximas aos caixas de farmácias, está presente em todo o País, incluindo grandes redes como o Pão de Açúcar. Quem está por trás da empresa, que hoje oferece também chocolates e “snacks” saudáveis, é Alexandra Casoni, de 33 anos, filha dos fundadores e presidente da companhia.

Nutricionista de formação, Alexandra trabalha na Flormel desde os 18 anos. Ela, que começou atuando perto dos clientes, foi responsável pela reformulação dos produtos e por uma nova rota de crescimento que tem gerado um salto anual de 35%, em média. A exceção foi 2020, quando os negócios foram afetados pela pandemia.

A executiva conta que a companhia passou por um dilema em 2018. Para continuar crescendo em ritmo acelerado, seriam necessários novos investimentos – e a empresa não poderia fazer isso sozinha. “Tivemos de decidir se iríamos crescer com uma dívida ou com um parceiro estratégico”, diz.

A executiva colocou os planos de expansão da empresa embaixo do braço e saiu em busca de fundos interessados – acabou fechando negócio com o Unbox Capital, da família Trajano, dona do Magazine Luiza.

O valor do investimento não foi divulgado, mas o fundo tem hoje 15% da empresa. E o fundo da família Trajano já sinalizou que, se necessário, poderá fazer uma nova injeção de capital. Além de estar presente na Flormel, o Unbox Capital já investiu em outras cinco empresas, como a Rock Content, de marketing de conteúdo, e a Alloha, do mercado de fibra óptica.

Parceria com a gol

Para este ano, com o lançamento do “snack” saudável, a projeção é de que o faturamento atinja de R$ 82 milhões a R$ 90 milhões, diz a executiva. “Até dezembro, isso vai puxar bastante nossa receita e nosso crescimento.” É a primeira vez que a empresa sai do segmento de doces.

A produção da Flormel é própria, em Franca (SP), mesma cidade onde a mãe de Alexandra começou a fazer em casa os docinhos ensinados pela avó. Por coincidência, o Magalu, da família Trajano, nasceu no mesmo município.

Além de estar presente em canais de venda físicos e online, a companhia fechou uma parceria com a companhia aérea Gol. Cada docinho entregue aos passageiros pode representar uma nova clientela, segundo a executiva. “Ainda não sabemos o impacto, mas o que posso falar sobre o projeto Gol é que ele é muito bem-visto na companhia”, diz Alexandra.

Segundo dados da Euromonitor, o mercado de alimentação saudável ganhou impulso na pandemia, depois de chegar a R$ 100 bilhões em 2020. Até 2025, a projeção da consultoria é de que esse mercado cresça mais 30%. Já o estudo da Kantar apontou que a busca de alimentos saudáveis pelos brasileiros cresceu no ano passado, mas o preço ainda era uma barreira.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.