Numa perspectiva biomédica, o estresse é visto como um conjunto de alterações físicas e químicas do organismo, desencadeadas pelo cérebro para tornar o indivíduo mais apto a enfrentar uma situação nova que exija adaptação.
No mercado financeiro, principalmente no mercado acionário, pode ser chamado de volatilidade, ou seja, altas e baixas constantes na bolsa.
Por outro lado, a renda fixa está associada à segurança e à estabilidade, apesar de ter algumas variáveis de risco ao investidor. Essa classe de ativos requer algumas estratégias para tirar vantagem do estresse do mercado até as eleições de 2022.
Além das turbulências no plano eleitoral, o Brasil e o mundo lidam com a inflação elevada. O combate às altas dos preços já fez os juros subirem por aqui e os Bancos Centrais de resto do mundo sinalizam que vão fazer o mesmo nos próximos meses.
Em um momento em que as previsões são de aumento da Selic para controle da inflação, os títulos pós-fixados tendem a aproveitar a curva ascendente dos juros dos próximos meses, por exemplo.
Existem produtos que já estão com taxas pré-fixadas altas, na casa de 10% ao ano, assim como há uma tendência de que o mercado estará volátil, como já está, até outubro de 2022.
As decisões dos investidores deverão ser reavaliadas com base no cenário político e econômico no período. Dependendo de quem for o candidato à frente nas pesquisas e da reação do mercado, essa curva de juros poderá cair. Confira, abaixo, o beabá dos investimentos em tempos de incertezas:
Perfil | Aplicações na Bolsa estão sujeitas a oscilações. Caso o investidor tenha dificuldade para lidar com isso, o ideal é iniciar aplicando uma parte menor do capital disponível.
Objetivos | Ter clareza sobre como o dinheiro será usado ajuda a definir o tipo de aplicação e o prazo do investimento.
Prioridade | Após pagar as contas básicas do mês, o investimento tem que ocupar o segundo lugar na fila de prioridades. O lazer fica por último.
Momento da economia | A aposta em juros pós-fixados tende a ser mais vantajosa em períodos de inflação acelerada, como o atual.
Ações | Aplicar em ações requer mais conhecimento sobre a situação econômica das corporações. Fundos compostos por papéis de empresas tradicionais trazem maior segurança em momentos instáveis.
Diversificação | Mesclar opções de renda fixa e variável e em diferentes ativos, inclusive no exterior, permite que perdas em alguns segmentos sejam compensadas por ganhos em outros.
Proteção | Em tempos de incerteza, o objetivo prioritário do investimento é a proteção do patrimônio e manutenção do poder de compra. Aplicações concentradas, mesmo que tenham rendimento momentaneamente elevado, podem acarretar prejuízo.