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Como investir 100 mil reais? Descubra!

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Quem tem 100 mil reais e quer fazer alocações no mercado financeiro costuma se perguntar como investir esse valor. Entender como tomar as decisões mais adequadas para você é fundamental para atingir seus objetivos.

Para isso, é preciso conhecer o que se deve considerar antes do investimento, além das principais alternativas do mercado. Dessa maneira, será mais fácil montar uma carteira pautada em boas decisões.

Para ajudar nesse momento, a seguir você aprenderá o que considerar antes de investir seu capital e as principais possibilidades de investimento nesse cenário. Acompanhe!

O que considerar antes de investir o dinheiro?

Para tomar boas decisões de investimento, você deve ponderar alguns fatores na hora de delimitar as alternativas mais adequadas para sua carteira de investimentos.

Conheça os principais:

Perfil de investidor

O primeiro ponto a se considerar antes de investir é o seu perfil de investidor. Ele considera a sua tolerância aos riscos atrelados aos investimentos, além da situação financeira e conhecimento de mercado.

Para isso, o perfil de investidor conta com três classificações: conservador, moderado e arrojado. Elas indicam da menor para a maior tolerância aos riscos, ajudando você a não se expor mais do que o desejado.

  •  Conservador: preza por segurança, não importando se na escolha do investimento ele terá menos lucratividade. s investimentos de renda fixa são os mais indicados;
  •   Moderado: Esse perfil tem consegue tolerar um pouco mais o risco, mas preza pela segurança do seu patrimônio;e
  • Arrojado ou agressivo:  Gosta de investir em ativos que lhe rendem mais rentabilidade, esse perfil costuma alocar seus investimentos em renda variável.

Objetivos

Outro fator que deve ser considerado são os objetivos financeiros. Dessa forma, é muito importante delimitar o que você deseja alcançar com os aportes realizados.

Os objetivos costumam ser definidos em curto, médio e longo prazo. Assim, cada aporte pode ser pautado considerando essa questão. As metas têm caráter pessoal, então você deve conhecer os seus sonhos.

Reserva de emergência

Também é importante ter uma reserva de emergência. Ela tem como objetivo garantir suporte em caso de imprevistos financeiros. Logo, é possível evitar o endividamento ou resgates antecipados dos investimentos — que podem trazer prejuízos.

O ideal é que a reserva tenha o valor equivalente a 6 meses do seu custo de vida. Dessa maneira, você terá mais tranquilidade para tomar decisões sobre o orçamento e os investimentos.

Diversificação

Por fim, a diversificação da carteira é outro ponto importante, porque permite diluir os riscos atrelados aos investimentos e, até mesmo, potencializar o retorno. A ideia é se expor a diferentes tipos de investimentos e setores, evitando que o capital seja atrelado a apenas uma variável.

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Quais são as principais alternativas de investimento?

Depois de saber o que deve ser considerado antes de investir, é preciso conhecer as alternativas do mercado. A seguir você entenderá como funcionam as principais opções e suas finalidades e poderá definir como investir 100 mil reais. Mas, é claro que cada investidor possui um perfil distinto. Na verdade, vale frisar que a composição do portfolio de investimentos deve ser feita junto ao assessor especialista.

Confira agora, algumas sugestões complementares. Mas, antes, converse com o seu assessor de investimentos que certamente vai adequar os produtos financeiros à sua realidade, objetivos e perfil de investidor.

Títulos do Tesouro

Os títulos do Tesouro são investimentos de renda fixa, então a rentabilidade é previsível e há mais segurança contra riscos. Portanto, costumam fazer sentido para quem tem um perfil conservador ou para a parcela de segurança dos outros perfis.

Esses títulos são negociados pelo Tesouro Direto, a plataforma oficial do Governo. Nela, o investidor encontrará todas as opções e suas regras de funcionamento, como rentabilidade e prazo de vencimento. Assim, elas podem atender a diversos objetivos.

Quem pretende montar uma reserva de emergência, por exemplo, pode escolher alternativas com liquidez diária e que não se expõe à marcação a mercado, como o Tesouro Selic.

Já para quem tem objetivos de longo prazo, os títulos IPCA+ ou prefixados podem ser mais adequados. Também é possível potencializar a renda passiva escolhendo títulos com pagamento de cupons semestrais.

Fundos de investimento

Os fundos de investimentos são formas de investir coletivamente. Com eles, os interessados adquirem cotas e participam dos resultados obtidos pelo gestor, responsável pela movimentação dos ativos.

Eles podem ser de renda fixa ou variável e cada um compõe sua carteira conforme estratégias específicas. Os fundos de investimentos imobiliários (FII), por exemplo, possuem um portfólio com ativos e títulos do mercado de imóveis.

Um diferencial dos FIIs é a possibilidade de receber dividendos frequentes. Assim, além de obter ganhos com a valorização das cotas, também há uma renda passiva.

Mais uma alternativa de fundos são os ETFs, ou fundos de índice. Eles compõem a carteira visando replicar um índice financeiro, como o Ibovespa ou o S&P 500. Logo, possuem uma gestão passiva e acompanham o indicador escolhido, que pode ser de diversos setores.

Ações

Quando se fala em renda variável, as ações são, provavelmente, os ativos mais lembrados. Negociadas na bolsa de valores, elas representam uma fração do capital social de uma empresa listada. Dessa forma, quem adquire um papel, torna-se um sócio dessa companhia.

Com isso, o acionista tem direito a participar dos resultados obtidos pelo negócio. Quando há aumento do valor de mercado, o preço da ação sobe. Por outro lado, em resultados negativos, há desvalorização.

As ações também pagam dividendos, que são a distribuição de parcela do lucro obtido no período aos acionistas. Dessa maneira, o investidor pode ter uma renda passiva, conforme os resultados.

Como essa alternativa é mais arriscada e com menos previsibilidade, os conservadores podem não se sentir confortáveis com ela. Contudo, isso não significa que eles não devem considerar esse investimento, pois é possível fazer um manejo de riscos e alocar menos capital nessa opção.

BDRs

Os BDRs (brazilian depositary receipts) são uma forma de investir em alternativas do exterior aqui mesmo no Brasil. Eles funcionam como certificados lastreados em ativos estrangeiros, tendo seu valor atrelados a eles.

Para isso, há uma instituição depositária, que fica responsável pela compra e garantia dos BDRs. Na prática, os certificados oscilam junto com os ativos a que estão lastreados, trazendo exposição ao mercado internacional.

Desse modo, eles podem promover proteção cambial, pois é preciso considerar também a cotação de outras moedas e a paridade com o real — que influencia na rentabilidade.

Previdência Privada

Os fundos de Previdência Privada são modalidades voltadas para o longo prazo, e muitas vezes utilizados para complementar ou compor a aposentadoria. Portanto, a alternativa pode ser adequada para quem deseja ter uma renda passiva em longo prazo.

Ela funciona em duas etapas: na primeira, você realiza contribuições ao fundo. Na segunda, é possível usufruir dos valores por meio de um resgate único ou como renda mensal, temporária ou vitalícia.

Vale saber que existem diferentes tipos de plano de Previdência, que afetam regras de tributação, resgate e riscos. Então é preciso analisar as opções do mercado e as condições de contrato.

Agora você já sabe como investir 100 mil reais! Como percebeu, é fundamental considerar alguns fatores antes de realizar os aportes e escolher alternativas adequadas a eles. Uma boa dica nesse momento é contar com o auxílio de uma assessoria de investimentos.

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