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Bolsas da Ásia fecham sem sinal único, com Tóquio e Xangai em baixa

Os mercados acionários da Ásia não tiveram direção única nesta quarta-feira, 9, mas entre os principais Tóquio e Xangai recuaram. Investidores monitoravam sinais da economia da China, inclusive um dado de inflação, e também o andamento da covid-19 no país. Na bolsa japonesa, ações de energia estiveram sob pressão, após na terça-feira o petróleo ter recuado.

A Bolsa de Xangai fechou em baixa de 0,53%, em 3.048,17 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, caiu 0,41%, a 2.011,51 pontos. O mercado acionário mostrou pouco fôlego após altas recentes, enquanto investidores ainda avaliavam se haveria ou não um possível relaxamento nas rígidas regras da China para conter a covid-19.

Os novos casos do vírus em Pequim bateram máximas em mais de cinco meses e os novos registros da doença pelo país também atingiam máximas em meses. Nesta quarta, ações de empresas de microchips e de bebidas alcoólicas estiveram entre as principais baixas, com NAURA Technology Group em queda de 3,4% e Kweichow Moutai, de 1,7%.

Na agenda de indicadores, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China subiu 2,1% em outubro, na comparação anual, abaixo da previsão de alta de 2,3% dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal.

Já o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) caiu 1,3% em outubro, também na comparação anual, em seu primeiro recuo desde dezembro de 2020, ante expectativa de queda de 1,5% dos analistas.

O índice Nikkei fechou em queda de 0,56% em Tóquio, em 27.716,43 pontos, após dados mostrarem que o superávit em conta corrente do Japão diminuiu na primeira metade deste ano fiscal. Ações de energia estiveram entre as mais pressionadas, com Cosmo Energy em baixa de 1,7% e Idemitsu Kosan, de 2,7%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com recuo de 1,20%, em 16.358,52 pontos. Ações ligadas a tecnologia e a montadoras estiveram entre as principais baixas, no mercado local.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi subiu 1,06% em Seul, para 2.424,41 pontos. O Kospi avançou pelo quarto pregão consecutivo, com investidores aguardando resultados das eleições de meio de mandato nos Estados Unidos.

Estrangeiros apoiaram as ações sul-coreanas, com energia e o setor financeiro entre os destaques nesse mercado. Na Bolsa de Taiwan, o índice Taiex fechou em alta de 2,18%, em 13.638,81 pontos.

Oceania

Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 terminou com ganho de 0,58% em 6.999,30 pontos, na Bolsa de Sydney. O nível de fechamento foi o mais alto em mais de oito semanas.

Nesta quarta, ações de mineradoras ajudaram o índice a registrar o quarto ganho seguido, compensando perdas em energia, telecomunicações, consumo, saúde e tecnologia.

*Com informações da Dow Jones Newswires


Bolsas de NY fecham em alta, com perspectivas para eleição nos EUA

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, 8, em sessão marcada pelas eleições de meio de mandato nos Estados Unidos. As perspectivas para o Partido Republicano contar com maioria no Congresso impulsionaram as ações, uma vez que há a projeção de que os planos do presidente democrata Joe Biden sejam assim limitados. Por outro lado, uma forte queda em criptoativos fez com que papéis ligados a este tipo de investimento sofressem fortes recuos, que ficaram acima dos 10% em alguns casos.

No fechamento, o Dow Jones subiu 1,02%, aos 33.162,28 pontos, o S&P 500 ganhou 0,57%, aos 3.828,31 pontos, e o Nasdaq teve alta de 0,49%, aos 10.616,20 pontos.

Na visão da Edward Moya, analista da Oanda, as ações subiram enquanto os americanos vão às urnas no que se espera ser uma eleição que dê aos republicanos o controle do Congresso. Ele lembra que há uma chance de não descobrirmos o resultado do Senado por semanas se a cadeira da Geórgia exigir um segundo turno. “Podemos não obter todos os resultados esta noite, mas parece que os republicanos têm uma boa chance de ganhar o controle da Câmara dos Representantes e isso pode ser confirmado amanhã de manhã”, aponta Moya.

Analistas de Wall Street têm projetado a alta das ações nas bolsas de Nova York em um cenário de um Congresso norte-americano dividido, considerando o histórico dos mercados. O Citi vê reação limitada. Já o Brown Brothers Harriman (BBH) lembra que neste pleito há um ingrediente a mais: o aperto agressivo das condições financeiras por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Enquanto isso, Moya lembra que as criptomoedas estão caindo depois que uma crise de liquidez para o FTX levou à venda para um dos principais concorrentes, a Binance. Muitas empresas de cripto provavelmente estarão vulneráveis a mais pressão de venda aqui, dado o cenário macro atual, avalia. Entre os principais recuos de hoje, estão Coinbase (-10,78%) e Robinhood (-19,04%).


Bolsas da Europa fecham em alta, de olho nos EUA e no varejo da zona do euro

Os mercados acionários da Europa fecharam nesta terça, 8, em alta, com as bolsas reagindo às especulações das eleições de meio mandato dos Estados Unidos, que ocorrem hoje, e com dados de varejo da zona do euro e declarações de autoridades do Banco Central Europeu (BCE) no radar.

O índice pan-europeu Stoxx 600 subia 0,78%, a 421,61 pontos, às 13h55 (de Brasília). Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,08%, a 7.306,14 pontos, enquanto o CAC 50, em Paris, avançou 0,39%, a 6.441,50 pontos, e o milanês FTSE MIB ganhou 0,86%, a 23.694,17 pontos.

Em Madri, o índice IBEX 35 subiu 0,46%, a 7.998,90 pontos. O índice DAX, em Frankfurt, seguiu o movimento e aumentou 1,15%, a 13.688,75 pontos. Por fim, na bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,09%, a 5.770,42 pontos.

Na agenda de hoje, se destacam as eleições de meio mandato dos Estados Unidos, que irão definir qual partido assegurará controle do Senado e da Câmara dos Representantes e irá influenciar os impactos econômicos do país na segunda metade do governo de Joe Biden, atual presidente americano, e colocar o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sob pressão para afrouxar a política monetária.

Segundo análise da CMC Markets, os mercados seguiram negociando com cautela. O destaque foi para o DAX, que negociou acima de sua média móvel de 200 dias pela primeira vez desde fevereiro deste ano, com o dólar mais fraco apoiando um sentimento de confiança e aumentado o apetite por risco.

Hoje, o instituto oficial de estatísticas da União Europeia, Eurostat, divulgou que as vendas no varejo da zona do euro tiveram alta de 0,4% em setembro, na comparação com agosto. O resultado não foi uma surpresa para investidores, visto que o número veio de acordo com previsões de analistas consultados pelo Wall Street Journal. Entretanto, segundo análise do ING, os resultados não devem representar um ponto de virada para o consumo no bloco, uma vez que a alta inflação impacta as compras de forma “muito aparente”.

O vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, destacou hoje que a instituição continuará a subir juros “até garantir que a inflação esteja em linha com nossa definição de estabilidade de preços”. Já o presidente do Bundesbank (banco central alemão) e também membro do BCE, Joachim Nagel, falou que a previsão para a inflação da Alemanha em 2023 é que seja de pelo menos 7%, o que significaria estar à beira da recessão. “Temos de assegurar que as altas taxas de inflação acabem rapidamente. Não há dúvida de que quanto mais tempo a inflação permanecer alta, maior o risco de que as expectativas de inflação de longo prazo aumentem”.


Bolsas da Ásia fecham na maioria em alta, mas Xangai recua

Os mercados acionários da Ásia não tiveram movimento único, nesta terça-feira, 8, mas subiram na grande maioria. Entre os principais, a Bolsa de Tóquio registrou ganho de mais de 1%, com balanços corporativos apoiando o quadro e expectativa pelo resultado das eleições de meio de mandato dos Estados Unidos. Já em Xangai houve recuo, após dois pregões positivos, com ações do setor de consumo entre as quedas.

O índice Nikkei fechou em alta de 1,25% em Tóquio, em 27.872,11 pontos, com ganhos disseminados no mercado japonês.

Sócio da SPI Asset Management, Stephen Innes afirmou que os mercados pareciam ter interesse na eleição americana, crucial para a agenda do governo Joe Biden na segunda metade de seu mandato.

Além disso balanços influíram. Yamaha Motor teve alta de 12,8%, após revisar para cima suas projeções de receita e lucro para 2022. Shamadzu avançou 6,8%, depois de informar que seu lucro líquido subiu 20% no primeiro semestre fiscal, na comparação com igual período do ano anterior.

Por outro lado, a Bolsa de Xangai fechou em baixa de 0,43%, em 3.064,49 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, caiu 0,40%, a 2.019,81 pontos.

Ações ligadas ao consumo e a veículos movidos a novas energias tiveram sessão fraca em Xangai, com investidores também à espera de sinais mais claros sobre eventuais ajustes na política de covid zero de Pequim.

Foshan Haitian Flarouving & Food caiu 2,6% e Kweichow Moutai recuou 1,5%, entre papéis em foco. Já companhias de softwares se saíram bem no mercado local.

O Nomura ainda destacava que potenciais mudanças na política da China para a covid-19 seriam cruciais para sua avaliação sobre o setor bancário do país, pois uma recuperação econômica beneficiaria sobretudo bancos do varejo, como o Postal Savings Bank e China Merchants Bank.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi fechou em alta de 1,15% em Seul, em 2.399,04 pontos, em sua terceira sessão positiva consecutiva. Ações de tecnologia, transportes marítimos e cosméticos estiveram entre os destaques nesta terça. Gigante do setor tecnológico, Samsung Electronics subiu 2,7%. Hyundai Glovis avançou 5,1% e Amorepacific, 5,7%.

Em Taiwan, o índice Taiex avançou 0,94%, a 13.347,76 pontos.

Oceania

Na Oceania, na Bolsa de Sydney o índice S&P/ASX 200 fechou com ganho de 0,36%, em 6.958,90 pontos, terceiro avanço consecutivo.

Ações do setor financeiro se saíram bem, com Westpac em alta de 20%, revertendo parte das perdas da sessão anterior, quando havia recuado após fazer alerta sobre seus custos.

ANZ, NAB e Commonwealth também subiram, o que compensou o recuo em ações ligadas a commodities.

*Com informações da Dow Jones Newswires


Correção: Bolsas de NY fecham em alta, com expectativas por eleições e CPI

ATT., srs. clientes, o texto enviado anteriormente continha um erro. Os números de fechamento do S&P 500 estavam errados. Segue versão corrigida:

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta segunda-feira, 7, na véspera da eleição de meio da mandato nos Estados Unidos. Na ocasião, é esperado que os democratas percam o controle do Congresso, o que pode limitar as ações do presidente Joe Biden até o final de seu mandato. O cenário é visto com algum otimismo por investidores, já que pode frear gastos fiscais, um dos grandes temores quanto ao atual governo, inclusive pelos impactos inflacionários. Neste ponto, a semana conta ainda com a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) americano de outubro na próxima quinta-feira.

No fechamento, o Dow Jones subiu 1,31%, aos 32.829,18 pontos, o S&P 500 ganhou 0,97%, aos 3.807,13 pontos, e o Nasdaq teve alta de 0,85%, aos 10.564,52 pontos.

Para Edward Moya, analista da Oanda, as ações subiram enquanto Wall Street aguarda as eleições de meio de mandato, que podem encerrar a onda azul de. “As eleições podem movimentar o mercado se virmos uma surpresa democrata ou se os republicanos dominarem”, avalia. Pesquisa da PredictIt vê os republicanos com 90% de chance de reconquistarem a Câmara, enquanto a FiveThirtyEight estima 80%. Já no Senado, essas probabilidades são de 75% e 54%, respectivamente.

“O estado angustiante da economia e o baixo índice de aprovação de Biden devem proporcionar uma vitória esmagadora para os republicanos”, diz o Rabobank, que prevê os democratas conquistando 75 cadeiras na Câmara e 11 no Senado. “Isso daria aos republicanos maiorias sólidas na Câmara e no Senado”, avalia. Moya aponta que parece altamente provável que os republicanos ganhem uma das câmaras nesta semana. “Mesmo que os republicanos ganhem tanto na Câmara quanto no Senado, a reação otimista para ativos de risco pode durar pouco”, pondera. Desta forma, a publicação do CPI deve ganhar maior relevância nos próximos dias, uma vez que provavelmente indicará os próximos passos do aperto monetário do Federal Reserve (Fed).

Enquanto isso, de acordo com o Market Watch, uma equipe de analistas de ações do Goldman Sachs cortou suas expectativas de crescimento dos lucros do S&P 500 até 2024, citando uma infinidade de ventos contrários que provavelmente continuarão a pesar nas margens de lucro das empresas. Se a economia dos EUA entrar em recessão, esperamos que lucro por ação no S&P 500 caia 11%”, escreveram o estrategista de capital David Kostin Kostin e sua equipe.


Bolsas de NY fecham em alta, com expectativas por eleições e publicação do CPI

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta segunda-feira, 7, na véspera da eleição de meio da mandato nos Estados Unidos. Na ocasião, é esperado que os democratas percam o controle do Congresso, o que pode limitar as ações do presidente Joe Biden até o final de seu mandato. O cenário é visto com algum otimismo por investidores, já que pode frear gastos fiscais, um dos grandes temores quanto ao atual governo, inclusive pelos impactos inflacionários. Neste ponto, a semana conta ainda com a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) americano de outubro na próxima quinta-feira.

No fechamento, o Dow Jones subiu 1,31%, aos 32.829,18 pontos, o S&P 500 ganhou 1,31%, aos 32.829,18 pontos, e o Nasdaq teve alta de 0,85%, aos 10.564,52 pontos.

Para Edward Moya, analista da Oanda, as ações subiram enquanto Wall Street aguarda as eleições de meio de mandato, que podem encerrar a onda azul de. “As eleições podem movimentar o mercado se virmos uma surpresa democrata ou se os republicanos dominarem”, avalia. Pesquisa da PredictIt vê os republicanos com 90% de chance de reconquistarem a Câmara, enquanto a FiveThirtyEight estima 80%. Já no Senado, essas probabilidades são de 75% e 54%, respectivamente.

“O estado angustiante da economia e o baixo índice de aprovação de Biden devem proporcionar uma vitória esmagadora para os republicanos”, diz o Rabobank, que prevê os democratas conquistando 75 cadeiras na Câmara e 11 no Senado. “Isso daria aos republicanos maiorias sólidas na Câmara e no Senado”, avalia. Moya aponta que parece altamente provável que os republicanos ganhem uma das câmaras nesta semana. “Mesmo que os republicanos ganhem tanto na Câmara quanto no Senado, a reação otimista para ativos de risco pode durar pouco”, pondera. Desta forma, a publicação do CPI deve ganhar maior relevância nos próximos dias, uma vez que provavelmente indicará os próximos passos do aperto monetário do Federal Reserve (Fed).

Enquanto isso, de acordo com o Market Watch, uma equipe de analistas de ações do Goldman Sachs cortou suas expectativas de crescimento dos lucros do S&P 500 até 2024, citando uma infinidade de ventos contrários que provavelmente continuarão a pesar nas margens de lucro das empresas. Se a economia dos EUA entrar em recessão, esperamos que lucro por ação no S&P 500 caia 11%”, escreveram o estrategista de capital David Kostin Kostin e sua equipe.


Bolsas da Europa fecham mistas, com dados da China e cautela com agenda americana

As bolsas da Europa fecharam sem direcionamento único, após terem ganhado impulso nas primeiras horas do pregão. Dados da balança comercial da China, que trouxe resultados mais fracos que o esperado, e a cautela com a agenda financeira americana estiveram no radar.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,32%, a 418,30 pontos, às 13h33 (de Brasília). Na contramão, o FTSE100, de Londres, caiu 0,48%, a 7.299,99 pontos. Segundo análise da CMC Markets, a bolsa foi afetada devido a uma queda no setor de saúde, após a GSK publicar resultados negativos de seu teste de câncer. A empresa fechou nesta segunda em queda de 4.47%.

Na China, dados oficiais do país indica que as exportações caíram inesperadamente em outubro, arrastadas pelo enfraquecimento da demanda global. Além disso, a CMC Markets destaca ainda que os mercados estão cautelosos com a eleição de meio de mandato dos Estados Unidos, que ocorre na terça-feira, e a publicação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nesta quinta-feira, dado que deverá direcionar a política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Nesta segunda, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, falou sobre a possível adoção de um euro digital, deixando de fora a política monetária, mas na última sexta-feira, 4, ela destacou que o BCE seguirá firme no combate à inflação. Já o membro da instituição François Villeroy de Galhau advertiu que o BCE seguirá elevando os juros enquanto a inflação seguir avançando na zona do euro.

A bolsa DAX, em Frankfurt, fechou com alta de 0,55% a 13.533,52 pontos. Nesta segunda, o instituto de estatísticas do país, Destatis, anunciou que a produção industrial da Alemanha cresceu 0,6% em setembro em comparação com agosto, quando a previsão de analistas era de 0,1%. Entretanto, segundo análise do Commerzbank, a indústria deverá piorar nos próximos meses, em que a maioria dos setores ainda é apoiada por encomendas já feitas e os setores em energia seguem reduzindo a produção, diante da crise energética de Europa.

O CAC 40, de Paris fechou estável, a 6.416,61 pontos, enquanto em Lisboa, o PSI 20 subiu 0,53%, a 5.765,47 pontos. Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,90%, a 23.493,00 pontos, enquanto o IBEX 35 subiu 0,25%, a 7.962,30 pontos.


Bolsas da Ásia fecham em alta; ações de tecnologia sobem em Hong Kong e Seul

Os mercados acionários da Ásia tiveram pregão positivo, nesta segunda-feira. O mercado japonês mostrou mais força, mas Xangai também subiu, ainda em meio a especulações sobre os próximos passos na política da China contra a covid-19.

Na China, a Bolsa de Xangai fechou em alta de 0,23%, em 3.077,82 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 0,38%, a 2.027,86 pontos.

O movimento em geral positivo nas praças chinesas começou em alguns dias da semana passada, em meio a especulações sobre a reabertura da economia local, mesmo que o governo já tenha rechaçado essas versões. Para o ANZ, autoridades da China não devem mudar de repente a política para conter a covid-19, mas optar por qualquer transição de modo gradual. Nesta segunda, ações de energia e varejo estiveram entre os destaques. Investidores também avaliaram números da balança comercial chinesa em outubro, abaixo do esperado por analistas.

Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei fechou em alta de 1,21%, em 27.527,64 pontos. Ações de eletrônicos e de empresas ligadas ao comércio se destacaram, após o relatório mensal de empregos (payroll) dos Estados Unidos, na sexta-feira, manter expectativas em parte do mercado de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pode desacelerar o ritmo do aperto monetário. Sumitomo subiu 4,8% e Tokyo Electron avançou 3,8%. Já Teijin recuou 9,3%, após cortar previsão para lucro no ano fiscal.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou ganho de 2,69%, a 16.595,91 pontos. Os ganhos chegaram a ser de 4% no mercado local, com o setor de tecnologia exibindo força.

Na Coreia do Sul, o mesmo setor de tecnologia também se saiu bem, na Bolsa de Seul. O índice Kospi fechou em alta de 0,99%, em 2.371,79 pontos. Siderúrgicas e montadoras igualmente subiram, com Posco Holdings, avançando 8,0% e Hyuandai Motor, 4,0%.

Em Taiwan, o índice Taiex subiu 1,51%, a 13.223,73 pontos.

Oceania

Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 fechou com ganho de 0,60%, em 6.933,70 pontos, na Bolsa de Sydney. Ações ligadas a commodities mostraram força, o que compensou a fraqueza do setor financeiro.

Woodside subiu 2,6%, enquanto Westpac teve baixa de 3,9%, após o banco publicar resultados e cortar uma meta anterior para redução de custos, citando o impacto da inflação. Também entre os bancos, ANZ caiu 4,6%.

*Com informações da Dow Jones Newswires