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Investimentos para médicos: 3 erros financeiros para evitar

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“Estamos acostumados a cuidar dos outros e não da gente”, disse um neurocirurgião, à Exame em 2017. Até então, o profissional não sabia que era possível comprar um carro ou uma casa sem “se matar de trabalhar”.

Apesar dos altos salários, médicos costuma escorregar quando o assunto é planejamento financeiro. O que falta não é saber como ganhar dinheiro, mas como investi-lo com sabedoria.

Para isso, você precisa entender quais são os investimentos mais adequados de acordo com seus objetivos. Que são únicos.

Para te ajudar nesse momento, temos um e-book completo para médicos que querem começar a investir, mas não sabem por onde começar.

Nele, você aprenderá o que considerar antes de investir seu capital e as melhores oportunidades de investimento no cenário atual.

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No Brasil, médicos costumam ganhar altos salários após a formatura, mas, sem educação e planejamento financeiro (consequência da agenda cheia e vida corrida), os profissionais da saúde costumam entrar em 3 ciladas financeiras muito comuns que geram:

  • Aumento das dívidas e/ou descontrole financeiro, desencadeando problemas na saúde como stress, depressão, ansiedade e outros distúrbios;
  • Prejuízos às suas relações sociais;
  • Afetam os lucros das suas clínicas próprias.

Por isso, neste artigo, falaremos de 3 erros muito comuns para evitar quando se tratar de investimentos:

  1. Gastar tudo que ganha

Se seu padrão for gastar tudo o que ganha, o mais provável é que um aumento de dinheiro disponível apenas resulte em um aumento de despesa.

Muitos médicos começam a dar plantões e ganhar dinheiro, mas acabam gastando mais do que devem e aumentam o padrão de vida sem planejamento. O médico que começa a levar uma vida de alto padrão e se torna completamente escravo dela.

O problema é que se sua única fonte de renda é o contracheque. Seu modo de vida depende totalmente do empregador.

  1. Não sabe a diferença entre ativos e passivos

Passivos são bens que geram despesas. Ativos são bens que te geram renda.

Como falamos no primeiro item, um erro muito comum pensar que a solução para o endividamento ou para o fim do descontrole financeiro é ganhar mais dinheiro.

Acontece que mais dinheiro nem sempre resolve o problema, na verdade, pode até aumentá-lo.

Em consequência do aumento de suas rendas, muitos médicos resolvem comprar a casa de seus sonhos, se comprometendo com financiamentos e pagando fortunas em impostos todos os anos.

Então, eles compram um carro novo, novos móveis e novos eletrodomésticos para montar o novo lar. Todos esses bens geram despesas e nenhum gera receita. Ou seja, todos esses bens são passivos.

Conseguiu compreender a diferença? Agora é hora de concentrar seus esforços na compra de ativos (tesouro direto, fundos de investimento, ações, fundos imobiliários etc.). Essa é a melhor maneira de dar o primeiro passo para se tornar verdadeiramente rico.

  1. Investir na poupança

Se até agora você tem mantido esse dinheiro na poupança (ou pretende colocar lá), saiba que quem investiu nessa modalidade, está perdendo poder aquisitivo há mais de 1 ano e meio, segundo o G1.

Como se não bastasse, a poupança também é considerada o pior investimento da década.

Investimentos para médicos: onde investir?

Talvez você não acredite ou está se perguntando se é realmente possível aumentar seu patrimônio e ter uma vida mais confortável por meio dos investimentos, mas saiba que é perfeitamente possível.

Com a taxa Selic nas alturas é normal que a classe de ativos em Renda Fixa fique mais atrativa, passando a oferecer aos investidores retornos próximos a 1% ao mês.

Oportunidades como essa foram vistos pela última vez há mais de cinco anos, quando a Selic chegou a alcançar 14,25% ao ano.

Vejas quais as melhores rentabilidades em renda-fixa.

Títulos pré-fixados

Os títulos pré-fixados  prevê o percentual de juros que serão aplicados no resgate, sem alterações ao longo do tempo. Logo, ao fazer a aplicação, o investidor já consegue calcular qual será o seu retorno.

Títulos pós-fixados

Já os títulos pós-fixados são atrelados a um índice, como a Selic ou o CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Desse modo, apesar de entender como será feito o cálculo do rendimento, não é possível saber antecipadamente o valor, pois o índice pode variar ao longo do tempo.

Títulos híbridos

Por fim, os títulos híbridos combinam as características dos dois anteriores. Ou seja, eles indicam um índice de correção e um percentual adicional. É bastante comum o uso do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) mais uma taxa fixa.

Além disso, o Ibovespa está na pior marca em mais de três anos, um patamar que não se via desde a grande queda no começo da pandemia. Isso significa uma excelente oportunidade de compra para o longo prazo.

Nessa modalidade, há duas possibilidades de lucrar: recebendo proventos de empresas das quais você é sócio ou vendendo seus papéis depois que eles se valorizam.

 

 

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