Resultados da pesquisa por “fundos de investimento

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Renda complementar com aplicações em renda fixa

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O que é CDB? Entenda como funciona

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Entenda o que é e como é cobrado o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)

Já vem de longa data que, nós brasileiros, lidamos com a incidência de impostos em nosso cotidiano. Tributos sobre a renda, vestuários, alimentação etc. Contudo, há um tributo quase imperceptível que atua sobre inúmeros tipos de operações financeiras que realizamos todos os dias: é o IOF, ou seja, Imposto sobre Operações Financeiras. Uma das incumbências […]


Com pandemia, venda online supera a dos shopping centers

Antes do previsto e com um empurrão da pandemia, as vendas do comércio eletrônico superaram as dos shoppings centers no Brasil. Segundo um estudo da gestora Canuma Capital, no ano passado, as vendas online atingiram R$ 260 bilhões, um avanço de R$ 160 bilhões em relação ao registrado em 2019, antes da pandemia. Na outra ponta, os shoppings faturaram aproximadamente R$ 190 bilhões em 2019 e a previsão é que tenham fechado 2021 em R$ 175 bilhões, considerando as mesmas lojas, conforme o estudo.

Os dados, contudo, de acordo com a gestora, não mostram uma tendência de perda da relevância dos shoppings no varejo brasileiro – há cerca de 600 unidades em operação no País. Mas trazem à tona o desafio de solidificar ainda mais a digitalização das vendas, um processo já em curso.

Glauco Humai, presidente da Abrasce, associação que representa os shoppings no Brasil, disse ver com neutralidade o avanço do e-commerce, mas acredita que não é possível dizer o quanto das vendas online partiram da própria estrutura dos shoppings – seja uma venda feita pelo WhatsApp ou pela própria plataforma digital do varejista. Fora isso, as lojas físicas também funcionam como uma vitrine para os produtos e fazem parte, assim, da jornada da venda, diz. “Cada vez é mais difícil de se separar o que é venda online da offline”, afirma. O executivo aponta que a aposta dos shoppings, que já vem antes da pandemia, inclui a convergência dos canais de venda.

“Todos caminham para a multicanalidade”, diz. Segundo ele, a prova disso é o movimento do varejo nativo digital abrindo pontos físicos – muitos deles em shopping centers. Segundo Humai, a compra em si já se tornou atualmente uma commodity, algo que já fez com que os shoppings se ajustassem para serem centros de serviços e facilitadores para a compra por parte do cliente. “E, na pandemia o valor do ponto físico, para contato do cliente com a marca e produto, ficou ainda mais evidente.”

Reinvenção

Para o levantamento feito pela Canuma Capital foram utilizados dados dos grupos de capital aberto, incluindo empresas de comércio eletrônico, informações sobre shoppings investidos por fundos imobiliários, dados de associações e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), explica Marcelo Vainstein, sócio da Canuma e ex-diretor da Brookfield Property Group. Hoje, a Canuma, que investe globalmente, não possui em sua carteira investimento em shoppings no Brasil, apenas nos Estados Unidos.

“Os shoppings terão de se reinventar para ter a mesma receita por metro quadrado”, avalia Vainstein. Ele ressalva, porém, que a penetração do e-commerce não é homogênea em todas as regiões do País e, dessa forma, dependendo da área, muitos shoppings sofrem menos esse efeito competitivo.

Ele aponta que o impacto nos shoppings do País foi desigual e aqueles com problemas pré-pandemia sofreram mais, assim como aqueles localizados em locais muito dependentes dos escritórios. Já os outlets superaram todas as expectativas e os shoppings que vendem produtos importados para a população de alta renda tiveram melhor performance, pois o turista brasileiro não conseguiu viajar e comprou localmente. Por outro lado, destaca Vainstein, com a retomada do turismo, com a população vacinada, o mercado de luxo local tende a perder volume de vendas.

Fatia

O estudo mostra que os shoppings tiveram uma perda de cerca de R$ 35 bilhões para o comércio eletrônico. Além disso, os centros de compras também perderam mais R$ 15 bilhões diretamente na área de serviços, com um menor fluxo em cinemas e área de alimentação, por exemplo.

Mas, apesar de ter tirado uma fatia das vendas antes realizadas nos shoppings, o maior ganho do comércio eletrônico veio mesmo do comércio de rua, ainda de acordo com o estudo.

Em relação à participação no varejo restrito, que não inclui na conta as vendas de veículos e de material de construção, o e-commerce tinha uma fatia total de 6,8% em 2019, e essa fatia saltou para 12,7% no ano passado.

Desafios

Para o especialista no setor de varejo e sócio da Varese Retail, Alberto Serrentino, o fato de o comércio eletrônico ter ultrapassado as vendas dos shoppings não é motivo de grande preocupação para o setor. Segundo ele, os shoppings já estão em rota de atingirem o mesmo resultado pré-pandemia. O tombo das vendas ao longo dos últimos anos, lembra, foi um efeito direto do período de restrições mais duras. Além disso, segundo ele, o e-commerce já vinha com uma taxa de crescimento maior mesmo antes da pandemia.

“Quando as pessoas se sentem mais seguras, elas voltam ao shopping. E foi isso o que vimos no quarto trimestre de 2021”, diz Serrentino. Na sua leitura, o shopping center no Brasil transcende o local de compras, porque se tornou um grande espaço de entretenimento, incluindo gastronomia – e tem sido exatamente esse segmento que ainda não retomou ao ritmo pré-pandêmico, diz.

Isso não quer dizer, porém, segundo o especialista, que os shoppings não terão de lidar com desafios específicos. Um desses trabalhos seguirá sendo o processo de digitalização, já iniciado por imposição das restrições sociais. “O grande desafio é como o shopping center conseguirá aderir à nova jornada de consumo, sendo um grande hub de entretenimento. Isso passará pela transformação digital que simplifica a vida do cliente”, destaca.

Essa transformação significará, por exemplo, conectar o cliente a uma determinada loja de um shopping, para que ele possa saber, antes de se deslocar até o estabelecimento, se um produto está disponível.

Volta

Os números já começam a refletir a retomada. Um dos grandes grupos de shoppings centers no País, com 19 empreendimentos, a Multiplan, que tem no portfólio o Morumbi e Vila Olímpia, apontou, em seus dados operacionais referentes ao último trimestre do ano que os motores estão aquecidos. Nos últimos três meses do ano, a empresa reportou número recorde na história da companhia. O crescimento foi de 8,1% ante o mesmo período no ano anterior. O último trimestre de 2021 foi o primeiro do ano com 100% da operação em horário regular.

O indicador de aluguel nas mesmas lojas (abertas há mais de 12 meses) apresentou crescimento de 41,4%. Já as vendas nas lojas tiveram aumento de 10,3% ante o quarto trimestre de 2019. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


‘Temos de tirar de circulação os veículos velhos’, afirma Roberto Cortes

Roberto Cortes é o mais longevo profissional do setor de caminhões do Brasil. Seu envolvimento com o mundo sobre rodas começou na Engesa, extinta empresa do setor de veículos militares. Foi para a Ford, depois para a Autolatina (holding que uniu a marca americana à Volkswagen) e participou do projeto que deu origem à Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO), em 1981. A empresa foi comprada pela MAN em 2009 e, em 2018, passou a fazer parte do Grupo Traton, que também é dono da Scania e adquiriu, por R$ 3,7 bilhões, o controle da americana Navistar em 2021. O executivo paulistano, que tocou o sino da Bolsa de Valores de Frankfurt, na Alemanha, no dia da abertura de capital do grupo, falou com o Estadão ao longo de uma hora, por chamada de vídeo.

Como foi o ano de 2021 para a VWCO?

É difícil caracterizar 2021. Foi um ano cheio de desafios, porém também de conquistas e, para a Volkswagen Caminhões e Ônibus, de celebrações. Sofremos com a pandemia, nos preocupamos com a saúde dos funcionários e as consequências na economia. Tivemos grandes dificuldades no fornecimento de peças para caminhão e ônibus, principalmente semicondutores. As cadeias logísticas foram muito afetadas. Chegamos a fazer caminhões incompletos, que eram finalizados depois. Mas também vimos os resultados da vacinação, que nos deixaram entusiasmados. Além disso, celebramos os 40 anos de operação da marca, que nasceu no Brasil e tem coração verde e amarelo, e os 25 anos da fábrica em Resende. Superamos a marca de 1 milhão de veículos produzidos e, em meio à pandemia, lançamos o caminhão e-Delivery e uma nova linha de extra pesados. Contratamos quase mil pessoas e atingimos o maior número de colaboradores de nossa história. Então, eu diria que estamos preparados para 2022.

O e-Delivery, primeiro veículo elétrico feito em grande escala na América Latina, foi desenvolvido e é produzido no Brasil. Como surgiu o projeto?

Em 2013, quando começamos o projeto do novo Delivery, que foi lançado em 2017, já contemplávamos que ele teria versão elétrica, por acreditarmos na sua aplicação urbana. Na época, pouco se falava em eletrificação e redução de emissões. Saímos na frente. O desenvolvimento prático começou em 2018 e o lançamento ocorreu agora. Outra grande inovação foi o desenvolvimento local, que é uma fortaleza que a gente tem – são 600 engenheiros. Outro fator importante são os fornecedores locais. Estamos desenvolvendo uma cadeia de suprimentos no Brasil para ter escala e não depender de importações.

O que o governo deveria fazer para fomentar o setor?

Costumo dizer que o que vende caminhões e ônibus é o PIB do Brasil. Ou seja, você transporta mercadorias, que são consequência do aumento do PIB. Então, espero que o governo faça ações que incrementem negócios e criem um ambiente econômico propício para o crescimento. Além disso, falo sobre a necessidade da renovação da frota há mais de 15 anos. Ou seja, desde a transição das leis brasileiras de emissões do Euro 2 para o Euro 3. Já estamos no Euro 5, às vésperas do 6. Temos de tirar de circulação os veículos velhos, que emitem gases em excesso, ameaçam a segurança e o sistema logístico, o que contribui para aumentar o famoso custo Brasil. No nosso país, 60% das mercadorias são transportadas por caminhões velhos que, obviamente, quebram mais e têm eficiência menor. Então, ao se incentivar a troca por modelos novos, haverá ganho não só para o meio ambiente, mas também para a segurança e a economia.

O que é preciso fazer para convencer a direção do Grupo Traton de que vale a pena investir no Brasil?

O mercado brasileiro de caminhões e ônibus é estratégico para a holding. É muito grande e está entre os “top 10” do mundo, por causa da dependência do transporte rodoviário. Nosso mercado é ainda maior em ônibus – estamos entre os “top 3”. Então, a Volkswagen toma decisões de investimento pensando no longo prazo. Assim, em um ciclo de, digamos, 5 a 10 anos, o setor é atrativo para o grupo. Além disso, os investimentos são financiados pelos resultados da operação no Brasil e no exterior, o que a gente chama de autofinanciamento. A solidez das operações no País é a maior razão para que o Grupo Traton continue apoiando nossas decisões.

Houve alguma decisão que o sr. tomou e, se pudesse, faria diferente?

Todas as decisões tomadas por quem está no comando em uma empresa como a VWCO são baseadas em profundos estudos e tensos debates com os times. Nós ouvimos a comunidade científica e médica para, por exemplo, parar a produção, criar distanciamento social e tomar medidas de segurança contra a covid. Então, é preciso ouvir e nunca se colocar na posição de dono da verdade. Sobretudo em um ano como 2021, marcado por inúmeras variáveis. Na minha experiência profissional, enfrentei mais de 20 crises. Uma foi do capital externo, outra foi a da China, da Argentina… A atual é uma crise econômica, financeira e de saúde pública. Então, é ainda mais complexa. Por isso, me cerco de especialistas e considero que as decisões foram bem assertivas.

O que o sr. diria para o Cortes que estava ingressando no setor há 40 anos?

Como bom corintiano, sempre tenho 11 jogadores bons no time. Aprendi que há três fórmulas básicas na vida. A primeira é que o mundo muda a cada dia. Então, se você deixar de estudar e se atualizar, vai perder a evolução natural das coisas em todos os setores, inclusive naquele em que você atua. A segunda é algo que tem de vir de dentro. Você tem de gostar do que faz. Além disso, precisa se forçar a fazer mais e melhor a cada dia. A terceira é nunca desistir. Mesmo que você enfrente crises e frustrações, é preciso perseverar. Há uma última, que eu criei agora: a resposta é o trabalho, não adianta você reclamar. Deve responder fazendo mais do que esperam de você. Com base nos meus 40 anos de setor, digo que isso não é tão difícil.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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Numa perspectiva biomédica, o estresse é visto como um conjunto de alterações físicas e químicas do organismo, desencadeadas pelo cérebro para tornar o indivíduo mais apto a enfrentar uma situação nova que exija adaptação. No mercado financeiro, principalmente no mercado acionário, pode ser chamado de volatilidade, ou seja, altas e baixas constantes na bolsa. Por […]